Não patrocine massacres. Boicote produtos israelenses.

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domingo, 9 de agosto de 2009

Sugestão de amigo para quem ainda acha que os refugiados palestinos estão bem no Brasil

Tente sentir, por um minuto, a situação do povo palestino que tem de fugir da sua terra, expulso pela força de tiros e bombardeios aéreos, depois de ver familiares e amigos seus serem covardemente trucidados pelo exército extremamente sanguinário de Israel.

Uma vez em fuga (alguns apenas com a roupa do corpo), tenta atravessar a fronteira de um país vizinho, que geralmente, naquela região, fica no meio do deserto, e alguns desses países vizinhos lhe impede a passagem.

Não podendo voltar para não ver assassinados os que restaram vivos de sua família e amigos, estaciona ali e passa a viver por anos, da ajuda humanitária da ONU, suportando temperaturas de mais de cinquenta graus durante o dia e abaixo de zero a noite, sob tendas de dez metros quadrados, sob constante ameaça das monstruosas tempestades de areia, cobras e escorpiões do deserto.

Quando o Brasil o resolve acolher, lhe diz ter toda uma estrutura montada que vai lhe permitir reconstruir a vida.

Depois de desembarcados no Brasil, os dias vão passando, a estrutura prometida não funciona, não sai do papel, conforme prometida. Tentam subsistir por conta própria, com a diferença de que nós, pelo menos, falamos português e ele, o árabe.

Sem a estrutura prometida e um auxilio financeiro insuficiente, no dia a dia, aqui, sua opção mais lógica e priorizar a subsistência em detrimento de frequentar as inadequadas e escassas aulas de português e sofre com a impossibilidade de se comunicar para conseguir um emprego, para comprar algo numa loja, para um atendimento médico e o que antes era uma esperança de vida transforma-se em morte, como de fato se transformou por duas vezes, nesses 22 meses que estão em Mogi e alguns estão doentes e, repito: sem assistência médica. - A estrutura prometida não previu que eles precisariam de tradutores?

Sofre por ter de carregar o estigma de refugiado, sofre com a rejeição de muitos da sociedade local que não conhecem sua história, ou conhece apenas a versão apresentada pelos covardes invasores da sua terra, e por isso o rejeita. Sofre com a rejeição (ainda que velada) de um povo que não conhece seu idioma, sua religião, sua cultura totalmente diferentes da nossa.

Depois, descobre que se tornou refém, durante dez anos proibido de sair do Brasil, no caso de não ser possível se adaptar na nossa sociedade, o que normalmente acontece quando um refugiado de lingua árabe é enviado para um país de lingua latina.

Essa é a saga do povo palestino, a maior etnia de refugiados do mundo, a maior catástrofe humanitária da história, causada pela bestialidade humana. E quem os procurar conhecer, verá que são pessoas respeitosas, gentis e amigas verdadeiras.

Minha sugestão a todos que não conhecem a verdadeira história da catástrofe que vive o povo palestino é que procurem conhecer os refugiados, ouça sua versão para não ficar apenas com a versão dos seus algozes.

Vocês terão nos palestinos os melhores amigos de suas vidas.

sábado, 1 de agosto de 2009

Mogi News publica com coerência a situação dos refugiados


"é muito fácil entoar uma lição de moral sentado num gabinete luxuoso e com ar condicionado de Brasília, enquanto pessoas traumatizadas por guerras e perseguições de todos os tipos enfrentam, como podem, a dificuldade de hábitos , língua e clima diferentes daqueles da terra de origem"


Após a morte da Sr. Nusha, não foi possível mais fingir que nada está acontecendo na cidade. Mogi das Cruzes é considerada por muitas pessoas com uma cidade de 'coronéis', uma província dominada por poucos, com duas empresas de transporte que cobram uma das passagens mais altas do Brasil ( R$ 2,50 para andar de Onibus, às vezes, nem cinco minutos), e claro, com uma imprensa defensora da elite local. No entanto, pra surpresa de todos, o jornal Mogi News vem publicando uma série de reportagens sobre a situação dos refrugiados, de uma maneira honesta, inclusive com uma matéria de capa.
No dia 30/07/09, o Mogi News publicou o direito de resposta a Luís Fernando Godinho, oficial de uma informação pública do ACNUR Brasil, que ausou o jornal de "não apenas divulgar informações incorretas como também ignorar as mais elementares práticas do bom jornalismo", além de negar que os palestinos não estavam sendo assistidos pela entidade, Godinho falou que "as assistentes sociais da Cáritas foram informadas sobre a internação da Sr. Nusha, no dia 27/07 e que a oferta de acompanhamento naquele dia foi desconsiderada por seus familiares". Mentira. Como não sabem falar português, jamais recusariam ajuda, tanto que pessoas ligadas ao Comitê largaram o que estavam fazendo para acompanhar a situação e intermediar a conversa entre os familiares de Nusha e os médicos.
A redação do jornal combateu às críticas de Godinho, de maneira contundente dizendo que é estranho que um oficial de informação de uma entidade internacional acuse o jornal, mesmo após o jornal ter publicado de maneira integral "sua resposta superficial e distante da dura realidade em que vivem os refugiados, que lutam em Mogi das Cruzes contra todas as dificuldades e diante do descaso do ACNUR". A redação do jornal completa sua crítica dizendo que "é muito fácil entoar uma lição de moral sentado num gabinete luxuoso e com ar condicionado de Brasília, enquanto pessoas traumatizadas por guerras e perseguições de todos os tipos enfrentam, como podem, a dificuldade de hábitos , língua e clima diferentes daqueles da terra de origem".
Acompanhe as matérias, em ordem cronológica nos links abaixo:

http://www.moginews.com.br/materia.aspx?id=38405

http://www.moginews.com.br/materia.aspx?id=38494

http://www.moginews.com.br/materia.aspx?id=38582

http://www.moginews.com.br/materia.aspx?id=38585

http://www.moginews.com.br/materia.aspx?id=38726

Anomalia Caótica

terça-feira, 28 de julho de 2009

LUTO


Sr. Palestina morre de pneumonia na Santa Casa de Mogi das Cruzes - SP

O descaso para com os palestinos que estão no Brasil, sobretudo em Mogi das Cruzes - SP, só poderia culminar em uma coisa: a morte.
Foi exatamente isso que ocorreu com a Sr. Nusha, mãe de Hossan, palestino que veio como refugiado em 2007 com mais 107 concidadãos para o Brasil, sendo que cerca de 55 vieram morar em Mogi das Cruzes, com promessas de emprego, moradia, aula de português e, sobretudo, condições dignas de vida; ledo engodo!
A Sr. Nusha estava em Mogi das Cruzes há mais ou menos três meses, viera trazer, juntamente com a irmã Haisha, o menino Aihan, filho de Hossan e tinha um estado de saúde debilitado já.
Em outra ocasião, outra palestina a Sr. Huda perdeu o bebê no 5º mês de gestação e teve o útero retirado, tudo por causa do descaso por parte das autoridades e do Cáritas (entidade financiada pela ONU para assegurar a permanência dos palestinos). Até mesmo uma simples acessoria para tirar um documento, abrir uma conta... o cáritas não apóia, muito menos dar aulas de português, arrumar emprego...como prometido.
Por conta disso os palestinos de Mogi junto com pessoas ligadas a movimentos sociais e/ou sensíveis a causa estão formando um Comitê para reivindicar o que é direito e punir os responsáveis por todo sofrimento. Este caso não ficará impune!

sábado, 4 de julho de 2009

DEMOLIR A PRÓPRIA CASA OU PAGAR POR ISSO, A OPÇÃO QUE ISRAEL DEIXA AOS PALESTINOS


DEMOLIR A PRÓPRIA CASA OU PAGAR POR ISSO, A OPÇÃO QUE ISRAEL DEIXA AOS PALESTINOS. Gara 23/06/2009. Rebelión 24/06/2009.

"Vocês querem que aceitemos a destruição da nossa casa e que, além do mais, paguemos por isso?". Fátima Ghosheh está indignada. Obrigada a destruir a própria casa no setor leste de Jerusalém, além disso, tem que pagar pela demolição. "Chegaram às sete da manhã para demolir", conta esta mãe de quatro filhos. "Disseram-nos que eles mesmos preferiam fazê-lo porque queriam que os pagássemos", acrescenta.
Segundo explica, a prefeitura deu a opção deles próprios derrubarem a casa ou pagar 100.000 shekels (18.250 euros) pela demolição.
Muitas famílias palestinas da Cidade Velha de Jerusalém, sob ocupação israelense, têm recebido ordens semelhantes da prefeitura pelo fato de suas casas terem sido construídas ou reformadas "sem autorização". Na verdade, "apresentamos uma solicitação para a obra. O problema é que negam sistematicamente os alvarás aos palestinos".
"As construções sem alvará são ilegais", trata de justificar a prefeitura de Jerusalém. A ONU afirma que, no setor leste de Jerusalém, foram expedidas 1.500 ordens de demolição de casas palestinas. Segundo o porta-voz do prefeito Nir Barkat, eleito em novembro de 2008, estas ordens não "não são dirigidas somente aos palestinos, mas a todos os moradores, de forma igualitária".
"Mas é óbvio que há discriminação!", responde Meir Margalit, do Comitê Israelense contra a Destruição de Casas. "Há uma discriminação clara e sistemática por parte das autoridades políticas israelenses", exclama com indignação. Teoricamente, os parâmetros para distribuir os alvarás de construção são os mesmos para todos. Contudo, a prática revela que há um plano para expandir o território [israelense] pelo qual os alvarás de edificação na chamada "área verde" são sistematicamente rechaçados. A maior parte do setor leste de Jerusalém encontra-se nesta área, da qual está excluída a região oeste da cidade, sublinha Margalit.
Se isso não bastasse, Israel está vendendo propriedades de refugiados palestinos que se viram forçados a abandonarem suas casas na Nakba [Catástrofe], conforme denunciou Adalah, uma ONG que defende os direitos dos palestinos nos territórios de 1948, e que qualificou esta medida como "o último ataque contra os direitos de propriedades dos refugiados palestinos". A venda destas propriedades contraria a legislação israelense e internacional.

terça-feira, 30 de junho de 2009

“Al Nakba (A Catásfrofe)”


Entrevistas com Rawan Damen, produtora e diretora da TV Al Jazeera, fala sobre a história da Palestina e o “Al Nakba (A Catásfrofe)” documentário que retrata a opressão sionista desde o ano de 1700.

Realização: Branca Nunes, Rudá K. Andrade e Sylvio do Amaral Rocha.

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5

sábado, 20 de junho de 2009

Dia 20 de junho – Dia Mundial do Refugiado. Nada a comemorar. Tudo a lamentar e denunciar.


Imagine que você é alguém que viu membros da sua família e amigos serem trucidados por bombas e tiros e teve que fugir deixando tudo para trás tentando às pressas salvar o que for possível. Imagine que para todo lugar, onde você vá, na tentativa de se proteger encontre pessoas armadas que te odeiam pelo único motivo de você ter nascido numa terra que eles ambicionam, e por isso querem te matar e aos seus. Imagine que você é uma pessoa pacífica, que condena a violência, as armas, o ódio e o que você mais quer é ver as pessoas vivendo solidariamente e em paz e mesmo assim, você, sua família e seus amigos que pensam como você são caçados como bichos. Imagine que o único lugar que lhe sobrou para alojar o que sobrou da sua família e amigos é um deserto, sob tendas de lona de 10 metros quadrados, em meio a cobras, escorpiões, tempestades de areia, temperaturas extremas para cima durante o dia e para baixo durante a noite e nesse lugar você será obrigado a viver por tempo indefinido, contando apenas com a sorte para que os que querem lhe ver morto não lhe encontrem antes do que alguém que lhe queira ajudar. Agora imagine que após anos nessa agonia da espera, alguém chegue lhe prometendo ajuda, lhe prometendo levar para outro país, distante e seguro de toda a violência que há em sua terra, longe das pessoas que querem te matar, um lugar muito bom de se viver, lhe prometendo, documentos, emprego, oportunidades para reconstruir sua vida, assistência médica e odontológica, aulas do idioma da nova terra que lhe está sendo oferecida. Agora, imagine que depois de toda a tragédia do passado de sua vida e do “paraíso” prometido, nesse “paraíso” você se depara com miséria e todo tipo de dificuldade, sem que todas aquelas promessas de uma nova vida, digna, sejam cumpridas, sejam reais e então, você cai na real de que, aqueles que a prometeram, apenas usaram da sua necessidade extrema, da sua ansiedade, do seu maior sonho, da sua esperança de uma vida melhor, para tirarem proveito próprio, uma oportunidade de ascensão política, talvez.

Essa é a situação em que se encontram hoje os palestinos que foram trazidos como refugiados para o Brasil em setembro e outubro de 2007, sendo 57 para Mogi das Cruzes, de um total de 108. Foram trazidos, sem ter a oportunidade de escolher. Aos que se recusavam a vir porque já previam as dificuldades de adaptação, era dito de forma ameaçadora que então eles seriam entregues ao exército da coalisão norte americana ou às milícias que os queriam ver mortos. Chegando aqui, foram separados em localidades distantes, os que não foram trazidos para Mogi foram levados para o Rio Grande do Sul e Paraná. Todos eles falam a lingua inglesa, além da língua árabe, mas não foram levados para algum país de língua inglesa, mas sim para um país de língua portuguesa, e a ajuda prometida não passaram de promessas.

Neste dia 20 de junho, dia dedicado a lembrar os refugiados, minha maneira de homenagear os refugiados palestinos, com quem tenho convivido e visto o quanto são amáveis, agradecidos, amigos e também vulneráveis, é contando essa verdade que não é dita, não é divulgada.

Que a ACNUR, o governo brasileiro e o Cáritas cumpram, com urgência, com suas promessas de lhes dar todas as condições para que possam reconstruir suas vidas, já que aceitaram recebê-los aqui. Os próximos três meses serão cruciais para eles, visto que termina o prazo de dois anos da ajuda de custo irrisória paga pela ACNUR, através do Cáritas Diocesana.

Mauro Rodrigues de Aguiar
Coletivo Libertário Trinca
P.S.: Não sou palestino, sou um brasileiro que tem acompanhado as dificuldades dos palestinos refugiados em Mogi das Cruzes e as mazelas do Cáritas Diocesana.

sábado, 13 de junho de 2009

Uma Nova visão de mundo



Era uma mulher cega Era uma mulher negra Era uma mulher de luta Dedos que tateavam coisas Mãos a tatear a casa Ouvidos atentos Sorriso cativante Voz pausada Rosto sofrido Mulher engajada Com sua habilidade em contar causos Rápido se passava o dia Era preciso alguém lembrar da cegueira Pois o visitante, logo se esquecia Tamanha sua capacidade, precisão, maestria Ao nos receber nada a mantinha calada Adorava contar seus sonhos lutas e estradas Uma das histórias que me chamavam a atenção Era de como criou um partido Que lhe partira o coração Ajudara fundar também uma paróquia Que não podia ter outro nome Partindo de seu confuso ideário Batizara Cristo-Operário Riamos a valer fazendo piadas sobre a burocracia e estruturas de poder No caminho depois destas conversas Ela sempre me levava a pensar que Há três tipos de cegos, Os que não podem, Os que ainda não aprenderam, E os que não querem enxergar Semeando lutas, colhendo amigos Sofrendo contradições (suas e da vida) Lutando, sangrando Curando as próprias feridas Assim se passara sua vida Uma mulher cega (era o que se dizia) Mas quem a conhecia, sabe que enxergava o mundo melhor que a maioria Lina fora notadamente Lutadora e ativista A seu modo combateu injustiças A meu ver fora em verdade (embora não o soubesse) Uma militante comunista


Fábio Che

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Poesia


Poesia feita pelo Sr. Mohammad, refugiado palestino que vive em Mogi. Ele oferece a todos que direta, ou indiretamente ajudou o povo palestino.



Filhos de Nakba – a história de um povo
Mohammad al Tamimi

Testemunhem, ó estrelas
Registrem, ó céus
Escrevam na história,
Escrevam-a pelo sangue:
Quem teve misericórdia de mim
Quem me consolou na tragédia.
É a Nakba de um povo
Que não experimentou
O sabor da felicidade

Sessenta anos sem abrigo,
Sem barraca ou lar.
Invejá-lo a uma caverna
Cavada pelos antigos!
Viveu nela com as cobras,
No seu corpo criou pestes
Sofreu muitas doenças
Sem médico nem remédio.
Viveu sem identidade,
Andando na escuridão

Fora, pela força o tiraram
E no ar livre o jogaram
Basta que Deus testemunhe,
A obra dos desprezíveis.

Presas caíram as unidades,
Sabra e Chatila foram mártires
Onde estão os habitantes,
Do acampamento de velhos e mulheres?
Milhares de mártires!
Eram desarmados e inocentes...

Pátria minha, como estás?
E meus filhos, e meu lar?
Meu pai, minha mãe,
Minha vida, meu viver?
Por ti minha alma redentora
E pela sua fidelidade, ninguém conta

Que o amor à minha terra encheu meu coração
E foi o remédio para a minha moléstia
Dela, a terra alumiou a verdade, e sua luz
Os berços dos profetas
Sua glória permanece e voltarão
E os amigos te visitarão
Até se morrermos,
Redenção a ti!
Somos dignos à redenção

Pela escuridão da noite andemos,
Sobre espinhos e pedregulhos
Caminhamos atravessando as fronteiras,
Insistindo em te encontrar
Quantos batalhadores, quantos lutadores
Sobre teu solo foram mártires
Símbolo do meu amor, ó minha pátria
Sejas o memorial eterno!

Maio de 2009


Nota - Nakba é a grande tragédia, da expulsão deles de sua terra;
Sabra e Chatila foram dois acampamentos de refugiados palestinos que foram
massacrados por grupos cristãos no Líbano em 1982, rendendo 3 mil mortos.

sábado, 23 de maio de 2009

Blog do Bourdoukan é removido


"O blog foi removido
Desculpe, o blog em blogdobourdoukan.blogspot.com foi removido. Esse endereço não está disponível para novos blogs"


Essa é a mensagem que aparece quando você tentar acessar o blog.

Georges Latif Bourdoukan nasceu em Miniara-Akkar (Líbano) em 1943 e veio para o Brasil com dez anos de idade. Começou a militar em grupos estudantis aos dezesseis, militância que lhe rendeu a primeira de muitas prisões. Aos dezoito iniciou sua carreira jornalística e trabalhou para diversos veículos de mídia impressa, dentre eles o jornal Última Hora, publicação esquerdista que foi estrangulada pela ditadura militar.

Ele também participou do núcleo de redação do Globo Repórter e esteve presente (ainda que amplamente censurado) nos eventos que marcaram a luta sindical no Brasil no fim dos anos 70, ainda como jornalista da mesma Rede Globo. Fundou com colegas o Jornal de Jerusalém, especializado em assuntos do Oriente Médio, e ainda dirigiu a Revista Palestina (órgão oficial da OLP no Brasil) e a Revista dos Estados Árabes.

Abandonou o jornalismo diário para se dedicar a reportagens mais extensas e à literatura, já tendo publicado quatro livros: O Peregrino, A Incrível e Fascinante História do Capitão Mouro, Vozes do Deserto e a peça O Apocalipse. É cronista da revista Caros Amigos, para a qual colabora desde sua primeira edição.
Fonte

Por que será que o blog foi removido. Aqui no Blog Liberade Palestina foi publicado, em 19/01/09, uma reportagem da folha que falava de um software israelense que invadia facilmente os sites. Tratasse de um software que faz praticamente tudo sozinho: a pessoa baixa e, automaticamente ele envia mensagens de apoio ao Estado de Israel. Tem até uma caixa de idiomas com a língua que você desejar. Além disso, outra ferramentas desenvolvidas por Israel, tiram do ar blog's, sites e listas de e-mail que criticam o Estado. Por que será que o blog de Bourdoukan foi removido?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

CONVITE ABERTO - ATIVIDADE SOLIDÁRIA AOS REFUGIADOS PALESTINOS DE MOGI DAS CRUZES


Serão apresentados dois vídeos, em telão. O primeiro, “A chave de casa”, documentário comovente que relata as dificuldades dos refugiados palestinos que vieram para Mogi das Cruzes no final de 2007 (duração 55 min.)

O segundo vídeo, “Filhos de Nakba”, com duração de apenas 20 minutos, com entrevistas de palestinos que vivem hoje em Mogi das Cruzes. Estarão presentes os próprios palestinos que participam dos dois vídeos. Será uma experiência muito rica para todos que comparecerem.



Será no dia 30/05, às 16 horas, na APEOESP – sub sede Mogi, à rua Hamilton Silva e Costa, nº 427, Mogilar. COMPAREÇAM! A ENTRADA É GRATUITA.

Mauro Rodrigues

Empresas que apóiam Israel

Boicote as empresas que apóiam Israel!










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