Não patrocine massacres. Boicote produtos israelenses.

Não patrocine massacres. Boicote produtos israelenses.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Refugiados no Brasil


No Brasil, os refugiados recebem auxílio-subsistência a partir de R$ 350,00 - de acordo com o número de membros de uma família -, aulas de português, casa alugada e mobiliada, carteira de trabalho, cursos profissionalizantes, acesso a microcréditos para pequenos negócios, além de outros benefícios. O órgão responsável pela estada de refugiados no Brasil é o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), além do apoio de algumas ONG’s e do Cáritas Diocesano.
Apesar disso, um grupo de palestinos que viveu “cinco anos acampados no deserto da Jordânia” e que está há “alguns meses em Brasília”, em frente a sede do ACNUR, diz não receber o apoio prometido. É o caso de Handam Abdul que diz que “desde que chegou ao Brasil é tratado como inválido ou como louco”. Em Mogi das Cruzes, o ACNUR-Brasil e a Cáritas Brasileira, conforme afirma, já o colocaram em “um asilo que mais parecia uma prisão”.
O porta-voz do ACNUR no Brasil, Luiz Fernando Godinho, diz sobre o processo de integração dos refugiados:
“é longo, complexo e oferece muitas dificuldades. Muitas pessoas estão trabalhando, as crianças estão estudando, os casos médicos são atendidos pela rede pública de saúde, é um processo que está acontecendo dentro do previsto”, folha on-line, 26/03/08.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Texto retirado do Blog Bourdoukan




Não culpem o Hamas, culpem o colonizador

Vamos esclarecer uma coisa.

Não há nenhum problema palestino. O problema é Israel.

Os palestinos não invadiram a Europa.

Os palestinos não ocuparam nenhuma nação européia.

Os palestinos jamais perseguiram quem quer que seja por questões religiosas.

Governantes muçulmanos palestinos sempre trataram respeitosamente quaisquer membros de outras religiões.

Jamais perseguiram os judeus europeus ou ocidentais.

Os europeus cristãos é quem perseguiam os judeus.

Os europeus cristãos é quem criaram os campos de concentração.

O holocausto é um produto cristão europeu.

E o muçulmano é o terrorista?

A criação de Israel foi uma ação cínica do Ocidente para livrar-se de seus judeus já que os campos de concentração não bastaram.

Roubaram uma terra que não lhes pertencia para doá-la a pessoas que não tinham nenhuma relação com a região.

E os palestinos é que pagam a fatura?

Vamos esclarecer uma coisa.

A Palestina é uma nação ocupada.

E como nação ocupada tem o direito de utilizar todos os meios a seu alcance para se libertar.

Foi o que fizeram todas as nações africanas.

Foi o que fizeram as nações asiáticas.

Foi o que fizeram as nações americanas para se libertar do jugo colonialista.

A Palestina é uma nação ocupada.

Terrorista é o ocupante.

Por isso engana-se quem trata o Hamas como um movimento terrorista.

Terroristas são os invasores e colonizadores.

Não se esqueçam. O presidente inconteste da Palestina, Yasser Arafat, sentou-se à mesa de negociação e apertou a mão de Rabin.

Rabin foi assassinado por um terrorista judeu.

E a cada reunião de Arafat com os israelenses, mudava-se a oferta.

A cada reunião com Arafat, o mapa da Palestina encolhia.

E acusavam Arafat de intransigente.

Dos 100% da Palestina, a ONU ofereceu 47% aos palestinos.

Os 100% originais, que passaram a 47%, foram encolhendo a cada reunião.

Hoje Israel oferece 17% e acusa os palestinos de não quererem negociar.

Eles querem enganar a quem?

Fossem eles sinceros, teriam negociado com Arafat.

Ao invés disso o mantiveram em prisão.

Arafat morreu e até hoje pairam dúvidas sobre a sua morte.

Morreu ou foi assassinado?

Foram realizadas eleições na Palestina e o Hamas venceu.

Os observadores internacionais que acompanharam essa eleição, entre os quais o ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, afirmaram que foram eleições limpas e transparentes.

E qual foi a reação de Israel?

Dividir a Palestina e criar um cerco brutal.

Na Cisjordânia, o muro da vergonha.

Em Gaza, um cerco onde ninguém entrava, ninguém saía.

Isto são fatos.

A Palestina é uma nação ocupada que busca a liberdade.

Israel é o opressor que não distingue seus alvos.

O Hamas é um movimento de libertação que tenta libertar sua terra da fome, da miséria, do muro da vergonha e do maior campo de concentração de que se tem notícia.

Por isso, não culpem o Hamas. Culpem o colonizador.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Cala a boca Kurz!


Texto retirado do Orkut, da comunidade "Robert Kurz", escrito por Iuri Cavlak, muito bom!

1) Kurz afirma que o Estado de Israel é "uma resposta dos judeus à ideologia da modernização eliminadora do antissemitismo europeu e, sobretudo, alemão". Falso!

Historicamente, Israel foi criado como enclave ocidental dentro de um território que já tinha dono, os árabes. A grande crítica aos judeus se refere ao sionismo, por se tratar de uma ideologia conservadora de extrema direita. Por que não, após o holocausto, criar o Estado de Israel em algum território alemão? Não seria uma maneira de "cobrar dividas de guerra" contra a classe política que apoiou Hitler? Os judeus tem direito a Jerusalém? Pode ser. Todavia, há milênios que não estavam mais lá. Jerusalém era árabe. Ou to errado?

2) "Nessa região - Kurz refere-se ao Oriente Médio - os segmentos do capital que fracassaram no mercado mundial declararam a guerra aos judeus como combate paradigmático à dominação Ocidental". Falso! A elite árabe, que explora a mais valia de seus trabalhadores, concentra renda e reprime movimentos libertários, ainda assim não declara "guerra aos judeus", e sim ao Estado de Israel. Que mata, que toma territórios, que expulsa palestinos, que embarga por terra e mar a economia de 4° mundo de Gaza e da Cisjordania, que cria guetos, que massacra em Sabra e Chatila ( quase 3000 civis. Há algum filme sobre isso?) Que é um potência atomica com 200 ogivas admitidas. Que, desde 1947, não obedece as resoluções da ONU de se retirar de territórios ilegitimos. Alguma altoridade israelense foi enforcada por desrespeitar "direitos humanos"? Israel sofreu alguma intervenção por invadir país alheio? Aliás, tirando o Irã, que elite estatal da região "declara guerra aos judeus"?
3) "Segmentos expressivos da esquerda global também passaram a transferir sem qualquer cerimônia a glorificação do velho "anti imperialismo aos movimentos e regimes islãmicos". Demasiado impreciso! Quem é essa "esquerda global"? Entender os motivos da existencia do presidente do Irã e do Hamas ou Hisbolah, repito, entender e contextualizar, nao significa "glorificar".

4) "A nada santa aliança entre o caudilhismo "socialista" (aspas de Kurz) de um Hugo Chávez e o islamismo representa apenas a ratificação dessa decadência ideologica no plano da política mundial". Demasiado impreciso! Chavez expulsou o embaixador de Israel como protesto ao massacre de Gaza. O apoio é verbal, até porque a pobre economia venezuelana não possui condições de ajudar materialmente movimentos islamicos contra Israel. De 1950 até 1990, quando governos burgueses governaram o capitalismo da Venezuela e, em vários momentos, estiveram do lado dos EUA e de Israel constituiram uma "santa aliança" contra os árabes?

5) "A guerra islãmica contra os judeus é aceita como inevitável. Por isso os lançamentos de foguetes do Hamas sobre a população civil israelense se afiguram inessenciais". Falso!Pode ser que os EUA estejam se preocupando menos com seu 51° estado. Mas dizer que há "ataques de foguetes do Hamas sobre a populaçao civil israelense" é uma obtusidade, vindo de um pensador da estatura de Kurz. Trata-se de foguetes caseiros, que em 5 anos matou 14 civis. Destruiu algumas calçadas. Nos últimos 5 anos, conta-se em 6 mil os mortos civis palestinos. A violencia do oprimido é diferente da do opressor. 14 contra 6 mil! Kurz nao pode cair na lenga lenga da grande midia burguesa e repetir frases sem conteúdo

6) "A opinião pública global caracteriza o contra -ataque israelense majoritariamente como "desproporcional". Contra ataque? Mas que contra ataque? Se estamos falando do avanço de uma potencia nuclear, que conta com uma máquina de guerra up to date, contra população que se arma de paus e pedras. Contra ataque?
Misseis teleguiados a laser, aviaçao modernissima de guerra contra quem sequer tem um teco-teco ou ultraleve pode se chamar de "contra ataque" ?

7) "Por isso o pragmatismo capitalista se volta, conforme se pode observar até na imprensa burguesa de orientação liberal, cada vez mais contra a autodefesa israelense". Falso! Qual imprensa, liberal e burguesa, é anti semita? Ou anti-Isrrael? A CNN? United Press? Autodefesa israelense? Mas trata-se de um aparato estatal imperialista, autoritario e hiper armado, que há décadas mata, mata e mata, e rouba, rouba e rouba territórios. E que sempre apoia os EUA nas votos mais conservadores na ONU. Contra o protocolo de Kyoto? EUA e Israel. Contra o fim do embargo a Cuba? EUA e Israel. Contra o cessar-fogo? EUA E Israel. A favor de invadir o destruido Iraque, e seu famigerado "arsenal de bombas de destruição em massa", inexistente? EUA e Israel. Kurz, afirmar que existe uma autodefesa israelense é lamentavel. Autodefesa seria em uma circunstancia completamente diferente dessa disparidade gicantesca de força material e ideologica.
Creative Commons License