tag:blogger.com,1999:blog-83862403186132228162024-03-05T22:36:12.329-03:00LIBERDADE PALESTINAAmado Povo Palestino estamos juntos na construção da Palestina Livre. No Solo inteiro da Palestina histórica
الشعب الفلسطيني الحبيب، ونحن معا في بناء فلسطين الحرة. في أرض فلسطين التاريخية بأكملهاPalestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.comBlogger176125tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-48834294108741751632012-02-21T19:24:00.001-02:002012-02-21T19:27:17.144-02:00Khader Adnan termina greve de fome após acordo para sua libertaçãoPost de hoje: Khader Adnan termina greve de fome após acordo para sua libertação<br /><a href="http://1territorio.wordpress.com/2012/02/21/khader-adnan-termina-greve-de-fome-apos-acordo/" rel="nofollow nofollow" target="_blank">http://1territorio.wordpress.com/2012/02/21/khader-adnan-termina-greve-de-fome-apos-acordo/</a>Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-72529977224666166492012-02-15T22:56:00.000-02:002012-02-15T22:58:20.267-02:00Única usina elétrica de Gaza fecha por falta de combustívelA única usina elétrica de Gaza, que gera aproximadamente 35% do total consumido da faixa palestina, parou de funcionar nesta terça-feira por falta de combustível industrial, informou a Autoridade de Energia e Recursos Naturais.<br />"Perdemos a principal fonte de eletricidade em Gaza, que sofre de uma grave carência de provisão de energia", informou o diretor de dados energéticos do órgão, Ahmed Abu al-Amarin, em entrevista coletiva concedida em Gaza.<br />A paralisação irá impedir que sejam atendidas as necessidades de hospitais, assim como o bombeamento e o tratamento de água fornecida às escolas, segundo advertiu Al-Amarin.<br />A interrupção foi causada por falta de diesel industrial, que é contrabandeado do Sinai egípcio através de túneis a um preço bastante inferior ao que deveria ser importado legalmente de Israel.<br />Há um mês o governo do Hamas na faixa não compra diesel de Israel por dificuldades nas negociações e a Autoridade Nacional Palestina garantiu o abastecimento da central com o combustível que chega pelos túneis, informou à Agência Efe Guy Inbar, porta-voz da Administração Civil israelense, o organismo militar que administra a ocupação.<br />Israel não recebe os pedidos porque o Executivo islâmico não transfere o custo do combustível à ANP, com sede em Ramala, e esta, que atravessa uma grave crise econômica, se recusa a custear a fatura.<br />O Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas calcula que até a interrupção da provisão ilegal entraram entre 300 mil e 400 mil litros de diesel por dia em Gaza.<br />Al-Amarin responsabilizou Israel pela situação e por "dar as costas" a Gaza, e pediu ao Egito e seu Parlamento que levem em conta "a responsabilidade" de seu país em relação à região palestina.<br />Em 2009, a União Europeia (UE) deixou de subsidiar o pagamento do combustível derivado de petróleo para a central elétrica, que fechou temporariamente em várias ocasiões nos últimos anos e foi bombardeada por Israel em 2006, em represália pela captura do soldado Gilad Shalit, libertado em outubro em troca de mais mil presos palestinos.<br />A usina gera em torno de 35% da eletricidade que Gaza consome, enquanto Israel e Egito vendem os 65% restantes.<br />Em uma visita ao Egito em dezembro, o chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acertou com o Cairo um aumento do fluxo elétrico oficial. Porém, a promessa ainda não foi cumprida, informou um funcionário da autoridade energética de Gaza à agência Ma'an.<br /><br /><a href="http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5612313-EI308,00-Unica+usina+eletrica+de+Gaza+fecha+por+falta+de+combustivel.html#tarticle">http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5612313-EI308,00-Unica+usina+eletrica+de+Gaza+fecha+por+falta+de+combustivel.html#tarticle</a>Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-17550669441444720952012-01-20T20:14:00.000-02:002012-01-20T20:20:03.710-02:00Ashraf Abu Rahmah foi condenado pelo Tribunal Militar de Israel a seis meses e meio de prisãoBaby Siqueira Abrão<br />Correspondente no Oriente Médio<br /><br />O Tribunal Militar da prisão israelense de Ofer condenou no domingo, 15 de janeiro, o ativista de direitos humanos Ashraf Abu Rahmah a seis meses e meio de prisão e ao pagamento de 3 mil shekels (a moeda de Israel). O “crime” de Ashraf: participar das passeatas não violentas contra o muro e as colônias construídos ilegalmente por Israel em terras palestinas.<br />A reportagem de Brasil de Fato estava presente à manifestação de Bil’in em que Ashraf foi preso e viu sua prisão. Em 21 de outubro de 2011, uma sexta-feira nublada e enevoada de outono, ele pouco se aproximou do muro que separa a área C do vilarejo da colônia judaica de Modi’in Illit. Permaneceu quase o tempo todo numa colina próxima, conversando com um amigo inglês que não via há anos. No final da manifestação – particularmente violenta, com o exército israelense atirando, quase sem parar, balas de metal cobertas de borracha, granadas e bombas de gás que provocavam queimadas –, Ashraf tomou a estradinha que leva ao centro de Bil’in, de volta para casa.<br />Mas jipes do exército entraram no parque Abu Lemon, onde as manifestações terminam. E prenderam Ashraf. Ativistas palestinos e israelenses, e a reportagem de Brasil de Fato, correram em sua direção. Alguns ainda tentaram evitar o aprisionamento, conversando com os soldados, mas não houve jeito. Ashraf foi empurrado para um dos jipes e levado para a prisão.<br />Para justificá-la, e para mantê-lo atrás das grades, os soldados alegaram que Ashraf atirara pedras contra eles. Na primeira audiência, fotos, vídeos e testemunhas desmentiram essa versão. Por isso, o tribunal precisou de outra justificativa. Para casos assim, ela é bem conhecida: o acusado estava em zona militar fechada, onde só é permitido o acesso do exército de Israel. Essa é outra solução encontrada pelos sionistas para criminalizar os ativistas de direitos humanos que participam das passeatas não violentas das sextas-feiras, organizadas na maioria das vilas palestinas. Ao declará-las zonas militares fechadas, eles se dão o direito de prender e punir não apenas os ativistas, mas, se quiserem, todos os habitantes dos vilarejos.<br />Ashraf é irmão de Bassem e Jawaher Abu Rahmah, assassinados por soldados sionistas em abril de 2009 e janeiro de 2011, respectivamente. Bassem foi atingido por um cânister de diâmetro largo, atirado a pouca distância com uma espingarda de alta pressão, e morreu na hora. Jawaher, intoxicada pelos gases expelidos por bombas e granadas, desmaiou e foi levada ao hospital de Ramala em 31 de dezembro de 2010. Morreu um dia depois. Alguns médicos desconfiam de que, pelos efeitos devastadores dos gases no corpo de Jawaher, foi adicionado fósforo branco à composição das bombas.<br />Apesar do drama familiar, Ashraf é um homem bem-humorado, que gosta de estar com os amigos, de visitá-los. Suas gargalhadas altas costumam ecoar pelo centro da vila, provocando empatia nos moradores. É um ativista corajoso, que conhece os riscos e não foge deles. Sua bravura e sua admiração por Che Guevara fizeram com que recebesse o apelido de “Che Guevara palestino”. Vítima do desemprego causado pela ocupação israelense, ele coloca seu tempo à disposição de todos, ajudando no que for necessário. Nos sete meses em que a reportagem de Brasil de Fato ficou sediada em Bil’in, Ashraf foi presença constante, levando notícias sobre a vila e a resistência, convidando para o falafel vendido na esquina e para cafés em sua casa.<br />Os soldados o conhecem bem. Sabem que ele é incapaz de cometer atos violentos e de causar mal a quem quer que seja. Sua prisão se deveu a motivos políticos: humilhar os palestinos até que saiam de suas terras, para que elas possam ser anexadas a Israel. Uma lei israelense torna possível, ao governo, a posse de qualquer propriedade palestina da qual o dono tenha se afastado por um determinado período. Mas os palestinos, como se sabe, continuam resistindo. E, como Ashraf sempre fazia quando em liberdade, afirmam que nada os fará desistir.<br />A Coordenação dos Comitês da Luta Popular Não-Violenta Contra o Muro e as Colônias, com sede em Ramala, Palestina, declarou que a prisão de Ashraf não vai impedir a realização das passeatas das sextas-feiras em toda a Cisjordânia.<br />Veja o vídeo da manifestação e da prisão de Ashraf: <a title="http://youtu.be/ovmEgBpnrrM" href="http://youtu.be/ovmEgBpnrrM" target="_blank">http://youtu.be/ovmEgBpnrrM</a>. Aqui, momentos do ativismo de Ashraf, homenagem prestada pelo amigo Hamde Abu Rahmah e postada no dia seguinte à prisão: <a title="http://youtu.be/BokjumcHWPs" href="http://youtu.be/BokjumcHWPs" target="_blank">http://youtu.be/BokjumcHWPs</a>.<br />Neste outro vídeo (<a title="http://youtu.be/ohPea5e11Qw" href="http://youtu.be/ohPea5e11Qw" target="_blank">http://youtu.be/ohPea5e11Qw</a>), você verá o parque Abu Lemon e, atrás do muro construído em Bil’in, a colônia de Modi’in Illit. Também ouvirá Ashraf criticar os organizadores das passeatas, ligados ao Fatah (maior partido da Palestina), os quais, segundo ele, cooptam os moradores de Bil’in, bem como ativistas israelenses e estrangeiros, para servir à propaganda da Autoridade Palestina. O resultado dessa cooptação é a queima de oliveiras e de carvalhos, além de ferimentos, prisão, mortes, intoxicações e incursões militares que espalham terror nas vilas. “Quem perde com isso?”, Ashraf questiona. E responde: “Nós perdemos”.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-49320694053309597302012-01-14T21:40:00.002-02:002012-01-14T21:44:12.031-02:00LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ! LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS!MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA<br />MST BRASIL<br /><br />LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ,<br />AMIGOS DO MST E DA VIA CAMPESINA PRESOS PELO<br />GOVERNO FASCISTA DE ISRAEL<br />São Paulo-Brasil, 13 de janeiro de 2012.<br /><br />O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST vem a público para denunciar a prisão ilegal de Mahmoud Zwahre (liderança dos Comitês Populares-Palestina) e do Dr. Yousef Abdel Haq (intelectual palestino de esquerda, de 70 anos, grande militante da luta contra a ocupação israelense).<br /><br />Os dois companheiros são amigos do MST e da Via Campesina, e apóiam a luta dos trabalhadores do Brasil por terra e reforma agrária.<br /><br />O companheiro Yousef esteve contribuindo como expositor no 1º. Encontro de Camponeses, Trabalhadores Rurais e Pescadores da Palestina, organizado pela União dos Comitês de Trabalho Agrícola (UAWC-Palestine), MST (Brasil), Centro de Informação Alternativa (AIC-Palestine), União dos Comitês de Mulheres Palestinas (UPWC-Palestine) e MUNDUBAT, em novembro de 2011. Ele emocionou a todos com suas palavras de solidariedade para com as lutas populares do povo brasileiro e sobre a necessidade de unir os movimentos sociais do Brasil e da Palestina na luta pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna.<br /><br />O companheiro Mahmoud nos honrou com sua presença no 1º. Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino, que ocorreu em novembro de 2011 na Escola Nacional Florestan Fernandes, a nossa escola de formação política, em São Paulo – Brasil. Além de falar sobre a importância da resistência popular civil nas diversas vilas e cidades palestinas, ele conheceu as lutas de trabalhadores rurais e urbanos, e nos ajudou a compreender melhor a situação de apartheid imposta por Israel ao povo palestino.<br /><br />Os dois são companheiros e amigos d@s trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.<br /><br />Nós, do MST, convocamos todas as forças progressistas, populares e de esquerda do Brasil a repudiar este ato ilegal do Estado colonialista israelense. Dos campos e cidades de nosso imenso país enviamos um grande e fraterno abraço de solidariedade aos lutadores Mahmoud e Yousef, com a certeza de que nada nem ninguém pode deter um povo que luta pela sua libertação.<br /><br />A luta do povo palestino por sua terra, por democracia, justiça, transformações sociais e pelo retorno dos refugiados é um direito inalienável.<br /><br />A resistência popular palestina é uma luta legítima pela libertação nacional, por soberania e autodeterminação e não pode ser criminalizada.<br /><br />Pelo fim da ocupação israelense na Palestina!<br /><br />LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ!<br />LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS!<br /><br />MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA- MST BRASILPalestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-60221887945109109182011-12-15T18:38:00.000-02:002011-12-15T18:39:54.659-02:00Ataque a mesquita é uma declaração de guerra,<p>Autoridade Nacional Palestina (ANP) considerou o incêndio de uma mesquita na Cisjordânia, supostamente provocado por colonos judeus, uma verdadeira "declaração de guerra", informou nesta quinta-feira um porta-voz oficial.<br />"O ataque de lugares de culto supõe uma declaração de guerra por parte dos colonos (judeus) contra o povo palestino", declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz da Presidência da ANP, à agência oficial palestina "Wafa".<br />Segundo Rudeina, o Governo israelense deve adotar medidas urgentes para conter a violência e os ataques dos radicais judeus, assim como a própria comunidade internacional.<br />O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, também condenou a violência diária dos extremistas israelenses contra propriedades e indivíduos palestinos, além da falta de punição por parte do Governo israelense para conter estes atos, que, por sinal, se multiplicaram nas últimas semanas.<br />Em comunicado, Fayyad declarou à comunidade internacional que o Executivo israelense é o principal responsável pelo aumento da violência por parte dos colonos.<br />O Governo palestino denunciou que as forças israelenses fazem um uso excessivo da força para conter manifestações palestinas - assim como ocorreu na última sexta-feira, quando um palestino morreu com o disparo de uma granada de gás lacrimogêneo na região de Nabi Saleh -, enquanto não fazem nada para contornar essa crescente violência por parte dos colonos.<br />"Esta política encoraja os crimes de ódio contra os palestinos e seus lugares de culto, como o assalto de uma mesquita de Burka, em Ramala, e o episódio da última quarta-feira em Jerusalém", expressou o comunicado.<br />Além de considerar que os ataques tendem a continuar por conta da passividade das autoridades israelenses, o Executivo da ANP destacou que mais de dez mesquitas foram atacadas ou queimadas por extremistas judeus desde 2009.<br />"Israel não condenou nenhum dos autores destes atos, não desenvolveu investigações sérias e não mostrou interesse em levantar pesquisas apropriadas", assegurou a nota.<br />Segundo a ANP, esses episódios de violência demonstram todo o desprezo de Israel em relação à lei e à comunidade internacional. "Os ataques também mostram o desprezo pelas vidas, pela religião e pelas propriedades palestinas", completou.</p><br /><p><a href="http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5520037-EI308,00-Ataque+em+mesquita+e+uma+declaracao+de+guerra+diz+ANP.html#tarticle">http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5520037-EI308,00-Ataque+em+mesquita+e+uma+declaracao+de+guerra+diz+ANP.html#tarticle</a></p>Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-90169269058086276082011-11-24T20:06:00.011-02:002011-11-28T18:56:25.266-02:0029 DE NOVEMBRO: Dia Internacional de Solidariedade ao povo palestino.Foi escolhida essa data porque em 29 de novembro de 1947, a Assembléia Geral da ONU aprovou a divisão da milenar Palestina em dois Estados: O Estado de Israel (judeu) e o Estado da Palestina (árabe), sendo que o segundo - o palestino - jamais se realizou. Na partilha, Israel ficou com a maior e mais rica parte do território. Sendo assim, desde a proclamação do Estado de Israel, os conflitos se agravaram.<br /><br />Palestinos e judeus, ambos são descendentes de Abraão, a quem, segundo a Bíblia, teria sido prometida a terra de Canaã.<br /><br />A origem do povo palestino remonta a 16 séculos antes da era cristã, quando cananeus, filisteus e outros povos habitavam a região. O território foi inúmeras vezes invadido, mas a população original resistiu, permaneceu na Palestina e deu-lhe o seu nome: "Filistin" (Terra de Gigantes).<br /><br />Com a violenta ocupação romana, os judeus desertaram da resistência contra os invasores e espalharam-se pelo mundo no ano 135.<br /><br />Na Europa, os judeus ricos começaram a se organizar em torno do movimento sionista para retornar à Palestina, no final do século XIX. Compraram terras, instalaram colônias, mas não levaram em conta o povo que habitava a região.<br /><br />Conflitos começaram a aparecer a partir da década de 20 e, após a II Guerra Mundial (1945), o mundo descobriu, horrorizado, o massacre de judeus feito pelos nazistas e apoiou a criação de um Estado que abrigasse os sobreviventes do holocausto e impedisse que a situação tornasse a se repetir.<br /><br />À proclamação do Estado de Israel em 15 de maio de 1948 seguiram-se seis guerras.<br /><br />Com ajuda dos Estados Unidos, Israel contituiu uma enorme e terrível força bélica e, massacrando aldeias inteiras os israelenses foram ocupando gradativamente o território do eventual Estado Palestino, até a totalidade. A maior parte da população palestina foi expulsa.<br /><br />Exilados, nos países vizinhos, os palestinos organizaram-se para atacar Israel e chamar atenção do mundo para a injustiça histórica cometida contra o povo palestino.<br /><br />Hoje, todos os acordos feitos em busca da paz encontram-se na estaca zero. A esperança de paz na região depende de o povo palestino ver assegurado o seu direito de existir numa terra que é e sempre foi sua, onde seus direitos sejam respeitados e para onde possam voltar os exilados.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-54162687811645374482011-11-17T08:19:00.035-02:002011-11-20T22:33:21.408-02:00O fracasso do Brasil na assistência aos refugiados palestinosEm 1948 foi fundado o Estado de Israel no território da Palestina. Desde então começou a tragédia do povo palestino, a perseguição, os assassinatos, as prisões, as torturas, a destruição das suas casas, a expulsão e o refúgio em outros países.
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8DeOv6Eyg-aVJ2nqNhdovd_L_3SK1skYNAHYvm9mIiQRgEqdEIt-cSuB3QbSTbRco8V5t9xi2n-c2K1t8hx3u7H72iHkDu-TUfssUJlAzRa575NvmRNml-CRZlbFjpiktXUJ0RFx0zBxg/s1600/Mapa+da+palestina+antes+e+depois+da+ocupa%25C3%25A7%25C3%25A3o+israelense.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 214px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676783394109730706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8DeOv6Eyg-aVJ2nqNhdovd_L_3SK1skYNAHYvm9mIiQRgEqdEIt-cSuB3QbSTbRco8V5t9xi2n-c2K1t8hx3u7H72iHkDu-TUfssUJlAzRa575NvmRNml-CRZlbFjpiktXUJ0RFx0zBxg/s400/Mapa+da+palestina+antes+e+depois+da+ocupa%25C3%25A7%25C3%25A3o+israelense.jpg" /></a> <em><strong><span style="font-family:times new roman;">Esta sequência do mapa da Palestina mostra a evolução da ocupação israelense do território palestino a partir de 1946. A área verde representa a população palestina e a área branca a população israelense.</span>
<br /></strong></em>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando em 2003, George Bush ordenou a invasão do Iraque pelas forças militares estadunidense e passou a financiar mercenários xiitas iraquianos para perseguir e assassinar os sunitas, iniciou-se uma caçada aos palestinos que lá viviam, obrigando-os a procurar refúgio nos países vizinhos para não serem dizimados pela fúria assassina dos militares dos Estados Unidos e dos mercenários. </span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">
<br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbKIx2mK3p34VDxzDg3Leu14-AJq1kO50HJMuJUNkCgzD4digIPD0pG9n-Q5N2nqdunWzLYBlqZ0QOmFB0mi4A2cpg6yFtEFFaZh8nrxLMsyMtDpof9cI4fzDpWGQesK7tTYPVJ37JTFSS/s1600/DSC00022.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676103580711137586" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbKIx2mK3p34VDxzDg3Leu14-AJq1kO50HJMuJUNkCgzD4digIPD0pG9n-Q5N2nqdunWzLYBlqZ0QOmFB0mi4A2cpg6yFtEFFaZh8nrxLMsyMtDpof9cI4fzDpWGQesK7tTYPVJ37JTFSS/s400/DSC00022.JPG" /></a> <span style="font-family:times new roman;"><em><strong>Sr. Teisir (foto), reassentado palestino no Rio Grande do Sul, pai de duas crianças, incapacitado para o trabalho e sem acesso ao benefício do INSS pela evidente deficiência no braço. </strong></em>
<br /></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Na fuga, o grupo de palestinos, que hoje se encontra no Brasil, tentou entrar na Jordânia através do deserto de Ruweished, mas foram barrados quando já se encontravam 70 Km dentro daquele país, e, com a intervenção da ONU, foram conduzidos ao campo de refugiados de Ruweished onde já viviam milhares de refugiados palestinos.</span>
<br />
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxYU6dT4CJhHFwQ4AeNb-Hvc8BqKlW419arDiYiKGhfiIO_uScPOHcfvhZHpY27F0uv2gY9hR1KIrqLky3BMnFhuc4aeJ9i1-R94dvWFrwD4NUSZ1mBxoijo7orSPDHSevHEu4EsgcLdQ/s1600/Salah-01-G.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676784703084628130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxYU6dT4CJhHFwQ4AeNb-Hvc8BqKlW419arDiYiKGhfiIO_uScPOHcfvhZHpY27F0uv2gY9hR1KIrqLky3BMnFhuc4aeJ9i1-R94dvWFrwD4NUSZ1mBxoijo7orSPDHSevHEu4EsgcLdQ/s400/Salah-01-G.jpg" /></a> <span style="font-family:times new roman;"><em><strong>Salah, 65 anos. Tem curso superior de contabilidade e letras. Fala àrabe e inglês e vive sozinho em Mogi das Cruzes. Precisa de assistência médica e odontológica, mas, o programa de reassentamento brasileiro não prevê a disponibilização de intérprete para acompanhá-lo.</strong></em> <strong><span style="font-family:times new roman;"><em>Não pode trabalhar no Brasil, devido a idade e o idioma.</em></span>
<br /></strong></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Era para ser uma permanência curta naquele acampamento, mas arrastou-se por cinco longos anos, vivendo sob as piores condições imagináveis: tendas de lona, temperaturas altíssimas, acima de 50 graus durante o dia e baixíssimas à noite, enfrentando tempestades de areia e cobras e escorpiões do deserto. </span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">
<br /></span><em><span style="font-family:arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktt4gBKhQCyJ40i4RLsjpbYjz-dQQjAL1w9jT-gUbiZJpdMrlU5AqliCZw7z8zjoE8KzMnpSNTQRNPe3fsXPdy_0S6V25G4Z9Xj_V1vEj-saL0I5n2tqkbc-dqlv1IttRHBYYJyFNcRRn/s1600/Acampados+na+Mesquita+2009_2010+042.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 243px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676512133308418162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktt4gBKhQCyJ40i4RLsjpbYjz-dQQjAL1w9jT-gUbiZJpdMrlU5AqliCZw7z8zjoE8KzMnpSNTQRNPe3fsXPdy_0S6V25G4Z9Xj_V1vEj-saL0I5n2tqkbc-dqlv1IttRHBYYJyFNcRRn/s400/Acampados+na+Mesquita+2009_2010+042.jpg" /></strong></a><strong> </strong><strong><span style="font-family:times new roman;">Barracas são a moradia da família Orabi, em Brasilia. Loai (em pé) sofre de uma doença respiratória rara que o obriga a viver ligado a um botijão de oxigênio e não tem a menor assistência humanitária dos órgãos e ONGs responsáveis pelo reassentamento dos palestinos no Brasil. Inicialmente reassentados no Rio Grande do Sul, foram para Brasília na tentativa de conseguir o direito de ser reassentado em outro país que dê o tratamento que o Loai precisa.</span>
<br />
<br /></strong></span></em></span><em><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></em><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:courier new;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Em 2007, quando lhes foi dada a notícia de que a Jordânia havia determinado a desativação do acampamento e que o vários países estavam dispostos a recebê-los, ficaram felizes, pois o pesadelo finalmente parecia estar terminando. Mas, já no decorrer dos procedimentos para definir quantos e quais deles iriam para qual país, começaram a se desfazer as ilusões.</span></span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:courier new;"><strong></strong></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieNoWysuXRDNYttht66Vpol1hese5XaKEm5T5lrrstwp2INr-xZKumA6drM1T1j2c-lLnR26yP_K7-9qNn3Yo1kCrZJlFp1Q_Kg6Brhhu-Fg0Eh9ts1H7cxgLQ2Hg3b0zHd2r4kpiPopxl/s1600/acampadosnoacnur1jpg.jpg"><span style="font-family:courier new;"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 317px; FLOAT: left; HEIGHT: 263px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676781156797146226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieNoWysuXRDNYttht66Vpol1hese5XaKEm5T5lrrstwp2INr-xZKumA6drM1T1j2c-lLnR26yP_K7-9qNn3Yo1kCrZJlFp1Q_Kg6Brhhu-Fg0Eh9ts1H7cxgLQ2Hg3b0zHd2r4kpiPopxl/s400/acampadosnoacnur1jpg.jpg" /></strong></span></a><span style="font-family:courier new;"><strong> </strong></span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:times new roman;"><strong>Foto que ilustra a página inicial do blog "acampados do acnur", blog construído por pessoas solidárias ao protesto dos palestinos em Brasília.
<br /></strong></span><a href="http://acampadosnoacnur.blogspot.com/"><span style="font-family:courier new;"><strong>http://acampadosnoacnur.blogspot.com/</strong></span></a><span style="font-family:courier new;"><strong> </strong></span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:courier new;"><strong>
<br /></strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;">Os países dispostos a recebê-los informaram a ONU a quantidade que receberiam, sem direito de escolha para os palestinos. Com isso, famílias foram separadas, indo membros de uma mesma família para países distintos. Só os que persistiram muito conseguiram seguir com a família unida para um único país.</span>
<br /></strong></span><strong></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfDvIr9LwIo4pEXk92DYwWsdBcG3gpXzGwRcjCnsI3iJgsNzboTKSGsRof-vDzNhIiow4d6T0ERZt-hMZ3tMYUgd5lLCfLRcwDJBhR77BQKvh7GD6wRUvvYCJU8oWA0653RntHBeZr2Xyx/s1600/Handam.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 260px; FLOAT: left; HEIGHT: 195px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676782556463648754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfDvIr9LwIo4pEXk92DYwWsdBcG3gpXzGwRcjCnsI3iJgsNzboTKSGsRof-vDzNhIiow4d6T0ERZt-hMZ3tMYUgd5lLCfLRcwDJBhR77BQKvh7GD6wRUvvYCJU8oWA0653RntHBeZr2Xyx/s400/Handam.jpg" /></strong></a><strong> </strong></span></em>
<br /></span></em><em><span style="font-family:arial;"><strong><span style="font-family:times new roman;">Sr. Hamdan, faleceu em 21 de outubro de 2009, em Brasília, onde estava em protesto junto com outros 21 palestinos contra o descaso brasileiro com a precária situação em que foram deixados os refugiados.
<br /></span>
<br /></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para os que vieram para o Brasil, o pesadelo não acabou e já há quatro anos aqui, a tragédia parece infindável.</span></span></em>
<br /><em><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"></span></em><em><span style="font-family:arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzV64H_UZEF4wamtMWdhwdczdZQTsw_NDblFTZHRC4iYueEogtCs3DdZLEvZ2GCo4SmQN-9dNt7pJTqj2yZbTQLRWTFPccSFgKJIit3y3eiO3hDry-C24ug0clTuhaxl-EiWMIcvrSQLY7/s1600/HudaDawaimeh15b-1.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 233px; FLOAT: left; HEIGHT: 302px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676782841488517394" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzV64H_UZEF4wamtMWdhwdczdZQTsw_NDblFTZHRC4iYueEogtCs3DdZLEvZ2GCo4SmQN-9dNt7pJTqj2yZbTQLRWTFPccSFgKJIit3y3eiO3hDry-C24ug0clTuhaxl-EiWMIcvrSQLY7/s400/HudaDawaimeh15b-1.jpg" /></strong></a><strong> </strong></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><strong><span style="font-family:times new roman;">Huda Dawaymeh (em pé), grávida de 8 meses, quando protestava em Brasília, juntamente com outros palestinos de Mogi e do Rio Grande do Sul, para serem tratados com dignidade pelo governo brasileiro.
<br /></span>
<br /></strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em>
<br /><em><span style="font-family:trebuchet ms;">O Brasil, revelou-se um dos piores paises (senão o pior) na recepção a refugiados de qualquer nacionalidade, mas neste artigo pretendo deter-me à recepção feita pelo Brasil em 2007 aos refugiados palestinos do acampamento de refugiados de Ruweished.</span></em>
<br /><div><em><span style="font-family:arial;"></span></em></div>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTtb_8STIMRApmul2Lcw7497Qxor0aWWO9J8LEwBMQHaB_52Uo3F-73iXgi0rzO5fZHooo6YiuE-flAGBXK07HAZ7nnEHrD5wl2tpYwI-Jjo4KVBAR4g7y6pASaSzkYKQW1p42l53E1JVa/s1600/04-04-2010_200994940.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676781890796790162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTtb_8STIMRApmul2Lcw7497Qxor0aWWO9J8LEwBMQHaB_52Uo3F-73iXgi0rzO5fZHooo6YiuE-flAGBXK07HAZ7nnEHrD5wl2tpYwI-Jjo4KVBAR4g7y6pASaSzkYKQW1p42l53E1JVa/s400/04-04-2010_200994940.jpg" /></strong></a><strong> </strong></span></em>
<br /><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:times new roman;"><strong>Sr. Khaled Sabri. Faleceu em abril de 2010.
<br /></strong></span></span></em>
<br />
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"></p>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Com uma população de 190 milhões de habitantes e apenas pouco mais de quatro mil refugiados de várias nacionalidades, ainda assim esses poucos refugiados recebidos pelo Brasil, uma vez em solo brasileiro são completamente abandonados à própria sorte, humilhados quando procuram ajuda, justamente pelas partes que recebem as verbas da ONU e têm a estrita função de assití-los, sem nenhuma assistência direta por parte do governo, seja federal, estadual ou municipal, sem nenhuma consideração e respeito ao seu traumático passado que os levaram a necessitarem de refúgio em outro país, ou seja, o governo brasileiro parece não entender que, em se tratando de refugiados, principalmente de idioma e cultura tão diferentes da brasileira, não basta aceitar recebê-los, é preciso e necessário acolhê-los com espírito humanitário e garantir-lhes a máxima facilidade, a mínima burocracia para sua perfeita e rápida integração à nova sociedade que as circunstâncias lhes impuseram viver.</span><strong> </strong>
<br /><strong>
<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp8zT_FhO29PulWc-NCtNhz__96MLFXsvjicYtpZhMn_I0Khx6TYWIBTGxOEZ9Hu9CX3Uj_F_KhQfYzGz2m2mur_q0Y43E-cQF0CQB5cn5FjuyZAJnUk1miA3spIugmluAh51BqI4IfBI8/s1600/acampadosnoacnur.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676781528075251746" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp8zT_FhO29PulWc-NCtNhz__96MLFXsvjicYtpZhMn_I0Khx6TYWIBTGxOEZ9Hu9CX3Uj_F_KhQfYzGz2m2mur_q0Y43E-cQF0CQB5cn5FjuyZAJnUk1miA3spIugmluAh51BqI4IfBI8/s400/acampadosnoacnur.jpg" /></strong></a><strong> </strong><strong><span style="font-family:times new roman;">Sr. Farouk, mostrando a barraca em que ficou vivendo na frente da sede da ACNUR-Brasil, em protesto contra o descaso. O protesto foi para que os representantes da ACNUR lhes concedesse o direito de serem reassentados com mais dignidade em outro país.
<br /></span></strong>
<br /></strong>
<br /><p><strong></strong></p>
<br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os palestinos de Ruweished recebidos pelo Brasil eram em quantidade, segundo fontes extra oficiais, 117, trazidos em quatro grupos entre setembro e novembro de 2007, já, as fontes oficiais informam que foram 107, trazidos em três grupos, entre setembro e outubro daquele ano. A estranheza que tange a questão dos refugiados palestinos no Brasil já começa por essa discrepância na verdadeira quantidade que foram trazidos pela ACNUR.</span></p>
<br /><p><strong>
<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_RNzlwBRyQhMSpnRTTwx1g17S4INJZMsAln6GWYfCDNslfukESusq7y56ON_MqhT87clGIHReXsmRfYNCdqY5tjLqIJydsvWSO-Is9bYAoWpZGWKCRlIs3DroMbLdq_piknfGbGf_T6e/s1600/escuta15b-2.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 350px; FLOAT: left; HEIGHT: 284px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676782180949381762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_RNzlwBRyQhMSpnRTTwx1g17S4INJZMsAln6GWYfCDNslfukESusq7y56ON_MqhT87clGIHReXsmRfYNCdqY5tjLqIJydsvWSO-Is9bYAoWpZGWKCRlIs3DroMbLdq_piknfGbGf_T6e/s400/escuta15b-2.jpg" /></strong></a><strong> </strong><strong><span style="font-family:times new roman;">Micro-escuta encontrada por um dos refugiados na fechadura do guarda-roupa doado pela Cáritas Brasileira de Mogi das Cruzes.
<br /></span>
<br /></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p>
<br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p>
<br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p>
<br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p>
<br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">Os locais de reassentamento desses palestinos também causam estranheza; ao invés de serem reassentados todos numa única cidade e próximos umas famílias das outras, foram 57 reassentados na cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo e os demais em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Essa é a informação veiculada quando da vinda deles para o Brasil. E, dentro dessas cidades também foram instalados distantes umas famílias das outras. Esse fato e o fato de terem sido deixados em dificuldade financeira extrema, deixam claro que havia o objetivo de impedir que formassem uma comunidade unida e organizada para lutarem pelos seus direitos.</span></p>
<br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;">
<br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqDM-uEK8BWDsUhxVSz_zVMuNaM0rC2rkkmwMFt2PJkBlVYi8ofEkw-cz54oeqiJJVgHJsLSKSVOc6BYnll7tau7L9z1hEk3p3Nb97AunigE86JyTDgI8pRcZOeedEM3iR295n-VMCz1sK/s1600/m0907291111011.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 389px; FLOAT: left; HEIGHT: 270px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676128785247903778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqDM-uEK8BWDsUhxVSz_zVMuNaM0rC2rkkmwMFt2PJkBlVYi8ofEkw-cz54oeqiJJVgHJsLSKSVOc6BYnll7tau7L9z1hEk3p3Nb97AunigE86JyTDgI8pRcZOeedEM3iR295n-VMCz1sK/s400/m0907291111011.jpg" /></strong></a><strong> <span style="font-family:times new roman;"><em>Nouzha H. M. Allouh (foto), depois de 9 anos separada do filho Hossam, um dos reassentados em Mogi das Cruzes, foi trazida no programa de reunião familiar, vindo a falecer após três meses no Brasil.</em> </span>
<br /></strong></span></em><em><span style="font-family:arial;">
<br />
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:trebuchet ms;">O CONARE (Comitê Nacional para Refugiados), órgão do governo federal, subordinado ao Ministério da Justiça, resumiu-se a dar a autorização para que a ACNUR-Brasil (Auto Comissariado das Nações Unidas no Brasil) os trouxesse, eximindo-se assim de qualquer responsabilidade pelo descaso. A ACNUR, que também exime-se de qualquer responsabilidade pelo descaso, escondendo-se atrás de uma certa "imunidade diplomática", resumiu-se à tercerizar as suas funções e responsabilidades às ONGs Cáritas Brasileira e a partir de 2010 ao Centro de Defesa de Direitos Humanos Padre João Bosco Burnier", sediado na cidade de Guarulhos para assistir aos reassentados em Mogi das Cruzes e ASAV - Associação Padre "Antônio Vieira" para cumprir com essa função aos reassentados em Venâncio Aires, ONGs essas que também eximem-se de responsabilidades. Sendo assim, não se trata de uma parceria público/privada para ajudá-los, mas sim, um conluio entre Governo, ACNUR, Cáritas Brasileira, CDDH de Guarulhos e ASAV, para prejudicá-los e dificultar a definição de responsáveis pelo mal tratamento dispensado a esses palestinos.</span></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><strong>
<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikE7uiDF0-gFos8-crxAbqkKmHGJ1u6xt_JycNtmE2fHsSVhDnBwlpLO66rZ2vNnD1gk2d6UxBCOpFRsKuu7tLg1bPclisy9846acVtsS4NTHR0iGIjq-BSkDG_VSvgGuzFl2rLOn3UTPl/s1600/m1103120636231.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 307px; FLOAT: left; HEIGHT: 390px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676131693802313762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikE7uiDF0-gFos8-crxAbqkKmHGJ1u6xt_JycNtmE2fHsSVhDnBwlpLO66rZ2vNnD1gk2d6UxBCOpFRsKuu7tLg1bPclisy9846acVtsS4NTHR0iGIjq-BSkDG_VSvgGuzFl2rLOn3UTPl/s400/m1103120636231.jpg" /></strong></a><strong> <em><span style="font-family:times new roman;">Sr. Mohammad, faleceu em 05 de março de 2011, aos 70 anos, pelo descaso dos responsáveis pelo reassentamento com sua idade avançada e seus problemas de saúde.</span></em>
<br /></strong></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></em></p>
<br /><p><em><span style="font-family:arial;"><strong></p>
<br /><p>
<br /></strong><span style="font-family:trebuchet ms;">O fato concreto é que entre todos os entes governamentais e não governamentais envolvidos diretamente no processo de reassentamento dos palestinos parece ter havido um conluio para que as famílias permanecessem "invisíveis" ao público brasileiro e estrangeiro, para que as notícias das mazelas que cometem contra eles não cheguem ao conhecimento do grande público e se transforme em verdadeiros escândalos políticos na imprensa.</span></p>
<br /><p><strong>
<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ysXpMftP4NlfJNWc1kGwFwKs4or8BZSHbzVQGOC57rA-0Td9p2UO1PkUjgFf73xGh4UmTg4o0O5xdIPo3weQF1jZ2mw6mp5bpnp9EqWGs1cH4m9Sogwy33edqI4iacNIp1MMCtBC4kAd/s1600/foto+familia+abut+taha+2+MN.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 310px; FLOAT: left; HEIGHT: 207px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676134908001517762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ysXpMftP4NlfJNWc1kGwFwKs4or8BZSHbzVQGOC57rA-0Td9p2UO1PkUjgFf73xGh4UmTg4o0O5xdIPo3weQF1jZ2mw6mp5bpnp9EqWGs1cH4m9Sogwy33edqI4iacNIp1MMCtBC4kAd/s400/foto+familia+abut+taha+2+MN.jpg" /></strong></a><strong> <span style="font-family:times new roman;">Sr. Khaled Said Abu Taha, vítima do descaso, faleceu em novembro de 2010, por ter seu laudo médico extraviado pelos responsáveis pelo reassentamento e esse laudo indicava necessidade de cirurgia devido a um nódulo na tireóide que acabou evoluindo para neoplasia malígna e foi a causa da sua morte.</span></strong><span style="font-family:times new roman;"> </span></p>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Contra a vontade deles e da Autoridade Palestina, o Brasil ofereceu-se, insistiu e fêz promessas para trazê-los, promessas estas jamais cumpridas em quase a totalidade, de olho na candidatura brasileira a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Não é à toa que todas as notícias veiculadas pela ACNUR-Brasil tratam de supervalorizar o feito de o Brasil ter trazido os palestinos como um ato de benevolência e solidariedade do nosso país, mas, longe do conhecimento público, trata de tentar calá-los à força, cortando (como cortou) a ajuda humanitária dos que ousaram protestar contra o descaso.</span>
<br /><strong>
<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixsrGmUKJqwqoD0xRHl8k-Zoiij3QrQSmnEAFcqV9RB32b-Lr1atVnYil1rla8v5Pj9wMtSlYho8qeiN62St9OWqSitMhpxK5htQh70ly-MGJV5EONm0NCQn_UwoPhEDsoosg-tGd3mccV/s1600/P1010140.JPG"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676784205869386786" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixsrGmUKJqwqoD0xRHl8k-Zoiij3QrQSmnEAFcqV9RB32b-Lr1atVnYil1rla8v5Pj9wMtSlYho8qeiN62St9OWqSitMhpxK5htQh70ly-MGJV5EONm0NCQn_UwoPhEDsoosg-tGd3mccV/s400/P1010140.JPG" /></strong></a><strong> </strong><strong><span style="font-family:times new roman;">Sr. Ghazi Shahin, 65 anos. Era músico de renome no mundo árabe e diretor do cineteatro de Bagdah. É excelente cozinheiro também. Sem poder trabalhar, devido a idade avançada, saúde fragilizada e à dificuldade idiomática, foi punido com a suspensão do seu auxílio subsistência por alguns meses após reclamar da irresponsabilidade dos funcionários da CDDH de Guarulhos que até hoje, desde que assumiu o lugar da Cáritas Brasileira não encaminhou a correção dos dados para regularização do seu RNE e da sua família junto à polícia federal.</span></strong>
<br />
<br /><p><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></p>
<br /><p><strong><span style="font-family:times new roman;"></p></span></strong><span style="font-family:trebuchet ms;">O CONARE jamais se manifesta, mesmo quando provocado, a ACNUR se defende alegando "imunidade diplomática" para não arcar com suas responsabilidades e as ONGs responsáveis simplesmente agem como uma extensão da ACNUR na defesa aguerrida do programa de reassentamento e também nos maus tratos aos palestinos que procuram por ajuda. As prefeituras das cidades de reassentamento não só deixam de ajudar como também, os exclui de programas sociais garantidos constitucionalmente a brasileiros e estrangeiros que, por pouco que representem, faz muita falta a eles e a imprensa empresa dessas cidades deixam de publicar matérias que possam evidenciar a verdadeira situação a que os palestinos foram submetidos.</span>
<br /></span></strong>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvevpiCgGjL8KNZQnHjDkC-dB8uXZn8Uz0F9n6FEUw08AFruW0jYqDXzMDPPTmDw1TMYL-iR7rjrZGG6IRvzrD47x5t6iuWx3nvtJnWAr7RE046V50eYrcj4MMeai6ggh3yLooCu1B1s3K/s1600/Ibtissam-01-G.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 266px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676783122689726146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvevpiCgGjL8KNZQnHjDkC-dB8uXZn8Uz0F9n6FEUw08AFruW0jYqDXzMDPPTmDw1TMYL-iR7rjrZGG6IRvzrD47x5t6iuWx3nvtJnWAr7RE046V50eYrcj4MMeai6ggh3yLooCu1B1s3K/s400/Ibtissam-01-G.jpg" /></strong></a><strong> <span style="font-family:times new roman;">Ibtissam, 68 anos, viúva do Sr. Mohammad Tamimi que faleceu em março de 2011.</span>
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<br /></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
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<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O objetivo do conluio dos órgãos oficiais e entidades responsáveis de mantê-los "invisíveis" e de o descaso perdurar e não virar notícia de jornal parece ter sido alcançado plenamente, visto que pouquíssimos brasileiros têm conhecimento da existência desses palestinos entre nós e, desses poucos, a maioria desconhece os problemas que eles passam realmente ou têm uma visão fabricada e deturpada por uma mídia "vendida" de que eles têm melhores condições econômicas e sociais do que nós brasileiros. Alguns brasileiros até chegam a acreditar que eles recebem um tratamento privilegiado e são ingratos por protestar.</span>
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<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtSLewIxS8zliMLWRutbs4PxgbuGbLGHWEVoiv1GqtCsPvspLqYjdRrEoNjQVWNJWjsbpk8WbEJz2_TSnR3XaLIqOomIa8Dnl1XknyrNyh7F920RrEYir7M14JNtTWtlVKYPhVuNLp59wS/s1600/Rachida27-01-2010_329313847.jpg"><strong><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 141px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676784423043387346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtSLewIxS8zliMLWRutbs4PxgbuGbLGHWEVoiv1GqtCsPvspLqYjdRrEoNjQVWNJWjsbpk8WbEJz2_TSnR3XaLIqOomIa8Dnl1XknyrNyh7F920RrEYir7M14JNtTWtlVKYPhVuNLp59wS/s400/Rachida27-01-2010_329313847.jpg" /></strong></a><strong> <span style="font-family:times new roman;">Sra. Hachida, faleceu em 2010.</span>
<br />
<br /></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
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<br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">É inadmissível que um país rico como o Brasil, que tem fama mundial de ter um governo democrático e um povo solidário, trate com tanta irresponsabilidade e descaso a questão do refúgio de estrangeiros no nosso país. É preciso que essa verdade cruel seja denunciada ao mundo todo, que a vergonha do Brasil seja exposta para o povo brasileiro e para o mundo todo ver e saber o que realmente se passa.
<br /></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Pessoas em situação de refúgio precisam ser recebidas com a máxima atenção. A solução de seus problemas têm que ser rápidas e eficazes. Como acontece na Suécia, por exemplo, é preciso que o Brasil tenha funcionários disponibilizados em quantidade suficiente, 24 horas por dia e devidamente treinados para auxiliá-los em todas as suas demandas, em especial nas áreas de assistência social, médica/odontológica, idiomática, educacional, econômica, habitacional e jurídica para lhes garantir inclusão social, acessibilidade, adaptação e integração na nova sociedade em que as trágicas circunstâncias passadas em suas vidas lhes obrigaram a viver.
<br />
<br />Que ninguém se engane com o Brasil. Enquanto outros países realmente acolheram refugiados palestinos com dignidade, respeito a todos os seus direitos de pessoas humanas que são e verdadeira motivação humanitária, o Brasil simplesmente os "sequestrou", os confinou em território brasileiro, negando-lhes o direito de procurar refúgio em outro país, trata-os com crueldade, não lhes dá assistência devida e, como se não bastasse, tenta calá-los a qualquer custo quando ousam exigir seus direitos; mas, alardeia aos quatro cantos do planeta o contrário disso para fazer crer aos menos avisados de que eles são os ingratos, numa repugnante tentativa de autopromoção perante os outros países.</span>
<br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Alguém em sã consciência poderia acreditar que uma pessoa em situação de refúgio, de idioma árabe, com a saúde debilitada, teria condições de adaptar-se e integrar-se numa sociedade completamente estranha à sua, de idioma português, péssimo sistema de saúde e custo de vida altíssimo, com um auxilio subsistência miserável de apenas 350 dólares por mês e sem uma casa própria, num programa pré-concebido para encerrar-se em dois anos? Pois é, qualquer um de nós sabe ser impossível, mas o Brasil insistiu em trazê-los mesmo assim. </span>
<br /></span></em>Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-63818818245938295042011-11-13T11:50:00.003-02:002011-11-13T12:14:37.982-02:00Movimentos brasileiros contra o apartheid de Israel<strong>Por: Frente em Defesa do Povo Palestino-SP*</strong><br /><br />Nestes dias, em várias partes do mundo, têm sido realizadas iniciativas contra o apartheid na Palestina. As atividades integram a Semana Global contra o Muro, que vai até 16 de novembro. Capitaneada pela ONG Stop the Wall, que promove em três locais na Cisjordânia manifestações no período, esta teve início não por acaso no dia 9.<br /><br />A data marca a queda do muro do Berlim, ocorrida em 1989.<br /><br />Vale destacar que enquanto aquele tinha três metros de altura e 155 km de extensão, a barreira na Cisjordânia, território ocupado ilegalmente por Israel, chega respectivamente a nove metros e terá, quando concluída, 770 km de comprimento.<br /><br />A construção foi iniciada em 2002 e, apesar de condenada dois anos depois pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, não foi interrompida. Tal, como lembrou o historiador André Gattaz em artigo de sua autoria intitulado “Ilusões sobre o processo de paz na Palestina”, trata-se na verdade de “um complexo de fortificações composto por muros, cercas, fossos, barreiras, portões de controle, torres de segurança e equipamentos de vigilância eletrônica, orçado em mais de um milhão de dólares o quilômetro”. Ainda conforme o especialista, “embora o governo israelense denomine-o ‘cerca de segurança’, vem sendo conhecido no restante do mundo como ‘muro da vergonha’ ou ainda ‘muro do apartheid’, numa triste recordação dos tempos do apartheid que separava negros e brancos na África do Sul 9(...)”. Não à toa: juntamente com os postos de controle, estradas exclusivas, assentamentos e outros aparatos da ocupação israelense, além de anexar terras, separa famílias e restringe ainda mais o acesso a direitos fundamentais aos palestinos, tais como a ir e vir, à educação, à saúde, ao trabalho.<br /><br />Contra isso, ativistas em dezoito países encamparam a ideia da Semana Global, nos diversos continentes. No Brasil, um debate intitulado “O muro do apartheid e a resistência palestina”, promovido no dia 8 último pela Frente em Defesa do Povo Palestino de São Paulo e Apropuc (Associação dos Professores da PUC), nessa universidade na Capital paulista, integrou a iniciativa.<br /><br /><strong>Destaque ao BDS</strong><br />Além de contextualização histórica pela jornalista brasileira que reside na Cisjordânia e de relato do líder palestino Abdallah Abu Rahmah sobre a resistência contra o muro na pequena aldeia de Bil´in, a oportunidade serviu para se refletir sobre estratégias para fazer frente ao apartheid de Israel a partir do Brasil.<br /><br />Aqui, atendendo a chamado da sociedade civil palestina que vem sendo feito desde 2005, a Frente em Defesa do Povo Palestino e a Frente Palestina da USP (Universidade de São Paulo) lançaram no dia 20 de setembro último a campanha brasileira por BDS (boicotes, desinvestimento e sanções).<br /><br />Esta conta com o aval de várias organizações da sociedade civil brasileira, tais como comitês de solidariedade e sociedades árabes-palestinas em diversos estados brasileiros, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Mulheres em Luta, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), PSOL-SP (Partido Socialismo e Liberdade, mandato do deputado federal Ivan Valente), PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), PCB (Partido Comunista Brasileiro), Revolutas, Mopat (Movimento Palestina para Tod@s), UNI (União Nacional das Entidades Islâmicas), Assisp (Associação Islâmica de São Paulo), Liga da Juventude Islâmica do Brasil e Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre).<br /><br />Neste ano, o pleito central da campanha global é que nos diversos países se priorize o embargo militar integral a Israel, até que se cumpram as reivindicações fundamentais dos palestinos, a saber: o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes, e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, famílias e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir; o reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade; o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.<br /><br />Principal campanha internacional de solidariedade ao povo palestino e contra qualquer forma de discriminação naquelas terras, a campanha do BDS redundou em conquistas importantes em diversas outras partes do mundo, como o rompimento de contratos milionários com empresas que atuam na construção do muro, de assentamentos ilegais ou de outros aparatos que sustentam a segregação na Palestina.<br /><br />Apesar de esse movimento vir se expandindo em todo o globo, no Brasil algumas ações vão na contramão dessa corrente, como a adesão do País ao TLC (Tratado de Livre Comércio) Mercosul-Israel e negociações comerciais bilaterais com a potência ocupante, incluindo a assinatura de acordos militares e de tecnologia bélica. Amplo estudo promovido pela Stop the Wall denuncia que o TLC inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os palestinos.<br /><br />Ainda na contracorrente, a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, passou a abrigar instalações da empresa israelense Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar e é especialista em construção de veículos não tripulados, os quais foram amplamente usados nos ataques aos palestinos de Gaza em final de 2008 e início de 2009.<br /><br />Uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, a Elbit já assinou contratos no Brasil, como com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) e as Forças Armadas. Ademais, a Taurus, instalada também em Porto Alegre, passou a montar o rifle israelense Tavor. Além disso, conceituadas universidades têm firmado acordos de cooperação e intercâmbio com instituições israelenses, sobretudo nos últimos anos. Entre elas, a USP, que fechou nos últimos quatro anos 15 convênios do gênero em diversas áreas. Um deles inclusive com universidade situada num dos maiores assentamentos ilegais na Cisjordânia.<br /><br />A organização Stop the Wall alertou, em relatório, que essas iniciativas garantem que as guerras, ocupação e colonização israelenses continuem a gerar lucros. E enfatizou: <em>“Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel e as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”<br /></em><br />Perante esse cenário, a campanha nacional reivindica que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel, através do rompimento de acordos, contratos e suspensão na aquisição de produtos e serviços, os quais financiam cotidianamente a violação dos direitos humanos do povo palestino e a ocupação de suas terras. Para tanto, a ideia é intensificar as iniciativas em prol do BDS no Brasil.<br /><br />Além de pressionar o Executivo Federal para que promova sanções e desinvestimentos, outra frente de atuação recomendada, nesse sentido, é por boicotes cultural, acadêmico e a produtos e serviços que financiam a ocupação israelense. No Brasil, a proposta central aos consumidores é que boicotem a Café Três Corações. Principal indústria do produto no mercado mineiro, tal está nas mãos da empresa israelense Strauss-Elite. Com 18 fábricas espalhadas pelo mundo, sendo nove delas em Israel, essa companhia, segundo denunciado na internet, tem apoiado a colonização e opressão do povo palestino. Em seu site em hebraico, constaria o suporte explícito às forças de ocupação israelenses, inclusive com a cessão de equipamentos de lazer aos militares.<br />Brigadas envolvidas nos ataques à faixa de Gaza em 2008-2009, que resultaram na morte de 1.400 palestinos, incluindo 350 crianças, têm contado com o apoio da Strauss-Levi. Portanto, comprar o Café Três Corações e marcas adquiridas por essa indústria, tais como Fino Grão e Santa Clara, é dar lucro para grupo que investe na matança de palestinos.<br /><br />Na Europa, o boicote a produtos e empresas da Strauss-Elite já pegou. Aqui, o grupo é o vice-líder do segmento, atrás apenas da estadunidense Sara Lee, que também tem investido pesado nesse mercado. O Brasil, que já foi considerado o país do café, está sendo alvo de Israel e dos Estados Unidos.<br /><br />Como lembra Gattaz no mesmo artigo, o País, como signatário da Convenção de Genebra, se não por razões humanitárias, em cumprimento à lei internacional não pode se calar diante da opressão e da injustiça. Todavia, enquanto a sociedade civil organizada se manifesta, é o que autoridades, algumas empresas e universidades vêm fazendo, ao negociar com Israel.<br /><br />Em entrevista ao Le Monde Diplomatique, em maio de 2008, o ativista palestino Mustafá Barghouti destacou que <strong>mais terrível do que a situação a que são submetidos os palestinos diariamente é o silêncio internacional</strong>. <em>“Chegamos a pensar que o mundo não quer tomar conhecimento de nossa tragédia. Que fechou olhos, boca e orelhas. A desgraça palestina está órfã.”</em><br /><br />A Semana Global contra o Muro do Apartheid é mais uma oportunidade para que se exija do governo brasileiro e dessas instituições que façam diferente.<br /><br />*Formada quando dos ataques israelenses a Gaza em 2008/2009, a Frente em Defesa do Povo Palestino-SP reúne dezenas de organizações da sociedade civil brasileira e integra este movimento em apoio ao povo palestino.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-52809955959737774102011-11-08T08:53:00.005-02:002011-11-08T09:21:46.897-02:00Palestra: A Palestina vista de dentro<p align="justify">O que realmente acontece na Palestina, os brasileiros desconhecem. As grandes empresas da mídia capitalista, colaboracionistas com o Israel, em geral nos mostra Israel como vítima e os palestinos como vilões e essa é a imagem que fica em nossas mentes e falseiam a realidade. Por isso, compareça à palestra de Abdallah Abu Rahmah , uma das mais destacadas lideranças da resistência pacífica palestina, e Bernadette Siqueira Abrão (Baby Abrão), que acontecerá neste sábado em Mogi das Cruzes, em dois locais: às 14 horas, na Mesquita de Mogi das Cruzes (av. Henrique Eroles, 200 - Alto do Ipiranga) e às 18 horas na subsede da APEOESP (rua Barão de Jaceguai, 84 - Centro).</p><br /><br /><p align="justify"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 494px; DISPLAY: block; HEIGHT: 622px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5672576675680021666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAJW9cwrxZmvh6UcTWvRndXmSCXesE4SwDdAeUPvTXCv-xxV8MqASaVRx_u1NngjvqBif27Cm3VvsMDI6GErLHeIH62rybyMojJ0WDQqR_fV7kfosdkJpsjj9mJ7Kr9VveCyEOWI83DAw4/s400/Cartaz+Palestina.jpg" /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Tuf5TpMSU9ktrLBe6fg2_iOoNK7iYe6evscyuQ1_dlqxC1wvCnIlPqtIjjhcU1Nk8IGlyXgqTSLwofSztjgw_AA3GqhVqqkthqwQnlyeVOoOKzsVCVWfM4Q9mLF5jpZQAO_9WAQnC8H1/s1600/Cartaz+Palestina+2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 495px; DISPLAY: block; HEIGHT: 653px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5672577073334320898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Tuf5TpMSU9ktrLBe6fg2_iOoNK7iYe6evscyuQ1_dlqxC1wvCnIlPqtIjjhcU1Nk8IGlyXgqTSLwofSztjgw_AA3GqhVqqkthqwQnlyeVOoOKzsVCVWfM4Q9mLF5jpZQAO_9WAQnC8H1/s400/Cartaz+Palestina+2.jpg" /></a></p>Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-39612229080287341272011-11-06T18:22:00.002-02:002011-11-06T18:56:57.954-02:00Palestina para os palestinosOs sionistas orquestraram a invasão da Palestina desde o final do século XIX para alí criarem um estado judeu e chegaram ao seu intento em 1948 e contra a justa e necessária resistência do povo palestino contra essa invasão, Israel se utiliza permanentemente de ataques bélicos brutais que assassinam milhares de palestinos e dizem que fazem isso em legítima defesa.<br /><br />Mas, como pode Israel alegar legítima defesa, se quem teve a terra invadida foi a Palestina?<br /><br />Os palestinos sim, têm legitimidade e justiça para alegar legítima defesa e expulsar os que assassinam palestinos para se adonar de suas terras. Os palestinos, sim, merecem a solidariedade de todas as pessoas de bem, de qualquer parte do mundo.<br /><br />O território onde hoje denominam de Israel é e sempre será a Palestina e os invasores são os sionistas e seus seguidores que criaram o fictício estado de Israel.<br /><br />Por isso, não importa quanto tempo ainda demore, mas, com a determinação e resistência do povo palestino e a rede de solidariedade espalhada em todos os países, a Palestina voltara a ser dos palestinos, sem discriminação contra os judeus que lá queiram morar, como sempre foi, antes de 1948.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-5125667447541091012011-10-21T19:14:00.003-02:002011-10-21T19:20:53.872-02:00CONFORME SUA PALAVRA EMPENHADA, KHADAFI MORREU COMBATENDO, DEFENDENDO O POVO LÍBIO DA INSANIDADE IMPERIALISTAKHADAFI MORREU COMBATENDOCOM DIGNIDADE E COERÊNCIA<br /><br />Miguel Urbano Rodrigues<br /><br />A foto divulgada pelos contra-revolucionários do CNT elimina dúvidas: Muamar Khadafi morreu.<br /><br />Notícias contraditórias sobre as circunstâncias da sua morte correm o mundo, semeando confusão. Mas das próprias declarações daqueles que exibem o cadáver do líder líbio transparece uma evidência: Khadafi foi assassinado.<br /><br />No momento em que escrevo, a Resistência líbia ainda não tornou pública uma nota sobre o combate final de Khadafi. Mas desde já se pode afirmar que caiu lutando.<br /><br />A midia a serviço do imperialismo principiou imediatamente a transformar o acontecimento numa vitória da democracia, e os governantes dos EUA e da União Europeia e a intelectualidade neoliberal festejam o crime, derramando insultos sobre o último chefe de Estado legitimo da Líbia.<br /><br />Essa atitude não surpreende, mas o seu efeito é oposto ao pretendido: o imperialismo exibe para a humanidade o seu rosto medonho.<br /><br />A agressão ao povo da Líbia, concebida e montada com muita antecedência, levada adiante com a cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU e executada militarmente pelos EUA, a França e a Grã Bretanha deixará na História a memória de uma das mais abjectas guerras neocoloniais do início do século XXI.<br /><br />Quando a OTAN começou a bombardear as cidades e aldeias da Líbia, violando a Resolução aprovada sobre a chamada Zona de Exclusão aérea, Obama, Sarkozy e Cameron afirmaram que a guerra, mascarada de «intervenção humanitária», terminaria dentro de poucos dias. Mas a destruição do país e a matança de civis durou mais de sete meses.<br /><br />Os senhores do capital foram desmentidos pela Resistência do povo da Líbia. Os «rebeldes», de Benghazi, treinados e armados por oficiais europeus e pela CIA, pela Mossad e pelos serviços secretos britânicos e franceses fugiam em debandada, como coelhos, sempre que enfrentavam aqueles que defendiam a Líbia da agressão estrangeira.<br /><br />Foram os devastadores bombardeamentos da OTAN que lhes permitiram entrar nas cidades que haviam sido incapazes de tomar. Mas, ocupada Tripoli, foram durante semanas derrotados em Bani Walid e Sirte, baluartes da Resistência.<br /><br />Nesta hora em que o imperialismo discute já, com gula, a partilha do petróleo e do gás libios, é para Muamar Khadafi e não para os responsáveis pela sua morte que se dirige em todo o mundo o respeito de milhões de homens e mulheres que acreditam nos valores e princípios invocados, mas violados, pelos seus assassinos.<br /><br />Khadafi afirmou desde o primeiro dia da agressão que resistiria e lutaria com o seu povo ate à morte.<br /><br />Honrou a palavra empenhada. Caiu combatendo.<br /><br />Que imagem dele ficará na História? Uma resposta breve à pergunta é hoje desaconselhável, precisamente porque Muamar Khadafi foi como homem e estadista uma personalidade complexa, cuja vida reflectiu as suas contradições.<br /><br />Três Khadafis diferentes, quase incompatíveis, são identificáveis nos 42 nos em que dirigiu com mão de ferro a Líbia.<br /><br />O jovem oficial que em 1969 derrubou a corrupta monarquia Senussita, inventada pelos ingleses, agiu durante anos como um revolucionário. Transformou uma sociedade tribal paupérrima, onde o analfabetismo superava os 90% e os recursos naturais estavam nas mãos de transnacionais americanas e britânicas, num dos países mais ricos do mundo muçulmano. Mas das monarquias do Golfo se diferenciou por uma politica progressista. Nacionalizou os hidrocarbonetos, erradicou praticamente o analfabetismo, construiu universidades e hospitais; proporcionou habitação condigna aos trabalhadores e camponeses e recuperou para uma agricultura moderna milhões de hectares do deserto graças à captação de águas subterrâneas.<br /><br />Essas conquistas valeram-lhe uma grande popularidade e a adesão da maioria dos líbios. Mas não foram acompanhadas de medidas que abrissem a porta à participação popular. O regime tornou-se, pelo contrário, cada vez mais autocrático. Exercendo um poder absoluto, o líder distanciou-se progressivamente nos últimos anos da política de independência que levara os EUA a incluir a Líbia na lista negra dos estados a abater porque não se submetiam. Bombardeada Tripoli numa agressão imperial, o país foi atingido por duras sanções e qualificado de «estado terrorista».<br /><br />Numa estranha metamorfose surgiu então um segundo Khadafi. Negociou o levantamento das sanções, privatizou empresas, abriu sectores da economia ao imperialismo. Passou então a ser recebido como um amigo nas capitais europeias. Berlusconi, Blair, Sarkozy, Obama ,Sócrates receberam-no com abraços hipócritas e muitos assinaram acordos milionarios , enquanto ele multiplicava as excentricidades, acampando na sua tenda em capitais europeias.<br /><br />Na última metamorfose emergiu com a agressão imperial o Khadafi que recuperou a dignidade.<br /><br />Li algures que ele admirava Salvador Allende e desprezava os dirigentes que nas horas decisivas capitulam e fogem para o exílio.<br /><br />Qualquer paralelo entre ele e Allende seria descabido. Mas tal como o presidente da Unidade Popular chilena, Khadafi, coerente com o compromisso assumido, morreu combatendo. Com coragem e dignidade.<br /><br />Independentemente do julgamento futuro da História, Muamar Khadafi será pelo tempo afora recordado como um herói pelos líbios que amam a independência e liberdade. E também por muitos milhões de muçulmanos.<br /><br />A Resistência, aliás, prossegue, estimulada pelo seu exemplo.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-61734854089886404742011-10-21T18:39:00.000-02:002011-10-21T18:40:12.774-02:00Pela liberdade, justiça e dignidade dos presos políticos palestinosAs organizações da sociedade civil brasileira abaixo assinadas solidarizam-se com os presos políticos palestinos em greve de fome desde 27 de setembro de 2011 e exigem justiça, dignidade e liberdade aos detidos. Sua luta é contra as condições desumanas a que estão submetidos nos cárceres israelenses, as quais têm se deteriorado ainda mais nos últimos meses. A punição coletiva por parte de Israel vem se agravando, e não poupa nem mesmo os muitos que estão à espera de julgamento e os cerca de 200 em prisão administrativa. A tortura sistemática, a humilhação cotidiana, inclusive nas inspeções, o confinamento prolongado, a negação de visitas até mesmo de advogados, a não permissão de reagrupamento familiar, a violação de direitos humanos fundamentais, como à educação, têm sido a regra.<br />Contra esse regime de opressão, a greve foi iniciada e conta com a adesão de diversas lideranças, de vários partidos e organizações. As mulheres também estão participando do movimento. Como punição, todos têm sofrido repressão, isolamento, transferências arbitrárias e maus tratos. Numa tentativa de desmobilização, muitos líderes têm sido deslocados para paradeiros desconhecidos. Essas práticas comuns têm sido intensificadas com o intuito de quebrar a resistência manifestada com a greve de fome. Fazendo frente a isso, além da recusa a se alimentar, os prisioneiros anunciaram a rejeição de todas as ordens na prisão, como o uso dos uniformes, as chamadas e os horários nos centros de detenção.<br />As detenções ilegais são praxe por parte do Estado de Israel desde sua criação unilateral, em 1948. Segundo a Adameer – Associação de Direitos Humanos e Apoio aos Prisioneiros Palestinos divulga em seu site, somente de 1967 para cá mais de 650 mil palestinos já foram detidos – ou seja, pouco menos de 20% do total da população dos territórios ocupados naquele ano, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Atualmente, calcula-se que estejam nos cárceres israelenses cerca de 7 mil cidadãos palestinos, entre os quais 340 crianças e 120 mulheres. Por volta de 115 presos encontram-se há mais de 20 anos nessas cadeias e 26, há mais de 25 anos.<br />Conforme a Adameer, cerca de 24 centros de detenção, cinco centros de interrogação, sete casas de detenção, três campos militares e nove outras prisões na Cisjordânia e Gaza integram o complexo do aparelho repressivo do Estado israelense. Em todos, a violação às convenções de Genebra, sobretudo quanto ao tratamento digno às pessoas nessas condições, é comum.<br />A solidariedade internacional é fundamental para denunciar esse estado de coisas. Exigimos respeito aos direitos humanos dos presos políticos palestinos em greve de fome e a libertação imediata de todos os detidos, bem como a intervenção da Cruz Vermelha Internacional neste momento. Esperamos que as vozes a partir do Brasil sejam ouvidas para garantir a dignidade desses cidadãos e cidadãs e impedir a contínua punição coletiva e maus tratos.<br /><br />Frente em Defesa do Povo Palestino<br />Anel - Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre<br />Associação Islâmica de São Paulo<br />Centro Cultural Árabe-Palestino Brasileiro de Mato Grosso do Sul<br />Centro Cultural Árabe-Palestino do Rio Grande do Sul<br />Ciranda Internacional da Informação Independente<br />Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino<br />Comitê Democrático Palestino no Brasil<br />CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular-Coordenação Nacional de Lutas<br />CUT - Central Única dos Trabalhadores<br />Intersindical<br />MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra<br />Mopat - Movimento Palestina para Tod@s<br />PCB - Partido Comunista Brasileiro<br />PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado<br />Sociedade Árabe-Palestina de Corumbá<br />Sociedade Árabe-Palestina de Brasília<br />Sociedade Árabe-Palestina de Chuí<br />Sociedade Árabe-Palestina de Santa Maria<br />UNI - União Nacional das Entidades IslâmicasPalestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-67852296340248146702011-10-21T18:26:00.000-02:002011-10-21T18:26:32.155-02:00Nos porões de Israel<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-abH-30Dfwgbi98hblT80Zpz27cs3kRJj6ppbitoIui5bwGS6_Dg1JBe-T0IpCFoNe8Q0yYbmwF9_RYn4eZz7jL0fqVzM-EfUJ_-PnK4Y5n1Evxr_dc9wgLLNNC9p2tkQ0bj8z5F_Xzsv/s1600/arton5882-0433c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236px" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-abH-30Dfwgbi98hblT80Zpz27cs3kRJj6ppbitoIui5bwGS6_Dg1JBe-T0IpCFoNe8Q0yYbmwF9_RYn4eZz7jL0fqVzM-EfUJ_-PnK4Y5n1Evxr_dc9wgLLNNC9p2tkQ0bj8z5F_Xzsv/s320/arton5882-0433c.jpg" width="320px" /></a></div><br />
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quarta-feira 19 de outubro de 2011, por Soraya Misleh<br />
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No momento em que se realiza a primeira parte do acordo entre o Hamas e o Governo de Israel para troca de 1.027 prisioneiros políticos palestinos – com a libertação de 477 desses, incluindo 27 mulheres – pelo soldado Gilad Shalit, uma outra luta entra em fase decisiva.<br />
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Contra as condições desumanas a que estão submetidos nos cárceres israelenses, as quais têm se deteriorado ainda mais nos últimos meses, centenas dos mais de 6 mil que continuam detidos estão em greve de fome desde 27 de setembro último. Além da recusa a se alimentar, eles vêm rejeitando todas as ordens na prisão, como o uso dos uniformes, as chamadas e os horários nos centros de detenção.<br />
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Em 18 de outubro, anunciaram sua primeira vitória: a conquista de um termo de compromisso que prevê, entre outros pontos, o fim do isolamento e confinamento prolongados, a restauração de direitos à comunicação, visita e educação, suspensos após a captura de Shalit em junho de 2006 pelo Hamas. No aguardo de que o acordo seja concretizado, os presos políticos palestinos decidiram pela suspensão da greve de fome nos próximos três dias. Contudo, lideranças como Ahmad Saadat, da Frente Popular pela Libertação da Palestina, não voltaram a se alimentar, para assegurar que o acerto seja cumprido. No site Free Ahmad Saadat, que divulga campanha por sua libertação, consta que, mesmo hospitalizado após ter-lhe sido recusado, assim como a outros manifestantes, na prisão o sal – único item que vinha consumindo, juntamente com água –, ele se manteve firme na determinação de não interromper temporariamente a greve de fome.<br />
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Antes de firmar o acordo, Israel endureceu ainda mais no trato com os prisioneiros, com transferências arbitrárias e maus tratos. O tiro aparentemente saiu pela culatra: não dobrou a espinha dos já sofridos palestinos, cujo movimento iniciado há mais de 20 anos chama atenção para a punição coletiva por parte de Israel, a qual vem se agravando, e não poupa nem mesmo os muitos que estão à espera de julgamento e os cerca de 200 em prisão administrativa (aqueles que se encontram encarcerados, embora sem acusação formal). A tortura sistemática, a humilhação cotidiana, inclusive nas inspeções, o confinamento prolongado, a negação de visitas até mesmo de advogados, a não permissão de reagrupamento familiar, a violação de direitos humanos fundamentais, como à educação, são praxe.<br />
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<strong>Detenções ilegais</strong> <br />
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Essas são comuns por parte do Estado de Israel desde sua criação unilateral, em 1948 – após a expulsão de cerca de 800 mil palestinos de suas casas e destruição de aproximadamente 500 aldeias. Segundo a Adameer – Associação de Direitos Humanos e Apoio aos Prisioneiros Palestinos divulga em seu site, somente de 1967 para cá mais de 650 mil palestinos já foram detidos – ou seja, pouco menos de 20% do total da população dos territórios ocupados naquele ano, durante a chamada Guerra dos Seis Dias.<br />
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Conforme a Adameer, cerca de 24 centros de detenção, cinco centros de interrogação, sete casas de detenção, três campos militares e nove outras prisões na Cisjordânia e Gaza integram o complexo do aparelho repressivo do Estado israelense. Em todos, a violação às convenções de Genebra, sobretudo quanto ao tratamento digno às pessoas nessas condições, é comum.<br />
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A solidariedade internacional é fundamental para denunciar esse estado de coisas e fazer cumprir o acordo firmado agora com Israel. Do Brasil, várias organizações – entre centrais sindicais, movimentos da juventude, islâmicos, de mulheres e sem terra, centros, comitês e sociedades árabes-palestinas de diversos estados e partidos políticos – aderiram a manifesto redigido pela Frente em Defesa do Povo Palestino de São Paulo. O documento foi enviado em 18 de outubro ao Comitê da Cruz Vermelha Internacional em Brasília. Atendendo a pedido do movimento palestino, exige a intervenção dessa organização para assegurar o respeito aos direitos humanos dos presos políticos palestinos. Reivindica ainda justiça, dignidade e a libertação imediata de todos os detidos.<br />
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Os dois acontecimentos – a greve de fome e o acordo para troca de prisioneiros políticos palestinos – lançam holofotes sobre as detenções como parte da estratégia de Israel de sufocar a resistência à ocupação ilegal de territórios. Resistência essa que é direito legítimo, como reconhece a lei internacional e a própria ONU (Organização das Nações Unidas) em várias de suas resoluções.<br />
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<a href="http://www.ciranda.net/brasil/article/nos-poroes-de-israel?var_mode=calcul">http://www.ciranda.net/brasil/article/nos-poroes-de-israel?var_mode=calcul</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13273183024087653411noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-53288078461949970732011-10-18T23:04:00.007-02:002011-10-18T23:40:25.615-02:00Em dia de festa, famílias se reencontram com emoção e lágrimas na Palestina<div align="left"></div><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKzYKrnIjhNwxtCY1DJIjCKBj_8kqKJJqLFJXquQ3XPWq50N777F_kMBB5ZBfLXJWhxmgdhWewv0A90zGHPHmevHE3tvG3L6bE8U_TWyxUz40tXVc07AYBYWzFOmijMsQtbrOmY2wVyoyy/s1600/SAM_6180.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5665010795420493106" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKzYKrnIjhNwxtCY1DJIjCKBj_8kqKJJqLFJXquQ3XPWq50N777F_kMBB5ZBfLXJWhxmgdhWewv0A90zGHPHmevHE3tvG3L6bE8U_TWyxUz40tXVc07AYBYWzFOmijMsQtbrOmY2wVyoyy/s400/SAM_6180.jpg" /></a><em>Famílias inteiras saíram às ruas receber palestinos libertados de prisões israelenses<br /></em><br /><br /><div align="center"><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuoHDqQy2ud7tK268nSKgRfCPveQ5_udJopc3vvbr-oSA5E5UqKTKjrAbxYj3o-2WSV_KQThIhwwzhP-zJCxCjZiv9u-4m6Xz3ch7yrfOEPgLFRYrpRCBlqwCqkBbGdJ4uzDdBDiiqMkWv/s1600/SAM_6450.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 244px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5665006060073063010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuoHDqQy2ud7tK268nSKgRfCPveQ5_udJopc3vvbr-oSA5E5UqKTKjrAbxYj3o-2WSV_KQThIhwwzhP-zJCxCjZiv9u-4m6Xz3ch7yrfOEPgLFRYrpRCBlqwCqkBbGdJ4uzDdBDiiqMkWv/s400/SAM_6450.jpg" /></a> <em>No dia em que recuperou a liberdade, Sana’a Sh’haded fez questão de orar em homenagem ao líder Yasser Arafat </em></div><br /><div align="center"><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5665004549121450738" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIIg-hkoeRVpjwhSkkxXiX-JGA75CzXWUZrgL6lRSkUnsAOGTKkicRP65gJX3ygN-KIEHsN4ODx4if97IS751Z1vF4GA02G4BN8QP-CGuGzFcw71Pp7Uz0PXuK_FwivBJAsIxSiDyAqgCJ/s400/SAM_6419.jpg" /> <em>Os irmãos Omar e Jihad reencontram o pai depois de 16 anos</em><br /><br /><br /><div align="center"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHueNpbjT9Vl-43oi7xcm8lXbqLZeEA7yIjXzc5chgaV7HvitPriOQbKo1C3h-6CrbDW1XCfUF5MoUCYh6kmxEQzaPBXgG-qMTJ4HG-LAAEQnMYr5ekzODS6ARM_5NSKIARFwYxgLAB1Lr/s1600/SAM_6260.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5665003019302683842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHueNpbjT9Vl-43oi7xcm8lXbqLZeEA7yIjXzc5chgaV7HvitPriOQbKo1C3h-6CrbDW1XCfUF5MoUCYh6kmxEQzaPBXgG-qMTJ4HG-LAAEQnMYr5ekzODS6ARM_5NSKIARFwYxgLAB1Lr/s400/SAM_6260.jpg" /></a> <em>Um israelense por 1.027 palestinos. Dentre os prisioneiros libertados nesta terça, 285 crianças</em><br /><br /><br /><div align="left">Era a terceira vez que Omar, de 21 anos, tentava escrever seu nome e telefone em um pedaço de papel. A nova tentativa foi em vão. As mãos tremiam muito e os dedos – pálidos como o rosto – mal seguravam a caneta. Na quinta tentativa o nome saiu, em letras de forma, mas o número do celular foi anotado pelo irmão, Jihad, de 17 anos. Morador da pequena vila de Qibid, perto de Ni’lin, distrito de Ramallah, Omar conversou com o Opera Mundi enquanto aguardava a chegada do pai, Khaled, um dos 477 presos palestinos – incluindo 285 crianças – libertados por Israel nesta terça-feira (18/10). Em Israel, o soldado Gilad Shalit reviu seus familiares após cinco anos de cárcere. Na Palestina, foram centenas de reencontros. </div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left">Leia mais: </div><br /><div align="left"><a href="http://www.blogger.com/conteudo/noticia/HAMAS+DIZ+QUE+ACORDO+COM+ISRAEL+INCLUI+RELAXAMENTO+DO+BLOQUEIO+A+GAZA+_16037.shtml">Hamas diz que acordo com Israel inclui relaxamento do bloqueio a Gaza</a> </div><br /><div align="left"><a href="http://www.blogger.com/conteudo/noticia/LONGE+DE+ISRAEL+HA+5+ANOS+SHALIT+ENCONTRARA+UM+PAIS+MAIS+REPRESSIVO+E+CONSERVADOR_16040.shtml">Longe de Israel há 5 anos, Shalit encontrará um país mais repressivo e conservador</a> </div><br /><div align="left"><a href="http://www.blogger.com/conteudo/noticia/SOLDADO+ISRAELENSE+E+SOLTO+EM+TROCA+DE+PRESOS+COM+HAMAS_16026.shtml" target="_blank">Soldado israelense é solto em troca de presos com Hamas</a> </div><br /><div align="left"><a href="http://www.blogger.com/conteudo/especial/INFANCIA+ENTRE+GRADES+CRIANCAS+PALESTINAS+SAO+ALVO+DE+TORTURA+E+DETENCOES+ILEGAIS+EM+ISRAEL_15956.shtml">Infância entre grades: crianças palestinas são alvo de tortura e detenções ilegais em Israel</a> <a href="http://www.blogger.com/conteudo/noticia/ACORDO+ISRAELHAMAS+OFUSCA+ABBAS+MAS+RESGATA+ESPERANCA+NAS+NEGOCIACOES+DIZ+ESPECIALISTA_15959.shtml">Acordo Israel-Hamas ofusca Abbas, mas resgata esperança nas negociações, diz especialista</a></div><br /><br /><div align="left">Há 16 anos, os quatro irmãos, duas irmãs e a mãe de Omar aguardavam a libertação de Khaled, que ficou todos esses anos em uma prisão israelense, onde deveria cumprir mais 50 anos de pena. O acordo firmado entre Israel e o Hamas, que levou à soltura do soldado israelense Gilad Shalit, mudou a história da família, que hoje retornou unida a Qibid.<br /></div><br /><div align="left">“Foi muito difícil crescer sem meu pai”, contou Omar. “Eu tinha cinco anos quando ele foi preso e meu irmão mais velho, 11. Meu outro irmão tinha nove; minhas duas irmãs quatro e três e Jihad, um. Minha mãe nos criou sozinha, com muito sacrifício”, disse, orgulhoso.</div><br /><br /><div align="left">As histórias de Omar se misturavam às outras contadas hoje em Ramallah, quando centenas de famílias se reencontraram, depois de anos de separação forçada. Fadeleh Atuya Ajula veio de Tulkarem, de vestido novo e cartaz na mão, recepcionar Majdi, há mais de 20 anos detida e sentenciada à prisão perpétua.<br /></div><br /><br /><div align="left">Familiares e amigos de Sana’a Sh’haded, 36, quase 10 anos de cadeia e também condenada à prisão perpétua, deram as mãos e formaram um corredor para que ela, pálida e trêmula pela emoção e pelos 20 dias de greve de fome, caminhasse amparada pelos pais até o túmulo do líder palestino Yasser Arafat, onde fez uma prece antes de seguir para casa, em Jerusalém.<br /></div><br /><br /><div align="left">Neste 18 de outubro de festa, até os funcionários públicos decidiram coletivamente tirar um dia de folga e as escolas liberaram os alunos para celebrar a chegada dos ex-prisioneiros. Antes das 09h, dezenas de milhares de pessoas já se reuniam diante do portão do centro de detenção de Ofer, área da vila de Betunya controlada pelo exército israelense.<br /></div><br /><div align="left">Na grande área em frente ao Ofer, caminhões de som do Hamas, do Fatah e da FPLP (Frente Popular para a Libertação da Palestina) tocavam os hinos dos partidos e canções que celebravam a luta palestina, além de servir de palco para líderes locais, que gritavam palavras de ordem repetidas por correligionários. </div><br /><br /><div align="left">Às 11h30, a multidão começou a caminhar para a Muqata, sede da ANP (Autoridade Nacional Palestina) em Ramallah, onde, às 12h, Mahmoud Abbas recebeu os 133 ex-presos da Cisjordânia. No espaço reservado aos eventos públicos, na parte baixa do terreno à direita do túmulo de Arafat, todos se comprimiam em uma área com capacidade para até 50 mil pessoas.<br /></div><br /><div align="left">“Graças a Deus vocês voltaram sãos e salvos para seus familiares e para sua pátria, depois desse afastamento forçado, causado pela luta por esta terra. Seu sacrifício, esforço e trabalho não foram em vão. Vocês verão o resultado disso tudo no Estado independente da Palestina”, discursou Abbas, capitalizando o acordo do Hamas em causa própria. Abbas também homenageou os líderes Marwan Barghouti (Fatah) e Ahmad Sa’adat (FPLP), que continuaram na prisão, agradeceu o Egito pela intermediação nas negociações e prometeu levar adiante a reconciliação entre o Fatah e o Hamas.<br /></div><br /><br /><div align="left">Pouco mais de uma hora depois, a multidão começou a se dispersar, tomando as ruas do centro de Ramallah e bloqueando completamente o trânsito. Com bandeiras, sinais de vitória, assobios e buzinaços, a comemoração se estendeu por quilômetros, até todos voltarem para casa, onde a festa continuaria até tarde da noite. </div><br /><br /><div align="left"><strong>Gaza </strong></div><br /><br /><div align="left">Na Faixa de Gaza, para onde seguiu a maioria dos 477 prisioneiros libertados, a celebração na praça Al-Katiba, patrocinada pelo Hamas, reuniu cerca de 200 mil pessoas. O tráfego foi proibido nas ruas da Cidade de Gaza para que os oito ônibus vindos do Egito por Rafah, sul da faixa litorânea palestina, chegassem mais depressa. Lá, num palco enorme, Ismail Haniyeh, primeiro-ministro de Gaza, deu boas vindas aos ex-presos. Centenas deles subiram ao palco para destruir as paredes de uma cadeia simbólica. </div><br /><br /><div align="left">Em Israel, o soldado Gilat Shalit, depois de afirmar ter sido bem tratado na prisão, assumiu o compromisso de trabalhar pela paz e fazer o que estiver a seu alcance para que palestinos e israelenses convivam sem conflitos.</div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"><em>Fotos de Baby Abrão</em></div><br /><br /><div align="left"><br />Siga o Opera Mundi o <a href="http://www.twitter.com/operamundi" shape="rect" target="_blank">Twitter</a> </div><br /><div align="left">Conheça nossa página no <a href="http://www.facebook.com/pages/Opera-Mundi/182895504119" shape="rect" target="_blank">Facebook</a></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left">Fonte: <a href="http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/EM+DIA+DE+FESTA+FAMILIAS+SE+REENCONTRAM+COM+EMOCAO+E+LAGRIMAS+NA+PALESTINA_16047.shtml">http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/EM+DIA+DE+FESTA+FAMILIAS+SE+REENCONTRAM+COM+EMOCAO+E+LAGRIMAS+NA+PALESTINA_16047.shtml</a></div><br /><div align="left"></div></div></div></div>Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-31360216494920176692011-10-16T20:51:00.000-02:002011-10-16T20:52:54.039-02:00Prisioneiros palestinos em Israel: a “Guerra das Barrigas Vazias”16/10/2011, Saleh Al-Naami, Al-Ahram Weekly, Cairo <a href="http://weekly.ahram.org.eg/2011/1068/re1.htm">http://weekly.ahram.org.eg/2011/1068/re1.htm</a><br /><br />No silêncio geral, o som da queda de Jamal Hassan em sua cela na Prisão Shatta em Israel soou muito alto, na tarde da 6ª-feira. Quando os guardas abriram a cela, encontraram-no caído, com sangue na cabeça e inconsciente. Jamal foi levado a um hospital próximo. 31 anos, Jamal é um das centenas de prisioneiros palestinos que há nas prisões de Israel que, há 18 dias iniciaram greve de fome para protestar contra as terríveis condições a que são submetidos todos os prisioneiros. Entre outras medidas punitivas, inclui-se uma longa série de procedimentos ordenados recentemente pelo gabinete de Binyamin Netanyahu, como tentativa para pressionar o Hamás a apressar a troca de prisioneiros e desistir de suas exigências para devolver o soldado Gilad Shalit, capturado em combate (não ‘sequestrado’, como dizem os jornais ‘livres’).<br /><br />Hassan, que cumpre prisão perpétua, não resistiu à desnutrição, à sede e ao confinamento em solitária. As autoridades de Israel não estão distribuindo informações sobre seu estado de saúde, enquanto fontes palestinas dizem que os israelenses estão ocultando o fato de que transferiram grande número de prisioneiros palestinos para hospitais, preocupados com a possibilidade de que notícias sobre as condições dos palestinos nas prisões israelenses desencadeie reação de indignação entre a população palestina.<br /><br />Entre as medidas punitivas ordenadas por Netanyaju contra prisioneiros palestinos estão a transferência dos principais líderes para celas (de fato, são jaulas) solitárias que medem 1mx1m e 50cm de altura, onde têm de dormir, comer e fazer suas necessidades. Os israelenses também limitam os tipos de alimento servido aos prisioneiros, impedem-nos de deixar as celas e aumentaram o número de revistas (os prisioneiros são obrigados a despir-se, sob o pretexto de que poderiam esconder armas). Os prisioneiros estão sendo torturados por esquadrões especialmente treinados para tortura.<br /><br />Fontes disseram a Al-Ahram Weekly que Israel está usando uma tática de ‘porrete e cenoura’ com os prisioneiros mais importantes, aumentando a tortura e os maus tratos e, simultaneamente, facilitando o contato entre eles e o Hamás, tentando fazê-los pressionar o Hamás para que reduza as exigências para devolver Shalit, em troca de melhor tratamento aos prisioneiros.<br /><br />Líderes dos prisioneiros palestinos disseram que os guardas da polícia política israelense têm treinameno especial e são excepcionalmente brutais com os detentos, porque os líderes mais destacados não apenas não aceitaram o que lhes oferecem as autoridades da prisão, como, também, exigiram que o Hamás não ceda em nenhuma das exigências que fez para devolver o soldado israelense capturado em combate. Entre as exigências do Hamás estão a libertação de todos os prisioneiros condenados a penas perpétuas, além de todas as mulheres, todas as crianças e todos os doentes.<br /><br />Essa ação dos líderes presos fez aumentar ainda mais a agressão aos prisioneiros. Os que estão em greve de fome só estavam ingerindo água salgada, mas, agora, as autoridades israelenses proibiram o sal nas prisões. Os prisioneiros não recebem roupas para trocar e são obrigados a cobrir-se com trapos sujos, mais uma tática de tortura, para pressioná-los psicologicamente.<br /><br />Em resposta, os prisioneiros palestinos têm-se recusado a usar os uniformes distribuídos nas prisões, não saem das celas quando são convocadas as revistas gerais e interromperam qualquer contato com a administração das prisões. Os prisioneiros palestinos chamam sua luta contra a violência do estado judeu de “Guerra das Barrigas Vazias”.<br /><br />Líderes de prisioneiros dizem que respondem à política de violência e opressão do estado judeu, resistindo à fome, à sede e ao confinamento em celas solitárias. Dizem que, se nem assim o estado judeu suspender as medidas ilegais e desumanas contra os prisioneiros palestinos, manterão até a morte a atual greve de fome.<br /><br />Fontes disseram a nossos jornalistas que os líderes dos prisioneiros palestinos adiaram o anúncio da greve de fome, para que não coincidisse com a missão dos palestinos à ONU pelo reconhecimento do estado da Palestina. Temiam que sua luta tivesse efeito negativo com vistas àquele objetivo. As fontes dizem que as novas medidas excepcionalmente violentas contra os líderes políticos presos, e a decisão do estado judeu de expandir o confinamento em celas solitárias convenceu os prisioneiros a iniciar imediatamente a greve de fome.<br /><br />As mesmas fontes disseram a esse jornal que os primeiros a iniciar greve de fome foram Ahmed Saadat, secretário-geral da Frente Popular [ing. Popular Front for the Liberation of Palestine (PFLP)], e Jamal Abu Al-Heja, destacado membro do Hamás, ambos cumprindo pena de prisão perpétua. Há três anos, ambos foram postos em celas especiais, sem qualquer contato com o mundo exterior. As fontes dizem que Saadat e Al-Heja distribuíram mensagem na 5ª-feira, destacando a importância de a greve de fome ser mantida até que as forças de ocupação israelenses aceitem todas as exigências dos prisioneiros palestinos, inclusive o fim do confinamento em celas solitárias.<br /><br />As mesmas fontes acrescentaram que as autoridades da prisão isolam qualquer prisioneiro que entre em greve de fome e, depois, formam comissões para negociar com o prisioneiro o fim do jejum. Há informes também de que as autoridades israelenses foram surpreendidas pelo fato de que todos os prisioneiros palestinos, em várias prisões, apresentaram exatamente as mesmas exigências. O grupo ADDAMEER – associação para defesa de direitos humanos e apoio a prisioneiros – disse que, agora, as autoridades prisionais em Israel começaram a promover sessões coletivas de espancamento e tortura, na tentativa de abalar a moral dos presos.<br /><br />O ministro palestino para Prisioneiros Detidos e Libertados, Eissa Qaraqa, disse que “a Guerra das Barrigas Vazias visa a ala mais extremista do governo direitista de Netanyahu e a Autoridade Prisional de Israel. Qaraqa disse que a luta continuará até que todas as exigências dos prisioneiros sejam atendidas. “Se a força ocupante não suspender as medidas de tortura, a luta contra a ocupação não mais poderá ser contida dentro dos muros das prisões de Israel” – disse ele. – “E chegará à rua palestina”.<br /><br />Os palestinos têm organizado dezenas de manifestações de protesto em solidariedade com os familiares presos em Israel, e vários palestinos também já iniciaram greve de fome em apoio aos prisioneiros. Representantes de todos os grupos políticos palestinos montaram tendas à frente das instalações da Cruz Vermelha, para manifestar solidariedade com os prisioneiros.<br /><br />Sherine Iraqi, advogada do Ministério Palestino para Prisioneiros, disse que os detentos com os quais teve contato levavam algemas nos pulsos e nos tornozelos e que, na prisão de Shatta, são revistados despidos sempre que são levados de uma parte a outra da prisão. Iraqi disse também que já são críticas as condições de saúde de vários dos prisioneiros em greve de fome.<br /><br />O Hamás convocou seus grupos de resistência a aumentar as ações contra a ocupação israelense, como resposta ao que descreveu como “crimes contra prisioneiros”.<br /><br />“Cercados pelo silêncio omisso da comunidade internacional e pela fraqueza de árabes e islâmicos, defenderemos nós mesmos os prisioneiros palestinos que estão sendo sacrificados nas prisões de Israel e continuaremos a resistir contra a ocupação, em todos os lugares” – disse Khalil Al-Hayya, importante figura do Hamás, em enorme marcha organizada pelo Hamás em Gaza, na tarde de 6ª-feira, de solidariedade com o movimento dos prisioneiros. “Não descansaremos até termos libertado todos os nossos companheiros que hoje sofrem nas jaulas da ocupação.”<br /><br />Al-Hayya disse que só a resistência, em todas as suas modalidades, conseguirá salvar os cidadãos prisioneiros, proteger os cidadãos livres, salvaguardar a dignidade de todos e defender os homens e mulheres e crianças cuja dignidade, direito à vida e propriedades são violados pela ocupação israelense. “Em resposta à arrogância da ocupação, que viola direitos humanos básicos de nossos companheiros, manteremos nossa resistência e faremos processar todos os israelenses culpados de crimes de guerra. Mais cedo ou mais tarde, todos eles pagarão por seus crimes” – disse Al-Hayya.<br /><br />O Hamás considera Israel responsável pela vida dos 7.000 prisioneiros que estão em greve de fome na “Guerra das Barrigas Vazias”, e convocou o povo palestino a cerrar fileiras e unir-se na defesa dos prisioneiros. Al-Hayya também convocou os povos livres do mundo e todos os cidadãos árabes a dar prioridade à luta para salvar os prisioneiros palestinos torturados nas prisões israelenses – “para que Israel saiba que os prisioneiros palestinos não estão sozinhos”.<br /><br />Milhares de prisioneiros palestinos enfrentam hoje a violência da máquina israelense de opressão. Contam com os palestinos da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e da Diáspora, que não os podem abandonar ao próprio destino. Contam também com que a consciência do mundo acabará por despertar e ver, afinal, esse sofrimento inadmissível.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-82415485073497407792011-10-13T20:15:00.000-03:002011-10-13T20:15:14.711-03:00Netanyahu quer legalizar colônias em solo particular palestino11 de outubro de 2011 • 05h16 • atualizado às 06h47 <br />
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu a criação de um grupo de trabalho para estudar a possível legalização de colônias judaicas levantadas sobre terras palestinas privadas, que a própria lei israelense considera ilegais, informou nesta terça-feira o diário Ha'aretz. <br />
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As instruções de Netanyahu, que respondem - segundo o periódico - à pressão dos colonos e da extrema-direita, contradizem a posição da Suprema Corte de Israel, que desde 1979 considerara ilegal a construção de casas para judeus em terras particulares palestinas. <br />
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Desde fevereiro, o governo israelense ordenou ao Exército desmantelar vários assentamentos e colônias, o que gerou uma forte pressão do movimento colono e da extrema-direita sobre o primeiro-ministro, indica o Ha'aretz. <br />
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No último domingo, Netanyahu cedeu à pressão e ordenou ao ministro da Justiça, Yakob Niman, criar um grupo de trabalho que estude a maneira de legalizar também as colônias levantadas sobre terra roubada aos palestinos, segundo o diário. <br />
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Os colonos exercem pressão para que o governo utilize para isso estratagemas legais, como questionar os títulos de propriedade, compensar economicamente os donos ou declará-los "ausentes", um mecanismo já usado em diversas ocasiões para suprimir direitos de propriedade palestinos. <br />
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A comunidade internacional considera ilegais todas as colônias judaicas nos territórios palestinos da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, ocupados desde 1967, mas as autoridades israelenses fazem a distinção entre assentamentos "legais" e "ilegais" segundo a propriedade do terreno e a data de estabelecimento, considerando fora da lei todos os construídos a partir de março de 2001. <br />
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Em fevereiro, Netanyahu acordou junto com vários ministros de seu governo e a Procuradoria Geral ordenar o desmantelamento de vários assentamentos na Cisjordânia em terras privadas, ao tempo que prometia aos colonos legalizar de maneira retroativa colônias construídas sobre terras palestinas sem dono particular. <br />
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Israel também tenta legalizar as colônias construídas - sem planejamento autorizado nem permissões governamentais - sobre terra estatal palestina, e pediu aos tribunais a legalização de 326 casas permanentes e outras 344 temporárias, assegura o Ha'aretz. <br />
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fonte: <a href="http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5404706-EI308,00-Netanyahu+quer+legalizar+colonias+em+solo+particular+palestino.html">http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5404706-EI308,00-Netanyahu+quer+legalizar+colonias+em+solo+particular+palestino.html</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13273183024087653411noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-12705696171317481342011-10-13T19:23:00.002-03:002011-10-13T19:23:58.422-03:00Liga Árabe pedirá investigação de situação de presos palestinos13 de outubro de 2011 • 14h36 • atualizado às 15h16<br />
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A Liga Árabe anunciou nesta quinta-feira que pedirá a ONU o envio de uma comissão internacional para investigar a situação dos presos palestinos nas prisões de Israel. Após uma reunião realizada no Cairo, o Conselho de Delegados Permanentes da Liga Árabe decidiu pedir ao grupo de países árabes em Nova York que façam esta solicitação às Nações Unidas.<br />
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Em comunicado, a organização pan-árabe informou que a comissão deverá se assegurar do grau de cumprimento dos pactos internacionais sobre prisioneiros por parte das autoridades israelenses.<br />
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Além disso, a Liga indicou que seu pedido respalda a recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio de 2010 de enviar uma delegação junto à Cruz Vermelha Internacional para investigar as precárias condições sanitárias dos presos.<br />
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Esta decisão coincide com a advertência feita hoje no Cairo pelo ministro palestino de Assuntos para os Prisioneiros, Issa Qaraqea, que disse que "é possível que haja uma catástrofe" nas prisões de Israel, se suas autoridades não responderem às reivindicações dos presos palestinos em greve de fome.<br />
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Por outra parte, a Liga Árabe anunciou que realizará uma conferência mundial no início de 2012 em sua sede do Cairo para divulgar a causa desses prisioneiros.<br />
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Além disso, a organização pediu à Cruz Vermelha Internacional em Genebra para enfrentar sua responsabilidade jurídica e humanitária com os presos palestinos, e intensificar seus contatos com as autoridades israelenses para que cessem as perigosas violações que perpetram.<br />
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Nesse contexto, a Liga lembra que esses presos palestinos são prisioneiros de guerra que têm o direito de lutar "contra a ocupação" (israelense).<br />
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A organização também exigiu a libertação imediata e incondicional de todos os cidadãos palestinos e de outros países árabes reclusos em prisões israelenses.<br />
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A entidade pan-árabe manifestou sua satisfação pela troca de prisioneiros acordada entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas na terça-feira passada e agradeceu ao Egito por seus esforços que tornaram possível o sucesso dessa iniciativa.<br />
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Na terça-feira passada, Israel anunciou um acordo com o Hamas no qual está prevista a libertação de 1.027 palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, capturado em junho de 2006 por três grupos palestinos em Gaza.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13273183024087653411noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-73981964860968889982011-10-02T19:48:00.000-03:002011-10-02T19:48:43.516-03:00O que a Imprensa-empresa nunca irá mostrar, nem dizer:================================================<br />
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I - SEJA KADDAFI O BIZARRO QUE FOR, A ONU CONSTATOU EM 2007 QUE A LÍBIA TINHA:<br />
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1 - Maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);<br />
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2 - Ensino gratuito até à Universidade;<br />
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3 - 10% dos alunos universitários estudavam na Europa, EUA, tudo pago;<br />
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4 - Ao casar, o casal recebia até 50.000 US$ para montar casa;<br />
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5 - Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc.;<br />
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6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;<br />
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7 - Inaugurado em 2007, o maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia) em fazendas produtoras de alimentos.;<br />
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II - PORQUE "DETONAR" A LÍBIA ENTÃO?<br />
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Três principais motivos:<br />
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1 - Tomar o seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;<br />
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2 - Fazer com que todo o mar Mediterrâneo fique sob o controlo da OTAN. Só falta agora a Síria;<br />
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3 - E provavelmente o principal:<br />
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- O Banco Central Líbio não é atrelado ao sistema financeiro mundial.<br />
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- As suas reservas são toneladas de ouro, que dão respaldo ao valor da moeda, o dinar, que desta forma está resguardado das flutuações do dólar.<br />
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- O sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, após ele propor, e quase conseguir, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dólar.<br />
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III - O QUE É O ATAQUE HUMANITÁRIO PARA LIVRAR O POVO LÍBIO:<br />
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1 - A OTAN comandada, como se sabe, pelos EUA, já bombardearam as principais cidades Líbias com milhares de bombas e mísseis em que um único projétil é capaz de destruir um quarteirão inteiro. Os prédios e infra estruturas de água, esgotos, gás e luz estão sèriamente danificados;<br />
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2 - As bombas usadas contêm DU (Urânio depletado) que tem um tempo de vida de cerca de 3 bilhões de anos (causa cancro e deformações genéticas);<br />
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3 - Metade das crianças líbias estão traumatizadas psicologicamente por causa das explosões que parecem um terremoto e racham as estruturas das casas;<br />
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4 - Com o bloqueio marítimo e aéreo da OTAN, as crianças sofrem principalmente com a falta de medicamentos e alimentos;<br />
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5 - A água já não mais é potável em boa parte do país. De novo as crianças são as mais atingidas;<br />
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6 - Cerca de 150.000 pessoas por dia, estão deixando o país através das fronteiras com a Tunísia e o Egito. Vão para o deserto ao relento, sem água nem comida;<br />
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7 - Se o bombardeio terminasse hoje, cerca de 4 milhões de pessoas estariam precisando de ajuda humanitária para sobreviver: Água e comida.<br />
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De uma população de 6,5 milhões de pessoas.<br />
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Em suma: O bombardeio "humanitário", acabou com a nação líbia. Nunca mais haverá a "nação" Líbia tal como dias de hoje.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13273183024087653411noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-41980951960054834832011-09-24T13:46:00.002-03:002011-09-24T13:54:32.994-03:00Resoluções adotadas pela ONU no conflito palestino-israelense<strong>Desde que a Palestina foi dividida pelas Nações Unidas em dois Estados em 1947, um judeu e o outro palestino, a ONU adotou as seguintes resoluções sobre este conflito.</strong><br /><br /><strong>29 de novembro 1947 - Resolução 181</strong> (Assembleia Geral).- Aceita, apesar da oposição da Liga Árabe e dos palestinos, a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, no antigo protetorado britânico da Palestina, com Jerusalém sob mandato internacional.<br /><br /><strong>11 de dezembro 1948 - Resolução 194</strong> (Assembleia Geral).- Estabelece que os refugiados têm direito a retornar a suas casas, agora em território de Israel, ou a receber uma indenização caso não desejarem voltar.<br /><br /><strong>11 de maio 1949 - Resolução 273</strong> (Assembleia Geral).- Israel é admitido como membro da ONU.<br /><br /><strong>9 de dezembro 1949 - Resolução 303.-</strong> "Jerusalém será administrada pelas Nações Unidas sob um regime internacional".<br /><br /><strong>22 de novembro 1967.- Resolução 242</strong> (Conselho de Segurança). Pede a retirada de Israel dos territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias e "o reconhecimento da soberania, integridade territorial e independência política de todos os Estados da região e seu direito a viver em paz".<br /><br /><strong>19 de dezembro 1968.- Resolução 2443</strong> (Assembleia Geral). Exige que Israel "desista de destruir casas de civis" nas áreas ocupadas e expressa sua preocupação "pela violação dos direitos humanos".<br /><br /><strong>22 de outubro 1973.- Resolução 338</strong> (Conselho de Segurança) .- Pede o cessar-fogo aos participantes da Guerra do Yom Kippur (quando Síria e Egito atacaram Israel) e o cumprimento da Resolução 242 do Conselho de Segurança.<br /><br /><strong>10 de novembro 1975.- Resolução 3379</strong> (Assembleia Geral).- "O sionismo é uma forma de racismo e de discriminação racial". Foi cancelada em 17 de dezembro de 1991.<br /><br /><strong>22 de março 1979.- Resolução 446</strong> (Conselho de Segurança).- A política israelense de promover "assentamentos nos territórios palestinos e árabes ocupados não tem validade legal e constitui um sério obstáculo" para a paz no Oriente Médio.<br /><br /><strong>5 de junho 1980.- Resolução 471</strong> (Conselho de Segurança).- Condena o atentado contra os prefeitos de Nablus, Ramala e Al-Bireh e solicita a imediata prisão dos assassinos.<br /><br /><strong>7 de janeiro 1992.- Resolução 726</strong> (Conselho de Segurança).- Condena a deportação de 12 palestinos por Israel.<br /><br /><strong>18 de dezembro 1992.- Resolução 799</strong> (Conselho de Segurança).- Condena a deportação de centenas de civis palestinos e exige seu "imediato retorno".<br /><br /><strong>19 de março 1994.- Resolução 904</strong> (Conselho de Segurança).- Condena o massacre de 29 palestinos na mesquita de Hebron e exige presença internacional na Cisjordânia e em Gaza para proteger os palestinos.<br /><br /><strong>13 de março 1997.- Resolução 51/223</strong> (Assembleia Geral). Aconselha Israel a não construir assentamentos nos territórios ocupados, especialmente em Jerusalém.<br /><br /><strong>9 de fevereiro 1999.- Resolução 10/6</strong> (Assembleia Geral).- Condena o descumprimento das resoluções da ONU por Israel e pede a interrupção dos assentamentos.<br /><br /><strong>12 de março 2002 .- Resolução 1397</strong> (Conselho de Segurança).- Apoia "o conceito de uma região em que dois Estados, Israel e Palestina, vivam um ao lado do outro dentro de fronteiras seguras e reconhecidas" e exige o fim da violência.<br /><br /><strong>30 de março 2002.- Resolução 1402</strong> (Conselho de Segurança).- Pede a Israel a retirada das cidades palestinas, incluindo Ramala, onde os escritórios de Arafat estão sendo bombardeados.<br /><br /><strong>24 de setembro 2002.- Resolução 1435</strong> (Conselho de Segurança). Exige que Israel acabe com o cerco a Arafat e que se retire às posições anteriores à Segunda Intifada (28 setembro 2000).<br /><br /><strong>3 de dezembro 2002.-</strong> A Assembleia Geral aprova seis resoluções: três referentes a organismos criados pela ONU para amenizar a situação dos palestinos, uma sobre Jerusalém, outra sobre as Colinas de Golã e uma última sobre a solução pacífica do conflito.<br /><br /><strong>15 de abril 2003.-</strong> A Comissão dos Direitos Humanos da ONU condena Israel por violar os direitos humanos nos territórios ocupados e pela "restrição dos movimentos" de Arafat.<br /><br /><strong></strong><strong>19 de setembro 2003.- Resolução 10/12</strong> (Assembleia Geral). Exige o fim da violência e que Israel não deporte ou ameace a integridade de Arafat.<br /><br /><strong>21 de outubro 2003.- Resolução 10/13</strong> (Assembleia Geral). Pede a Israel a eliminação do muro que constrói em território palestino.<br /><br /><strong>19 de maio 2004.- Resolução 1544</strong> (Conselho de Segurança).- Condena Israel pelos massacres dos últimos dias em Gaza.<br /><br /><strong>21 de julho 2004 .-</strong> <strong>Resolução 10/15</strong> (Assembleia Geral).- Exige que Israel cumpra a sentença que declara o muro ilegal.<br /><br /><strong>9 de janeiro 2009.-</strong> <strong>Resolução 1860</strong> (Conselho de Segurança).- Pede a Israel e ao Hamas o cessar-fogo em Gaza, a retirada israelense e a entrada sem impedimentos de ajuda humanitária no território palestino.<br /><br /><strong>16 de outubro 2009.-</strong> O Conselho de Direitos Humanos condena Israel e o Hamas por crimes de guerra durante a ofensiva de dezembro de 2008 e janeiro de 2009 em Gaza.<br /><br /><strong></strong><strong>26 de fevereiro 2010.-</strong> A Assembleia Geral pede a Israel e aos palestinos que investiguem possíveis crimes de guerra em Gaza, denunciados em 2009 pelo relatório Goldstone.<br /><br /><strong>24 de março 2010.-</strong> O Conselho de Direitos Humanos condena os assentamentos israelenses, defende a autodeterminação palestina e denuncia Israel por violação de direitos humanos nos territórios ocupados e nas Colinas de Golã.<br /><br /><strong>2 de junho 2010.-</strong> O Conselho de Direitos Humanos condena Israel pelo ataque contra uma pequena frota humanitária que se dirigia a Gaza.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-482108614325430832011-09-21T20:35:00.000-03:002011-09-21T20:35:45.606-03:00O Oriente Médio nunca mais será o mesmo<strong>O Oriente Médio nunca mais será o mesmo </strong><br />
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20/9/2011, Robert Fisk, The Independent, UK – http://www.independent.co.uk/opinion/commentators/fisk/robert-fisk-why-the-middle-east-will-never-be-the-same-again-2357514.html <br />
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Os palestinos não conseguirão seu estado essa semana. Mas os palestinos provarão – se obtiverem votos suficientes na Assembleia Geral e se Mahmoud Abbas não sucumbir à sua subserviência característica ante o poder de EUA-Israel – que já fizeram por merecer ser estado. E estabelecerão para os árabes o que Israel gosta de chamar – enquanto amplia suas colônias em terra roubada – “fatos em campo”: nunca mais EUA e Israel estalarão os dedos e verão árabes bater continência perfilados. Os EUA perderam a aposta que fizeram para o Oriente Médio. Acabou: fim do “processo de paz”, do “mapa do caminho”, do “acordo de Oslo”. Esse fandango já é história.<br />
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Pessoalmente, acho que “Palestina” é estado-fantasia, já impossível, agora que Israel já roubou quase toda a terra dos árabes, para os projetos coloniais israelenses. Quem duvidar, que dê uma olhada na Cisjordânia. Colônias em massa, exclusivas para judeus, as daninhas restrições que impedem palestinos de construírem casas de mais de um piso, e a destruição, como castigo, do sistema de esgotos urbanos, os “cordões sanitários” ao lado da fronteira com a Jordânia, as estradas exclusivas para colonos israelenses, tudo isso converteu o mapa da Cisjordânia em pára-brisa esfacelado de carro detonado. Às vezes, suspeito que a única força que impede que haja ali a “Grande Israel” é a obstinação daqueles palestinos incansáveis. <br />
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Mas, agora, se fala afinal de temas maiores. Essa votação na ONU – na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança; em certo sentido, nem faz diferença – dividirá o ocidente: EUA de um lado; árabes, de outro. Abrirá em fendas as divisões que há dentro da União Europeia, entre europeus do leste e europeus do oeste; entre Alemanha e França (Alemanha apoiando Israel pelas razões históricas de sempre; a França atormentada pelo sofrimento dos palestinos). E, claro, será como cunha cravada entre Israel e a União Europeia. <br />
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Décadas de poder, brutalidade e colonização, pelos militares israelenses; milhões de europeus, já conscientes da responsabilidade histórica que pesa sobre eles pelo holocausto de judeus e conhecedores da violência das nações muçulmanas, já não se deixam acovardar na crítica, por medo de serem ofendidos, acusados de antissemitismo. Há racismo no ocidente – e temo que sempre haverá – contra muçulmanos e africanos e judeus. Mas as colônias israelenses na Cisjordânia nas quais não podem viver árabes palestinos muçulmanos são o quê, além de expressão de racismo? <br />
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Israel sofre parte dessa tragédia, é claro. O insano governo israelense levou os israelenses por esse caminho de perdição, que se viu adequadamente sintetizado no medo que lhes causou a democracia na Tunísia e no Egito. O principal aliado de Israel é hoje a Arábia Saudita, o que é caso exemplar de toda essa insensatez. E a cruel recusa, por Israel, a desculpar-se pela matança de nove turcos, ano passado, em ataque contra a Flotilha da Paz em Gaza, e de cinco policiais egípcios durante incursão de palestinos em Israel. <br />
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Por tudo isso, adeus aos únicos aliados que Israel ainda tinha na região, Turquia e Egito, no curto espaço de 12 meses. No governo de Israel há hoje gente inteligente, potencialmente equilibrados, como Ehud Barak, e loucos, como o ministro dos Negócios Exteriores Avigdor Lieberman (...). Sarcasmos à parte, os israelenses merecem coisa melhor. <br />
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O estado de Israel talvez tenha sido criado por ato injusto – a Diáspora Palestina é prova disso – mas foi criado por ato legal. Os fundadores foram perfeitamente capazes de construir acordo com o rei Abdullah da Jordânia depois da guerra 1948-49 para dividir a Palestina entre judeus e árabes. Mas foi a ONU, que se reuniu para decidir o destino da Palestina dia 29/11/1947, quem deu a Israel sua legitimidade, com EUA como primeira nação a votar a favor de criar-se o estado de Israel. E agora – por uma suprema ironia da história –, Israel quer impedir que a ONU garanta legitimidade aos árabes palestinos e os EUA serão a primeira nação a votar contra essa legitimidade justa. <br />
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Israel não tem direito de existir? É a velha armadilha, estupidamente repetida pelos assim ditos “apoiadores de Israel”, também para mim, pessoalmente, muitas vezes repetida, embora, ultimamente, cada vez menos frequentemente. Cabe aos estados – que não são seres humanos – assegurar a outros estados o direito de existir. Para que indivíduos façam a mesma coisa, é indispensável que considerem um mapa. Porque, afinal, onde, exatamente, geograficamente, fica Israel? <br />
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Israel é a única nação do planeta que não sabe e não diz onde está sua fronteira leste. Acompanha a velha linha do armistício da ONU, a fronteira de 1967, que Abbas tanto ama e Netanyahu tanto odeia? Exclui toda a Cisjordânia palestina menos as colônias exclusivas para israelenses... Ou exclui toda a Cisjordânia? <br />
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Mostrem-me mapa do Reino Unido que inclua Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte, e o Reino Unido tem direito de existir. Mas mostrem-me mapa do RU que pretenda incluir no RU os 26 condados da Irlanda independente e mostre que Dublin seria cidade britânica, não cidade irlandesa, e direi não: essa nação não tem direito de existir nessas fronteiras inchadas. No caso de Israel, aí está a razão pela qual quase todas as embaixadas ocidentais, inclusive as embaixadas dos EUA e da Grã-Bretanha, estão instaladas em Telavive, não em Jerusalém. <br />
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No novo Oriente Médio, com o Despertar Árabe e a revolta de povos livres que exigem dignidade e liberdade, esse voto da ONU – aprovado pela Assembleia Geral, vetado pelos EUA se for para o Conselho de Segurança – constitui uma espécie de pino que faz girar tudo que a ele esteja ligado: vira-se aí uma página, e marca-se também o fracasso do império. <br />
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A política externa dos EUA tornou-se de tal modo presa a Israel, tão temerosos, tão assustadiços ante Israel tornaram-se quase todos os deputados, deputadas, senadores e senadoras dos EUA – a ponto de amarem mais Israel que os EUA –, que os EUA, essa semana, deixarão de ser a nação que gerou Woodrow Wilson e seus 14 princípios de autodeterminação, não o país que combateu o nazismo e o fascismo e o militarismo japonês, não o farol da liberdade que, como nos dizem, os seus Pais Fundadores representaram –, e se revelarão ao mundo como estado autista, intratável, acovardado, cujo presidente, depois de prometer novo afeto ao mundo muçulmano, é forçado a apoiar uma potência ocupante contra um povo que nada pede além do reconhecimento do estado independente ao qual tem perfeito direito. <br />
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Será o caso de dizer “pobre velho Obama”, como eu disse em outros tempos? Acho que não. Bom de retórica, vão, superficial, distribuindo fingido respeito em Istanbul e no Cairo poucos meses depois de eleito, essa semana o mesmo Obama comprovará que a reeleição parece-lhe mais importante que o futuro do Oriente Médio; que sua ambição pessoal de continuar no poder supera, em importância, os sofrimentos de um povo que sobrevive sob ocupação. Nesse específico contexto, chega a ser bizarro que alguém que se apresenta como homem de tão altos princípios aja tão covardemente. Para o novo Oriente Médio, onde árabes exigem para eles os mesmos direitos e liberdades dos quais Israel e EUA dizem-se campeões, é tragédia profunda. <br />
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Na fonte de tudo estão os fracassos dos EUA, que não se ergueram para enfrentar Israel e que não insistiram em obter acordo de paz justo na “Palestina”, atrelados ao herói da guerra do Iraque, Blair. Os árabes também são responsáveis, por terem permitido que as ditaduras durassem tanto tempo, tentando conter dunas de areia com falsas fronteiras, velhos dogmas e petróleo (e que ninguém acredite que alguma “nova” “Palestina” seria um paraíso para seu próprio povo). <br />
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E Israel também é responsável, porque é dever de Israel acolher respeitosamente o pedido dos palestinos que requerem à ONU que reconheça o estado palestino e que cumpra todas as suas obrigações de garantir, com o reconhecimento, como de tantos outros estados-membros, segurança e paz também aos palestinos. <br />
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Mas nada disso acontecerá. O jogo está perdido. O poder político dos EUA no Oriente Médio essa semana será sacrificado aos pés de Israel. Servicinho vagabundo, esse, dos EUA, em nome da liberdade.<br />
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<strong>Estado Palestino e Processo de Paz</strong><br />
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Moisés Storch<br />
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De São Paulo<br />
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O pedido de adesão dos palestinos à ONU é mais que legítimo. Já em 1947, a ONU sancionou a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e um Estado Árabe. A mesma resolução internacional que legitimou a criação do Estado de Israel, legitima igualmente a construção de um Estado Palestino.<br />
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À época daquela decisão da ONU, palestinos e países árabes, em bloco, recusaram a partilha. Por muito tempo pregaram o boicote e a destruição de Israel. Em meados dos anos 70, esta rejeição começou a se dissolver, o que levou à assinatura de acordos de paz de Israel com Egito e Jordânia. O reconhecimento mútuo da OLP e Israel, em 1993, criou condições para uma partilha negociada e a coexistência de dois Estados - Israel e Palestina.<br />
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Veja também:<br />
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<strong>» Pressionar EUA na ONU é única alternativa dos palestinos, opina Salem Nasser</strong><br />
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A Liga Árabe aprovou uma proposta, em março de 2002, onde todos seus membros estabeleceriam relações pacíficas com o país, sob a condição de Israel recuar de todos os territórios ocupados em 1967. Jerusalém Oriental seria a capital do Estado Palestino e o problema dos refugiados palestinos teria uma solução acordada com Israel conforme a Resolução 194 da ONU (a redação deste aspecto é um tanto dúbia, mas poderia ser esclarecida logo no início das eventuais conversações).<br />
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O governo Sharon simplesmente ignorou a proposta (que vige até hoje), assim como a Iniciativa de Genebra (www.pazagora.org/genebra), onde personalidades israelenses e palestinas chegaram a um acordo não-oficial que oferecia soluções de compromisso para cada tema crítico do conflito.<br />
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O atual presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, antes de suceder Yasser Arafat, já condenava publicamente os ataques terroristas palestinos (posição rara àquele tempo). A principal plataforma na sua eleição, que sempre honrou, é a busca da solução de dois Estados, mediante negociações com Israel. Vários de seus ministros participaram ativamente da Iniciativa de Genebra.<br />
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Abbas, certamente, é o melhor interlocutor potencial para se chegar a um acordo de paz. Mas praticamente não encontrou eco nas autoridades israelenses. E jamais houve governo tão averso ao diálogo quanto o atual.<br />
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Hoje, com a longa estagnação do processo de paz, o pedido de admissão na ONU é uma cartada arriscada, mas talvez não haja outra forma de assegurar a calma na Cisjordânia, face ao contínuo avanço dos assentamentos judeus sobre terras palestinas.<br />
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O clima crescente de frustração dos palestinos, que apostaram na promessa de Abbas construir um Estado, pode hoje resultar numa "primavera" árabe-palestina que ameace o governo da Fatah (partido de Abbas) e fortaleça o Hamas e outros grupos extremistas que pregam a destruição de Israel. Se Abbas cair, é muito grande a probabilidade de uma nova Intifada.<br />
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A ida à ONU talvez seja o último recurso pacífico, neste momento, para o reinício das negociações e a construção efetiva do Estado árabe-palestino, dada a obstinação do governo Netanyahu em boicotar o processo de paz e prosseguir na política suicida de ocupação da Cisjordânia. <br />
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É vital que Israel adote atitudes imediatas e decisivas para catalizar positivamente este momento delicado e histórico. Caso não haja o atendimento mínimo dos legítimos anseios do povo palestino, a violência explodirá.<br />
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A política externa de Israel, conduzida pelo ultra-direitista Avigdor Lieberman, tem sido absurdamente autodestrutiva. Israel, cada vez mais isolado acaba de perder seus principais aliados no Oriente Médio, Egito e Turquia. Se as relações exteriores do país continuarem seguindo este modelo, a perspectiva será desastrosa.<br />
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As centenas de milhares de israelenses, que têm ido às ruas protestar contra o governo Netanyahu/Lieberman, começam a correlacionar seu empobrecimento com os enormes investimentos de dinheiro público canalizados para os assentamentos na Cisjordânia ocupada.<br />
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<strong>A ocupação está destruindo Israel e o processo de paz.</strong> <br />
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Ministro–Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, apóia Ato em prol do Estado Palestino em Foz do Iguaçu<br />
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“O Brasil já reconhece a criação do Estado Palestino, conforme as fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, e Jerusalém Oriental.Nossa expectativa é de que a Assembléia-Geral da ONU efetive também este reconhecimento”<br />
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Mônica Nasser- Assessora de imprensa da Mesquita de Foz do Iguaçu<br />
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Obs: para assistir o ato completo em Video acesse : http://vimeo.com/29352021<br />
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Há 64 anos está sendo postergada a tão sonhada criação do Estado da Palestina. Quando foi criado pela ONU o Estado de Israel, deveria ter sido também criado o Estado da Palestina. A causa Palestina hoje já virou uma luta mundial em prol da liberdade de um povo que tem sido impedido de viver como uma nação livre e soberana. Para lembrar esta questão mundial, um Ato realizado no mundo inteiro ganhou força em vários estados do Brasil, como RGS, RJ, PR e SP.<br />
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Em Foz do Iguaçu, a segunda maior colônia muçulmana do País, a manifestação reuniu diferentes credos, etnias, autoridades e representantes de inúmeras entidades na busca da paz e de uma solução para o conflito.Os participantes se reuniram no centro da cidade, 20 de setembro, às 17h, para o ato em prol do reconhecimento do Estado Palestino, uma visão compartilhada pelo Governo Federal e pela presidente, Dilma Rousseff. Uma expectativa que segue até o dia 23, quando o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas entrega ao Conselho da ONU o pedido para o recuo de Israel do território ocupado.<br />
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Para um dos líderes religiosos presentes, o Chaikh Mohsin Alhassani, da Mesquita Omar Ibn Al-Khattab de Foz do Iguaçu, a ação ajuda e incentiva a sociedade internacional. “É como a promessa da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em apoiar este pedido justo e ninguém duvida disto, e da importância desta ação.Convidamos a mídia, e todas as pessoas com ética e conscientes da sua responsabilidade no mundo, a estar junto conosco e não somente nesta simbólica manifestação. Sabemos o sabor da democracia aqui no Brasil, e o valor da justiça.Nós andamos de cabeça erguida, e é isto que queremos para o povo palestino também, eles têm o direito à sua liberdade”, completou Alhassani.<br />
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Para o porta voz dos palestinos em Foz do Iguaçu, Nasser Hassan Ashkar, o ato mostra o apoio que a causa Palestina recebe de todo o mundo. “Hoje já são mais de 100 países reconhecendo o Estado da Palestina, e isto vem fortalecer e muito o pedido da Autoridade palestina pelo reconhecimento do Estado, e por uma cadeira permanente na ONU. A nossa idéia é mostrar o grande apoio no mundo, e sabemos que o reconhecimento de dois Estados, um Israelense e outro Palestino, é o caminho para a paz.No caso de Israel, isto já esta concretizado, e pedimos pela Palestina e este pedido acontece no mundo todo.Estamos unidos aqui na tríplice fronteira em busca de paz”, finalizou.<br />
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Para o jornalista, Ali Farhat, a ação vai muito além. “É engano pensar e acreditar que estamos aqui fazendo um pedido por um povo sofrido, por uma pátria perdida, estamos aqui para declarar nossa responsabilidade pela justiça a tempo distorcida e pela pátria anulada e pelo ser-humano massacrado e por estas ações que fazem da morte uma rotina”. <br />
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O Governo Federal também esteve presente na manifestação com a presença de Joel de Lima, que veio representando o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. “Eu trouxe uma manifestação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.Queremos deixar claro o nosso apoio incondicional a esta causa palestina”, ressaltou Lima. Durante o Ato, Joel de lima leu o discurso de Gilberto Carvalho. “Apoiamos a criação de um Estado Palestino soberano e independente.O Brasil já reconhece a criação do Estado Palestino, conforme as fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, e Jerusalém Oriental.Nossa expectativa é de que a Assembléia-Geral da ONU efetive também este reconhecimento em nome da comunidade internacional e seja coerente com o direito fundamental do povo palestino, de ter seu território, sua liberdade e sua autonomia de conduzir seu destino.Deixo um abraço fraterno, Gilberto Carvalho”.<br />
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Durante a manifestação crianças da Escola libanesa de Foz do Iguaçu cantaram pela paz. “Somos pessoas de diferentes etnias, crenças e pensamentos que nos unimos no senso de justiça e humanidade.É a nossa consciência política que nos impulsiona nesta nobre causa da defesa da autodeterminação de um povo. Infelizmente sabemos que o governo israelense não respeita as leis internacionais e age com imperialismo e sem respeito ao ser-humano. Estas manifestações são para mostrar que queremos um Estado Palestino soberano”, lembrou o integrante da comunidade islâmica, Adnan Al Sayed.<br />
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Para o Chaick Muhammad Khalil, da Sociedade Beneficente Islâmica de Foz do Iguaçu, as manifestações são feitas há anos em prol da liberdade dos palestinos. “É para que o Oriente Médio conviva com harmonia, mas quem impedi esta convivência e esta paz, e este amor entre os povos, é o egoísmo das autoridades internacionais.Este momento é uma manifestação modesta, mas que será marcada na história de Foz do Iguaçu, é uma medalha para nossa cidade que é um símbolo da paz, da liberdade, e da harmonia entre todos os cidadãos e os povos”.<br />
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<strong>Um pouco da história</strong><br />
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Essa história registra um fato importante a famosa conhecido como “a traição”.A Declaração de Balfour dava sinal verde ao projeto sionista, o que culminou com uma revolta árabe entre os anos 1920 e 1930. O resultado foram 5 mil palestinos mortos, 10 mil feridos e quase 6000 presos. Uma limpeza étnica no período que antecedeu a criação do Estado de Israel, o sionismo e com o apoio do mandato britânico promovendo assim grandes massacres que prevalecem até os dias de hoje.<br />
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Em 1948, com a consolidação do projeto sionista, tem início a segunda fase da limpeza étnica, que tem como conseqüência mais de 800 mil palestinos expulsos de suas terras. <br />
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Em 1967, o Estado de Israel expande-se e ocupa praticamente 80% do território, incluindo Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental. O fato é considerado ilegal pela própria ONU. <br />
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No mundo há hoje em torno de 8 milhões de refugiados palestinos, cujo direito ao retorno, observado pelas Nações Unidas desde 1948, continua a ser negado.<br />
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Um muro em construção desde 2002, corta a Cisjordânia ao meio. Centenas de checkpoints e assentamentos sionistas, com estradas exclusivas proibidas a palestinos, é considerado um símbolo do apartheid no território ocupado.<br />
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<strong>Obama ignora completamente o povo palestino, diz Hamas</strong><br />
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21 de setembro de 2011 • 16h26 • atualizado às 17h01<br />
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O grupo islâmico Hamas classificou o pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que discursou nessa quarta-feira na ONU, de tendencioso, ressaltando que a única forma da Palestina ser reconhecida como um estado é por meio da resistência e da luta armada.<br />
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"O discurso de Obama mostra que os EUA são claramente a favor de Israel e a ninguém surpreende que o presidente americano cite a todo momento a segurança israelense e o sofrimento do povo judeu, e ignore completamente o povo palestino", disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.<br />
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No pronunciamento de Barack Obama, realizado durante a Assembleia Geral da ONU, o presidente insistiu que o reconhecimento do estado palestino deve acontecer mediante conversas diretas com Israel, sem atalhos.<br />
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A repercussão do discurso pode aumentar ainda mais a tensão na região. O porta-voz do Hamas recomendou que o líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, "termine o diálogo com Israel, pois a Palestina independente não virá por meio de negociações com a ONU, mas sim através da união nacional".<br />
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O deputado do grupo nacionalista Fatah, Mohammed Laham, declarou que o "discurso de Obama está infestado de ódio e é totalmente pró-Israel" em seu discurso na Assembleia Geral.<br />
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Apesar disso, o presidente da ANP deverá reivindicar o reconhecimento da Palestina no Conselho de Segurança das Nações Unidas em seu discurso na Assembleia Geral da entidade.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13273183024087653411noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-78228628660313068672011-09-16T22:16:00.003-03:002011-09-16T22:24:09.783-03:00PALESTINA: lançamento da Campanha por boicotea a Israel e outras notícias<strong>Campanha por boicotes a Israel será lançada nesta terça em São Paulo</strong><br /><br />Atendendo a chamado da sociedade civil palestina, será lançada na próxima terça-feira, dia 20 de setembro, às 18h30, na Faculdade de Direito São Francisco da USP (Universidade de São Paulo), a campanha por boicotes a produtos e serviços de Israel no Brasil. No mesmo dia, às 10h, será feito plantio de uma muda de oliveira na Praça Estado da Palestina, próxima à Av. 23 de Maio.<br /><br />Em iniciativa conjunta da Frente em Defesa do Povo Palestino e da Frente Palestina da USP (Universidade de São Paulo), será lançada na próxima terça-feira (20 de setembro) a campanha por BDS (boicotes, desinvestimento e sanções) ao apartheid de Israel. A atividade terá lugar na Faculdade de Direito São Francisco da USP (Universidade de São Paulo) e começará às 18h30. Na oportunidade, será distribuído amplo material com informações sobre a campanha, incluindo um manifesto que conta com a adesão de dezenas de entidades representativas da sociedade brasileira (em anexo).<br />No mesmo dia, às 10h, será feito o plantio de uma muda de oliveira na Praça Estado da Palestina, num gesto simbólico em prol da Palestina livre, laica e democrática. Está confirmada a presença da assessoria da deputada federal Luiza Erundina (PSB), que inaugurou a praça quando de sua gestão à frente da Prefeitura de São Paulo, entre 1989 e 1993.<br /><br /><strong>A CAMPANHA POR BOICOTES</strong><br />A campanha atende a chamado da sociedade civil palestina, que neste ano tem solicitado que nos diversos países se priorize o embargo militar integral a Israel, até que se cumpram as reivindicações fundamentais dos palestinos, a saber: o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes, e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, famílias e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir; o reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade; o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.<br />Principal campanha internacional de solidariedade ao povo palestino e contra qualquer forma de discriminação naquelas terras, a campanha do BDS redundou em conquistas importantes em diversas outras partes do mundo, como o rompimento de contratos milionários com empresas que atuam na construção do muro, de assentamentos ilegais ou de outros aparatos que sustentam a segregação na Palestina.<br /><br /><strong>No Brasil</strong><br />Apesar de esse movimento vir se expandindo em todo o globo, no Brasil algumas ações vão na contramão dessa corrente, como a adesão do País ao TLC (Tratado de Livre Comércio) Mercosul-Israel e negociações comerciais bilaterais com a potência ocupante, incluindo a assinatura de acordos militares e de tecnologia bélica. Amplo estudo promovido pela organização Stop the Wall denuncia que o TLC inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os palestinos.<br />Ainda na contracorrente, a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, passou a abrigar instalações da empresa israelense Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar e é especialista em construção de veículos não tripulados, os quais foram amplamente usados nos ataques aos palestinos de Gaza em final de 2008 e início de 2009. Uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, a Elbit já assinou contratos no Brasil, inclusive com as Forças Armadas e com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). Além disso, conceituadas universidades têm firmado acordos de cooperação e intercâmbio com instituições israelenses, sobretudo nos últimos anos.<br />A organização Stop the Wall alertou, em relatório, que essas iniciativas garantem que as guerras, ocupação e colonização israelenses continuem a gerar lucros. E enfatizou: “Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel e as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”<br />Perante esse cenário e atendendo a pleito da sociedade civil palestina, ao lançar essa campanha, a Frente em Defesa do Povo Palestino e Frente Palestina da USP reivindicam que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel, através do rompimento de acordos, contratos e suspensão na aquisição de produtos e serviços, os quais financiam cotidianamente a violação dos direitos humanos do povo palestino e a ocupação de suas terras.<br /><br />20 de setembro de 2011, em São Paulo<br /><br />10h Ato público pela Palestina com plantio de muda de oliveira<br />Praça Estado da Palestina, perto da Av. 23 de Maio, no Paraíso<br /><br />18h30 Lançamento da campanha no Brasil por BDS (Boicotes, desinvestimento e sanções) a Israel<br />Faculdade de Direito São Francisco da USP<br />Sala dos Estudantes - Largo São Francisco, no Centro<br /><br />Realização:<br />Frente em Defesa do Povo Palestino<br />Frente Palestina da USP (Universidade de São Paulo)<br /><br />Contato com a imprensa:<br /><a href="mailto:frentepalestina@yahoo.com.br">frentepalestina@yahoo.com.br</a><br /><br /><br /><strong>Entenda a tentativa palestina de se tornar membro efetivo da ONU<br />DA BBC BRASIL</strong><br /><br />Na próxima semana, durante a Assembleia Geral da ONU, Mahmoud Abbas deve pedir a inclusão da Palestina como membro-pleno das Nações Unidas.<br />O presidente palestino deve reivindicar o reconhecimento internacional do Estado com as fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como capital.<br />Israel e seu principal aliado, os Estados Unidos, se opõem veementemente ao plano.<br />Abaixo, um guia sobre o que pode acontecer e sobre o significado político da ação palestina.<br />O que pedem os palestinos?<br />Representados pela Autoridade Palestina, os palestinos há tempos tentam estabelecer um Estado independente e soberano na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, ocupados por Israel desde a guerra de 1967.<br />No entanto, duas décadas de períodos intermitentes de negociações de paz não produziram um acordo. A última rodada de negociações foi abandonada há um ano.<br />No ano passado, lideranças palestinas adotaram uma nova estratégia: começaram a pedir para que países reconheçam, individualmente, um Estado Palestino com as fronteiras de 1967. Agora, eles querem que a ONU faça o mesmo. Eles pedem representatividade integral como país-membro na entidade. Atualmente, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) tem apenas status de observador.<br />Isso teria implicações políticas e daria aos palestinos acesso aos tribunais internacionais onde eles poderiam, em tese, abrir processos contra a ocupação israelense de seu território.<br />Como é o processo?<br />Não se sabe ainda qual será a estratégia exata dos palestinos. No entanto, há procedimentos claros na ONU, que inicia os debates em sua Assembleia Geral em Nova York no dia 21 de setembro.<br />Para que a admissão de um Estado Palestino seja votada por todos os membros, os 15 integrantes do Conselho de Segurança devem aprovar a iniciativa.<br />O presidente palestino, Mahmoud Abbas, pode submeter um pedido ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante o esperado encontro bilateral de 20 de setembro.<br />Ban passaria o pedido ao Conselho de Segurança que estabeleceria um comitê que teria um prazo máximo de 35 dias para fazer uma recomendação.<br />Para aprovar a decisão, o Conselho precisa de nove votos entre 15 e que nenhum membro-permanente vete o pedido. No entanto, os EUA já deixaram claro que usariam seu poder de veto. Grã-Bretanha e França devem se abster e, até agora, não reconheceram o Estado Palestino.<br />Outra opção para os palestinos seria usar um mecanismo introduzido em 1950, conhecido como Unidos pela Paz, no qual uma maioria de dois terços na Assembleia Geral pode substituir o Conselho de Segurança nesta questão, se ele falhar na tarefa de manter a paz e a segurança internacional.<br />Isso seria o equivalente a 129 votos se todos os 193 membros da ONU estiverem presentes. Até agora, 125 países teriam reconhecido a Palestina, mas os palestinos calculam que teriam o apoio de até 150 se escolherem este caminho.<br />A alternativa final é pedir para a Assembleia Geral adotar uma resolução clara. Uma votação pode acontecer dentro de um prazo de 48 horas contadas após o pedido ser submetido, mas provavelmente seria atrasado até, pelo menos, outubro, após um amplo debate.<br />Isso daria mais tempo para a negociação de um texto que tivesse mais apoio, especialmente de países europeus. Para sua aprovação, seria necessária uma maioria simples.<br />O que diria uma resolução?<br />Uma resolução pode pedir apoio para a admissão dos palestinos na ONU como um Estado "observador não membro", status que tem atualmente o Vaticano. Isso permitiria aos palestinos ingresso em entidades da ONU, mas não um caminho direto ao Tribunal Penal Internacional.<br />Há dúvidas ainda se o eventual Estado da Palestina, na condição de observador, pode representar a comunidade de refugiados da diáspora da mesma forma que faz a OLP.<br />Diplomatas dizem que elementos de uma resolução da Assembleia Geral poderiam incluir o registro do número de países que reconheceram o Estado palestino nas fronteiras de 1967 e um pedido para que o Conselho de Segurança analise o tema positivamente e busque parâmetros para pressionar israelenses e palestinos a retomar as negociações.<br />Os palestinos podem seguir tanto o caminho do Conselho de Segurança ou da Assembleia Geral. O presidente Abbas pode divulgar seus planos antes de viajar aos EUA e desenvolvê-los durante o discurso na Assembleia, no dia 23 de setembro.<br />Seria uma mudança apenas simbólica ou traria mudanças concretas?<br />Conseguir o reconhecimento da ONU de um Estado Palestino com as fronteiras de 1967 teria um valor majoritariamente simbólico, que se somaria a resoluções prévias.<br />A resolução 242 do Conselho de Segurança, que se seguiu ao conflito de 1967, exigia a "retirada das Forças Armadas israelenses de territórios ocupados no recente conflito".<br />Embora Israel conteste o significa preciso da resolução, há ampla aceitação internacional de que as fronteiras anteriores ao conflito de 1967 devem ser a base de um acordo de paz.<br />O problema para os palestinos é que o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, não concorda com esta premissa. Em maio, quando o presidente americano, Barack Obama, pediu para que as negociações se baseassem nas linhas de 1967, Netanyahu classificou o pedido de "irreal" e "indefensável".<br />É improvável que o reconhecimento de um Estado Palestino pela ONU convença Israel a ceder a posse de terra ocupada. Os governos israelenses vêm insistindo ao longo dos anos que novos fatos concretos foram criados desde 1967.<br />Quase meio milhão de israelenses vivem em 200 assentamentos e postos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Trocas de terras concordadas mutuamente foram sugeridas como forma de resolver a questão e podem ser viabilizadas apenas por meio de negociações.<br />Os palestinos argumentam que o reconhecimento de um Estado palestino fortaleceria seu poder de barganha nas negociações de paz com Israel. Eles dizem que o diálogo precisa ser retomado para a resolução de outros temas como segurança, água, refugiados e os discussões para a partilha de Jerusalém, que ambos os lados pretendem declarar como sua capital.<br />No entanto, lideranças israelenses se opõem ao reconhecimento do Estado antes destes temas, dizendo ser "colocar a carroça antes dos burros".<br />Por que isso acontece agora?<br />O principal motivo é o impasse nas negociações de paz. No entanto, palestinos também argumentam que seu plano de levar a questão à ONU segue um prazo acordado.<br />O Quarteto para o Oriente Médio - EUA, União Europeia, Rússia e ONU -, se comprometeu a atingir a solução de dois Estados até setembro de 2011. O premiê da Autoridade Palestina, Salam Fayyad, diz que os palestinos foram bem-sucedidos em constituir instituições estatais e estão prontos para terem seu próprio Estado.<br />Recentes levantes árabes parecem também ter inflamado a opinião pública palestina. Lideranças palestinas vêm pedindo para que grupos da sociedade civil realizem manifestações pacíficas para mostrar seu apoio à opção da ONU.<br />Por que esta é diferente de declarações prévias?<br />Em 1998, o líder palestino Yasser Arafat declarou unilateralmente a criação de um Estado. Ele recebeu o reconhecimento de cerca de 100 países, a maioria árabes, comunistas e países não alinhados, muitos deles da América Latina.<br />O reconhecimento de um Estado Palestino como país soberano pela ONU teria impacto maior por este ser o mais importante órgão de supervisão mundial, uma fonte de autoridade e leis internacionais.<br /><strong>Quem apoia e quem é contra as opções da ONU?</strong><br />A maioria dos palestinos apoia a opção, segundo pesquisas recentes, embora exista menos entusiasmo por parte do Hamas, grupo islâmico que controla Gaza e rivaliza com o secular Fatah de Abbas.<br />Líderes do Hamas disseram recentemente, após um acordo de reconciliação entre as duas facções, que há consenso entre os palestinos sobre um Estado usando as fronteiras de 1967, embora eles sigam se recusando a reconhecer formalmente Israel.<br />Alguns políticos importantes do Hamas declararam ser contra tentar a alternativa da ONU, classificando-a de "farsa política".<br />Os 22 membros da Liga Árabe manifestaram apoio à iniciativa.<br />A oposição mais forte vem de Israel. "A paz só pode ser alcançada por meio de negociações. A tentativa palestina de impor um acordo não trará paz", disse Netanyahu durante audiência conjunta ao Congresso americano em maio.<br />Integrantes do governo israelense também argumentam que o reconhecimento da ONU pode estagnar permanentemente o processo de paz e alerta para um possível aumento das tensões e até violência.<br />Colonos em assentamentos judaicos na Cisjordânia vêm recebendo treinamento militar em preparação para este cenário.<br />Os EUA se juntaram aos israelenses em pedir com veemência para que os palestinos voltem para a mesa de negociações - que foram paralisadas por causa do tema dos assentamentos - desistindo de ir diretamente para a ONU.<br />Em seu recente discurso sobre o Oriente Médio, Obama classificou a iniciativa palestina como "um ato simbólico para isolar Israel na ONU". A Casa Branca mandou dois enviados para a região no início de setembro para tentar persuadir os palestinos a mudar de idéia, sem sucesso.<br />Apenas nove de 27 países da União Europeia formalmente reconheceram um Estado Palestino até agora. No entanto, algumas das mais importantes nações parecem tender cada vez mais a favor da ideia.<br />O principal motivo disso é a decepção com o governo Netanyahu sobre as negociações de paz. Grã-Bretanha, França e Alemanha devem apoiar uma resolução da Assembleia Geral se ela incluir uma cláusula citando a volta das negociações.<br />No início de dezembro do ano passado, ainda sob o governo Lula, o Brasil reconheceu o Estado palestino nas fronteiras existentes em 1967.<br />Nas próximas semanas, delegações palestinas e israelenses vão embarcar em um esforço diplomático para convencer demais países de seus pontos de vista<br /><br /><br /><strong>Israel mobiliza exército para possíveis revoltas palestinas</strong><br />16 de setembro de 2011 • 06h28 • atualizado às 07h15<br />O Exército israelense aumentou seu nível de alerta e mobilizou unidades de reserva para reforçar suas tropas na Cisjordânia, preparando-se assim para possíveis revoltas palestinas na próxima semana após o pedido de reconhecimento à ONU.<br />O Comando Central do Exército pôs comandantes de prontidão na Cisjordânia e convocou unidades de três regimentos da reserva na última semana para aumentar sua presença nesse território palestino ocupado, informou o serviço de notícias Ynet.<br />Israel também mantém unidades em alerta para o caso de precisarem ser utilizadas se for declarado o estado de emergência. O mesmo acontece com unidades de reserva do Comando Sul, que podem ter de reforçar a fronteira com o Egito.<br />As tropas que estão sendo desdobradas na Cisjordânia foram treinadas para o uso de equipamentos de dispersão para fazer frente aos manifestantes.<br />O Exército também treinou civis residentes nas ilegais colônias judaicas em território palestino para a possibilidade de os protestos palestinos se tornarem violentos.<br />Os dirigentes palestinos asseguraram que serão pacíficas as manifestações que darão apoio à solicitação da Palestina de ser admitida como membro de pleno direito na ONU.<br />O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, deve apresentar seu pedido à ONU após seu discurso na Assembleia Geral, no próximo dia 23.<br /><br /><br /><strong>O longo caminho em direção a um Estado da Palestina</strong><br />15 de setembro de 2011 • 12h24 • atualizado às 12h38<br />As principais datas que marcaram o caminho dos palestinos em direção à criação de um Estado são as seguintes:<br />- 29 de novembro de 1947: A Assembleia Geral da ONU adota a resolução 181 sobre a partição da Palestina, então sob mandato britânico, e a criação de dois Estados, um judeu e outro árabe, deixando Jerusalém com status internacional. Esta resolução é rejeitada pelos países árabes.<br />- 28 de maio de 1964: Criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) durante o Primeiro Congresso Nacional palestino (CNP, Parlamento). Adoção de uma Carta reivindicando o direito à autodeterminação e à soberania para os palestinos e rejeitando a criação de Israel.<br />- 1-9 de junho de 1974: A OLP aceita a ideia de uma autoridade nacional em "qualquer parte libertada da Palestina".<br />- 22 de novembro de 1974: A Assembleia Geral da ONU reconhece o direito dos palestinos à autodeterminação e à independência e autoriza um status de observador para a OLP.<br />- 6-9 de setembro de 1982: A Liga Árabe adota o plano de Fez, que retoma o apresentado em agosto de 1981 pelo príncipe herdeiro Fahd. O plano reconhece implicitamente Israel e prevê a criação de um Estado palestino e a retirada israelense de todos os territórios ocupados em 1967.<br />- 15 de novembro de 1988: Proclamação em Argel do "Estado palestino independente", aceitação das resoluções 242 e 338 da ONU pedindo uma retirada israelense dos territórios ocupados em 1967 e uma solução negociada.<br />- 13 de setembro de 1993: Após seis meses de negociações secretas em Oslo, Israel e a OLP se reconhecem mutuamente e assinam em Washington uma Declaração de princípios sobre uma autonomia palestina transitória de cinco anos. O primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o chefe da OLP Yasser Arafat apertam as mãos, um acontecimento histórico.<br />- 1 de julho de 1994: Arafat cria em Gaza a Autoridade Palestina, da qual será eleito presidente em janeiro de 1996.<br />- 12 de março de 2002: Resolução 1397 do Conselho de Segurança mencionando pela primeira vez o Estado palestino.<br />- 30 de abril de 2003: Publicação do roteiro elaborado pelo Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, ONU, Rússia e UE), que prevê um Estado palestino até 2005. Os palestinos aceitam, Israel adota o plano em maio, mas faz 14 objeções.<br />- 14 de junho de 2009: O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aceita o princípio de um Estado palestino, embora sob condições draconianas.<br />- 25 de agosto de 2009: O primeiro-ministro palestino Salam Fayyad apresenta um programa de ação de dois anos para lançar as bases de um Estado palestino.<br />- 8 de outubro de 2010: Durante uma reunião árabe em Sirte (Líbia), o presidente palestino Mahmud Abbas apresenta uma série de alternativas às negociações de paz bloqueadas, entre as quais o pedido de adesão à ONU de um Estado palestino nas fronteiras de 1967.<br />- 26 de junho de 2011: Mahmud Abbas anuncia a decisão de solicitar em setembro à ONU "o status de membro com plenos direitos para o Estado da Palestina".<br /><br /><br /><strong>Israel e palestinos se armam para conter reações à fala de Abbas na ONU<br />DA BBC BRASIL</strong><br />Uma semana antes do discurso do presidente palestino Mahmoud Abbas na ONU, no qual deverá pedir o reconhecimento internacional do Estado palestino, o Exército israelense e as forças de segurança da Autoridade Palestina intensificam os preparativos para diversos possíveis cenários de violência e aumentam seus arsenais de armas não letais.<br />Analistas locais dizem que não se pode prever o que vai acontecer nos territórios palestinos após a fala de Abbas na Assembleia Geral da ONU, mas não descartam a possibilidade de grandes manifestações de civis palestinos, que podem entrar em choque com as tropas e os colonos israelenses.<br />O Exército israelense vem se preparando, há meses, para a eclosão de protestos logo depois do discurso de Abbas.<br />Para isso, as tropas israelenses na Cisjordânia se armaram com grandes quantidades de armas não letais, especiais para a dispersão de manifestações.<br />Israel também desenvolveu novos tipos de armas de dispersão de manifestantes, duas delas chamadas de "gambá" e "o grito".<br />A primeira consiste em uma substância química com um forte cheiro de cadáveres em avançado estado de putrefação. A substância é misturada com água e lançada de canhões de água contra manifestantes.<br />O cheiro fica impregnado na pele e nas roupas das pessoas atingidas e demora dias para passar.<br />A arma denominada "o grito" consiste de aparelhos sonoros que emitem um ruído considerado insuportável para os ouvidos humanos, que faz com que as pessoas queiram se afastar o mais rápido possível da fonte do barulho.<br />Tanto o "grito" como o "gambá" já foram utilizados contra manifestantes na Cisjordânia, que protestam semanalmente contra a construção da barreira israelense nas aldeias de Bilin e Nahalin.<br /><strong>CHOQUES</strong><br />De acordo com o jornal israelense Haaretz, as forças de segurança da Autoridade Palestina recorreram a empresas israelenses e também encomendaram armas não letais, que serão utilizadas para conter possíveis choques entre manifestantes palestinos e as tropas ou os colonos israelenses na Cisjordânia.<br />O governo de Israel autorizou a entrega, à Autoridade Palestina, de balas de metal revestidas com borracha, granadas de efeito moral e gás lacrimogêneo. O objetivo é que a polícia palestina tente impedir que manifestantes se aproximem dos principais pontos de atrito com Israel, como os assentamentos, os pontos de controle militares e o muro israelense na Cisjordânia.<br />As forças de segurança dos dois lados também manifestaram preocupação com eventuais atos de provocação por parte de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia, o que poderia "atear fogo à região inteira".<br />Alguns desses grupos, formados por terceiras e quartas gerações de colonos, têm praticado atos dirigidos contra civis palestinos, ativistas de esquerda israelenses ou mesmo contra as tropas israelenses na Cisjordânia.<br />Nas últimas semanas, grupos cometeram atos de vandalismo em duas mesquitas palestinas na Cisjordânia e na entrada do apartamento de uma das líderes do movimento pacifista israelense Paz Agora, em Jerusalém.Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-26535154388390510562011-09-02T20:54:00.001-03:002011-09-02T20:56:29.527-03:00MANIFESTO PELO BOICOTE AO APARTHEID DE ISRAEL
<br />Há seis anos foi lançada por diversas organizações da sociedade civil palestina a campanha de BDS (boicotes, desinvestimento e sanções) a empresas, produtos e serviços que financiam o apartheid israelense.
<br />
<br />Neste ano, a iniciativa prioriza o embargo militar integral a Israel, até que se cumpram as reivindicações fundamentais dos palestinos:
<br />
<br />1) o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes, e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, famílias e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir;
<br />2) o reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade;
<br />3) o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.
<br />
<br />Essas medidas logicamente teriam que vir acompanhadas da libertação dos milhares de presos políticos.
<br />
<br />Sob esse mote, o comitê palestino por BDS realizou recentemente em território ocupado um ato público em frente à representação diplomática brasileira.
<br />
<br />Principal campanha internacional de solidariedade ao povo palestino e contra qualquer forma de discriminação naquelas terras, a campanha do BDS redundou em conquistas importantes, como o rompimento de contratos milionários com empresas que atuam na construção do muro, de assentamentos ilegais ou de outros aparatos que sustentam a segregação na Palestina. Envolvida em ações do gênero em Jerusalém, a multinacional francesa Veolia teve prejuízo de bilhões de dólares como resultado dessa campanha.
<br />
<br />Outra prova do seu sucesso e viabilidade foi a decisão do Governo da Noruega de desinvestir em companhias israelenses que detinham no currículo essas práticas colonialistas. Ainda como parte dessa iniciativa, em 2010, sindicatos de portuários da Califórnia, Suécia, Índia e África do Sul promoveram um dia de protesto no qual se recusaram a descarregar navios comerciais israelenses ou com cargas provenientes daquele destino.
<br />
<br />No campo acadêmico, a Universidade de Johanesburgo suspendeu acordo de cooperação e intercâmbio com a Universidade Ben Gurion, por sua cumplicidade na violação de direitos humanos.
<br />
<br />O êxito dessa campanha é comprovado ainda pela ação do Knesset (Parlamento israelense) de aprovar neste mês uma lei que criminaliza ativistas e organizações em favor dos boicotes.
<br />
<br />Apesar de esse movimento vir se expandindo em todo o globo, no Brasil ainda é preciso avançar bastante. Algumas ações vão inclusive na contramão dessa corrente, como a adesão do Brasil ao TLC (Tratado de Livre Comércio) Mercosul-Israel e negociações comerciais bilaterais com a potência ocupante, incluindo a assinatura de acordos militares e de tecnologia bélica. Amplo estudo promovido pela organização Stop the Wall denuncia que o TLC inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os civis palestinos. O tratado, portanto, transforma o Brasil em porta de entrada da indústria armamentista de Israel na América Latina., A tecnologia de defesa tem sido um dos focos dos negócios bilaterais entre os governos de Israel e do Brasil. Inclusive já se tem conhecimento de visitas de grupos israelenses visando atuar na segurança durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
<br />
<br />Ainda na contracorrente, a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, passou a abrigar instalações da empresa israelense Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar e é especialista em construção de veículos não tripulados, os quais foram amplamente usados nos ataques aos palestinos de Gaza em final de 2008 e início de 2009. Uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, a Elbit já assinou contratos no Brasil, inclusive com as Forças Armadas e com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica).
<br />
<br />Além disso, a USP (Universidade de São Paulo) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal) têm firmado acordos de cooperação e intercâmbio com instituições israelenses, sobretudo nos últimos anos.
<br />
<br />A organização Stop the Wall alertou, em relatório, que essas iniciativas garantem que as guerras, ocupação e colonização israelenses continuem a gerar lucros. E enfatizou: “Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel e as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”
<br />
<br />Perante esse cenário e atendendo a pleito da sociedade civil palestina, exigimos que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel, através do rompimento de acordos, contratos e suspensão na aquisição de produtos e serviços, os quais financiam cotidianamente a violação dos direitos humanos do povo palestino e a ocupação de suas terras.
<br />
<br /><strong>Revindicamos que o governo brasileiro:</strong>
<br />
<br />a) rompa unilateralmente com o Tratado de Livre Comércio Israel-Mercosul;
<br />b) retire imediatamente o posto das Forças Armadas Brasileiras em Israel;
<br />c) cancele todos os contratos das Forças Armadas com empresas israelenses;
<br />d) exclua as empresas israelenses de participar de quaisquer concorrências públicas;
<br />e) vete a instalação de empresas israelenses em território nacional ou mesmo a aquisição de empresas nacionais por capitais israelenses;
<br />f) exclua as empresas israelenses de contratos para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
<br />
<br />
<br /><strong>ASSINAM:</strong>
<br />
<br />Frente em Defesa do Povo Palestino - São Paulo
<br />Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino
<br />Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro
<br />Frente Palestina da USP – Universidade de São Paulo
<br />Comitê Democrático Palestino do Brasil
<br />Comitê Autônomo de Solidariedade ao Povo Palestino – Mogi das Cruzes
<br />CLP – Comitê pela Libertação da Palestina
<br />Sociedade Árabe-palestina de Corumbá
<br />Centro Cultural Árabe-palestino do Rio Grande do Sul
<br />Comitê Pró-Haiti
<br />Sociedade Árabe-palestina de Brasília
<br />Comitê de Solidariedade ao Povo Sírio
<br />
<br />Deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP)
<br />Georges Bourdoukan – jornalista
<br />
<br />Anel – Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre
<br />Apropuc-SP – Associação dos Professores da PUC-SP
<br />Associação Islâmica de São Paulo
<br />Cebrapaz – Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz
<br />Centro de Memória e Resistência do Povo de Mauá e Região
<br />Ciranda Internacional da Informação Independente
<br />Coletivo de Mulheres Ana Montenegro
<br />Coletivo Libertário Trinca
<br />CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular-Coordenação Nacional de Lutas
<br />CUT – Central Única dos Trabalhadores
<br />DCE-USP – Diretório Central dos Estudantes da Universidade de São Paulo
<br />Marcha Mundial das Mulheres
<br />Movimento Mulheres em Luta
<br />Movimento Mulheres pela P@z
<br />Mopat – Movimento Palestina para Tod@s
<br />MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
<br />MTST – Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto
<br />Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e Região
<br />PCB – Partido Comunista Brasileiro
<br />PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
<br />Rede Bolivariana
<br />Rede para Difusão da Cultura Árabe-brasileira Samba do Ventre
<br />Revolutas
<br />União dos Estudantes Muçulmanos do Brasil
<br />UJC – União da Juventude Comunista
<br />UNI – União Nacional das Entidades Islâmicas
<br />
<br />E-mail para contato: <a href="mailto:frentepalestina@yahoo.com.br">frentepalestina@yahoo.com.br</a>
<br />
<br />Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-15514745029769842632011-08-29T19:03:00.003-03:002011-08-29T19:15:27.102-03:00AMEAÇAS DE MORTE A JORNALISTAS (Adivinha porque os jornalistas da Globo não sofrem a mesma ameaça)<strong>Notícia extraída de <a href="http://resistir.info/">http://resistir.info/</a></strong>
<br />
<br />Os jornalistas Mahdi Darius Nazemroaya e Thierry Meyssan estão sob ameaça de morte em Tripoli.
<br />
<br />O primeiro é investigador do <a href="http://www.globalresearch.ca/" target="_new">Centre for Research on Globalization</a> e o segundo presidente do <a href="http://www.voltairenet.org/Tripoli-le-Reseau-Voltaire-s" target="_new">Réseau Voltaire</a> e da conferência Axis for Peace.
<br />
<br />Ambos encontram-se sitiados no Hotel Rixos, em torno do qual decorrem combates. Há informações de que teria sido dada a ordem de abatê-los.
<br />
<br />Cinco Estados ofereceram protecção diplomática aos dois jornalistas, mas os combates em torno do hotel impedem-nos de sair e várias destas embaixadas estão cercadas a fim de tornar o seu acesso impossível.
<br />
<br />O Résau Voltaire apela a pressões sobre os governos envolvidos no sentido de garantir as vidas destes jornalistas e que se faça circular esta informação.
<br />
<br /><a href="http://www.voltairenet.org/Le-Reseau-Voltaire-denonce-la" target="_new">Novos desenvolvimentos</a> : Os jornalistas foram retirados do H. Rixos pela Cruz Vermelha Internacional, que os transportou para outro hotel enquanto aguardam o barco que deverá evacuá-los.
<br />
<br />No novo hotel, já sem a protecção da Cruz Vermelha, têm recebido ameaças dos "rebeldes".
<br />
<br />
<br />29/Agosto/2011/16h00 GMT – Os jornalistas em perigo na Líbia chegaram ao porto de La Valetta, em Malta. São eles: Thierry Meyssan, Mahdi Darius Nazemroaya, Mathieu Ozanon, Julien Teil, Lizzie Phelan (Press TV, britânica), a equipe da TeleSur, Walter E. Fauntroy, antigo membro do Congresso dos EUA e ex-assistente de Martin Luther King.
<br />
<br />O pequeno barco em que abandonaram a Líbia, concebido para 12 pessoas, transportou 52 refugiados e mais a tripulação. A viagem demorou 36 horas.
<br />
<br />À partida, a lista dos passageiros foi objecto de intensas negociações e teve de ser validada pelas diferentes autoridades que agora controlam Tripoli.
<br />
<br />Até o último momento os jornalistas do Réseau Voltaire temeram não poder embarcar.
<br />
<br />No último instante uma pessoa, de nome desconhecido, foi arrancada do barco pelos "rebeldes".
<br />Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-27280609687020885982011-08-28T19:30:00.000-03:002011-08-28T19:31:48.231-03:00Sete pontos acerca da Líbia
<br />
<br />por Domenico Losurdo
<br />
<br />Doravante mesmo os cegos podem ver e compreender o que está a acontecer na Líbia:
<br />
<br />1. O que se passa é uma guerra promovida e desencadeada pela NATO. Esta verdade acaba por se revelar até mesmo nos órgãos de "informação" burgueses. No La Stampa de 25 de Agosto, Lucia Annunziata escreve: é uma guerra "inteiramente externa, ou seja, feita pelas forças da NATO"; foi "o sistema ocidental que promoveu a guerra contra Kadafi". Uma peça do International Herald Tribune de 24 de Agosto mostra-nos "rebeldes" que se regozijam, mas eles estão comodamente instalados num avião que traz o emblema da NATO.
<br />
<br />2. Trata-se de uma guerra preparada desde há muito tempo. O Sunday Mirror de 20 de Março revelou que "três semanas" antes da resolução da ONU já estavam em acção na Líbia "centenas" de soldados britânicos, enquadrados num dos corpos militares mais refinados e mais temidos do mundo (SAS). Revelações ou admissões análogas podem ser lidas no International Herald Tribune de 31 de Março, a propósito da presença de "pequenos grupos da CIA" e de uma "ampla força ocidental a actuar na sombra", sempre "antes do desencadeamento das hostilidades a 19 de Março".
<br />
<br />3. Esta guerra nada tem a ver com a protecção dos direitos humanos. No artigo já citado, Lucia Annunziata observa com angústia: "A NATO que alcançou a vitória não é a mesma entidade que lançou a guerra". Nesse intervalo de tempo, o Ocidente enfraqueceu-se gravemente com a crise económica; conseguirá ele manter o controle de um continente que, cada vez mais frequentemente, percebe o apelo das "nações não ocidentais" e em particular da China? Igualmente, este mesmo diário que apresenta o artigo de Annunziata, La Stampa, em 26 de Agosto publica uma manchete a toda a largura da página: "Nova Líbia, desafio Itália-França". Para aqueles que ainda não tivessem compreendido de que tipo de desafio se trata, o editorial de Paolo Paroni (Duelo finalmente de negócios) esclarece: depois do início da operação bélica, caracterizada pelo frenético activismo de Sarkozy, "compreendeu-se subitamente que a guerra contra o coronel ia transformar-se num conflito de outro tipo: guerra económica, com um novo adversário: a Itália obviamente".
<br />
<br />4. Desejada por motivos abjectos, a guerra é conduzida de modo criminoso. Limito-me apenas a alguns pormenores tomados de um diário acima de qualquer suspeita. O International Herald Tribune de 26 de Agosto, num artigo de K. Fahim e R. Gladstone, relata: "Num acampamento no centro de Tripoli foram encontrados os corpos crivados de balas de mais de 30 combatente pró Kadafi. Pelo menos dois deles estavam atados com algemas de plástico e isto permite pensar que sofreram uma execução. Dentre estes mortos, cinco foram encontrados num hospital de campo; um estava numa ambulância, estendido numa maca e amarrado por um cinturão e tendo ainda uma transfusão intravenosa no braço".
<br />
<br />5. Bárbara como todas as guerras coloniais, a guerra actual contra a Líbia demonstra como o imperialismo se torna cada vez mais bárbaro. No passado, foram inumeráveis as tentativas da CIA de assassinar Fidel Castro, mas estas tentativas eram efectuadas em segredo, com um sentimento de que se não é por vergonha é pelo menos de temer possíveis reacções da opinião pública internacional. Hoje, em contrapartida, assassinar Kadafi ou outros chefes de Estado não apreciados no Ocidente é um direito abertamente proclamado. O Corriere della Sera de 26 de Agosto de 2011 titula triunfalmente: "Caça a Kadafi e seus filhos, casa por casa". Enquanto escrevo, os Tornado britânicos, aproveitando também a colaboração e informações fornecidas pela França, são utilizados para bombardear Syrte e exterminar toda a família de Kadafi.
<br />
<br />6. Não menos bárbara que a guerra foi a campanha de desinformação. Sem o menor sentimento de pudor, a NATO martelou sistematicamente a mentira segundo a qual suas operações guerreiras não visavam senão a protecção dos civis! E a imprensa, a "livre" imprensa ocidental? Ela, em certo momento, publicou com ostentação a "notícia" segundo a qual Kadafi enchia seus soldados de viagra de modo a que eles pudessem mais facilmente cometer violações em massa. Como esta "notícia" caiu rapidamente no ridículo, surge então uma outra "nova" segundo a qual os soldados líbios atiram sobre as crianças. Nenhuma prova é fornecida, não se encontra nenhuma referência a datas e lugares determinados, nenhuma remessa a tal ou tal fonte: o importante é criminalizar o inimigo a liquidar.
<br />
<br />7. Mussolini no seu tempo apresentava a agressão fascista contra a Etiópia como uma campanha para libertar este país da chaga da escravidão; hoje a NATO apresenta a sua agressão contra a Líbia como uma campanha para a difusão da democracia. No seu tempo Mussolini não cessava de trovejar contra o imperador etíope Hailé Sélassié chamando-o "Negus dos negreiros"; hoje a NATO exprime seu desprezo por Kadafi chamando-o "ditador". Assim como a natureza belicista do imperialismo não muda, também as suas técnicas de manipulação revelam elementos significativos de continuidade. Para clarificar quem hoje realmente exerce a ditadura a nível planetário, ao invés de citar Marx ou Lénine quero citar Emmanuel Kant. Num texto de 1798 (O conflito das faculdades), ele escreve: "O que é um monarca absoluto? Aquele que, quando comanda: 'a guerra deve fazer-se', a guerra seguia-se efectivamente". Argumentando deste modo, Kant tomava como alvo em particular a Inglaterra do seu tempo, sem se deixar enganar pela forma "liberal" daquele país. É uma lição de que devemos tirar proveito: os "monarcas absolutos" da nossa época, os tiranos e ditadores planetários da nossa época têm assento em Washington, em Bruxelas e nas mais importantes capitais ocidentais.
<br />
<br />Agosto/2011
<br />
<br />O original encontra-se em <a href="http://domenicolosurdo.blogspot.com/">http://domenicolosurdo.blogspot.com/</a> ; a versão em francês em
<br /><a href="http://www.legrandsoir.info/sept-points-sur-la-libye.html">http://www.legrandsoir.info/sept-points-sur-la-libye.html</a>
<br />
<br />Este artigo encontra-se em <a href="http://resistir.info/">http://resistir.info/</a> .
<br />
<br />Palestina livrehttp://www.blogger.com/profile/14810787867241681826noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8386240318613222816.post-31987360764574076392011-08-25T20:16:00.000-03:002011-08-25T20:17:59.555-03:00Lutar pela libertação do povo palestino, contra o Estado terrorista de Israel e o imperialismoA luta pela libertação palestina é uma das grandes causas da humanidade. Há mais de 60 anos o povo palestino vem sendo oprimido e massacrado por Israel, cão de guarda dos interesses imperialistas na região. Hoje a situação no Oriente Médio estabelece uma nova situação para essa luta, especialmente no Egito, onde uma rebelião popular derrubou Mubarak, principal aliado de Israel.
<br />
<br />Recentemente, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) decidiu solicitar na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, o reconhecimento do Estado da Palestina como membro da organização, tendo como referência as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias de 1967.
<br />
<br />No Brasil, foi lançado um manifesto "Estado da Palestina já!", que conta com o apoio de inúmeras entidades e movimentos. Nós nos sentimos na obrigação de explicitar nossa posição e justificar porque não assinamos o referido manifesto.
<br />
<br />Acreditamos que esse debate não foi aprofundado e amadurecido como deveria. E esse fato se reflete no próprio manifesto, que mostra ambiguidade em algumas passagens.
<br />
<br />Mesmo no caso da ONU reconhecer o Estado palestino como membro, isso significará não a criação de fato de um Estado palestino, mas apenas o seu reconhecimento nominal. Daí para a conquista de um Estado palestino livre, democrático e soberano, há uma enorme distância, que dificilmente será vencida por meios diplomáticos. A própria ONU até hoje tem se limitado a condenar formalmente alguns dos crimes cometidos por Israel, sem, contudo, adotar qualquer sanção ou medida visando proteger o povo palestino das sucessivas agressões israelenses.
<br />
<br />Um caso típico e exemplar é a construção do Muro da Vergonha e dos assentamentos israelenses, condenados pela ONU, mas que prosseguem, sem que seja tomada qualquer medida.
<br />
<br />Além disso, é preciso deixar claro que não se trata de um "conflito" a ser mediado e solucionado através de negociações. A nossa luta e a luta do povo palestino são pela liberdade, pelo direito à autodeterminação, pela restauração de seus direitos básicos, como o direito dos palestinos expulsos pelos israelenses em 1948 de retornarem aos seus lares e retomarem as propriedades usurpadas.
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<br />Não é possível falar de paz justa enquanto permanecer um Estado fundamentado na doutrina sionista, financiado e armado ostensivamente pelo imperialismo estadunidense.
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<br />O simples reconhecimento formal do Estado palestino como membro da ONU não garantirá nenhuma dessas premissas fundamentais e inegociáveis.
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<br />A luta pela libertação do povo palestino passa pela luta contra o imperialismo e o Estado terrorista de Israel, pela solidariedade às lutas dos povos árabes. Não é possível apoiar o povo palestino e reconhecer a legitimidade do Estado sionista.
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<br />Campanhas como a de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) a empresas, produtos e serviços que financiam o apartheid israelense têm conseguido vitórias importantes em escala mundial. No Brasil, essa também começou. E uma das principais lutas é exigir que o governo brasileiro revogue os vários acordos militares feitos com Israel. É inadmissível que o nosso país compre armas que têm sido usadas para massacrar o povo palestino e permitir que empresas militares israelenses se estabeleçam livremente no território nacional. Da mesma maneira, não podemos admitir a manutenção do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e Israel.
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<br />A proposta da OLP está gerando, sim, um fato político importante, com grande impacto internacional. Sinal disso é a declaração de Israel de que poderia reabrir as negociações e rediscutir a proposta de um Estado palestino com base nas fronteiras pré-1967. Contudo, se isso é válido como expediente tático, visando isolar politicamente Israel, considerá-lo como o principal foco da luta pela libertação palestina seria um erro grave.
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<br />Qualquer ilusão nesse sentido pode levar a resultados desastrosos. Basta lembramos dos Acordos de Oslo, cujas consequências são claras e vivas ainda hoje.
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<br />Por essas razões, não assinamos o manifesto. Porém, sabemos que este é um momento crucial em que mais do que nunca é preciso manter a unidade do povo palestino em torno do objetivo maior que é a libertação do povo palestino, ainda que existam diferenças significativas quanto aos rumos a serem tomados. Pois sabemos que a unidade pressupõe a diversidade de opiniões.
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<br /><a href="http://www.palestinalivre.org/node/2159">http://www.palestinalivre.org/node/2159</a>
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<br />Movimento Palestina para Tod@s (MOP@T)
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