Não patrocine massacres. Boicote produtos israelenses.

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sábado, 4 de setembro de 2010

BDS, o boicote internacional a Israel

Quem tem mais de 30 anos decerto se lembra do boicote internacional ao regime do apartheid da África do Sul. Essa campanha abalou a economia do país africano, obrigou-o a pôr um fim ao racismo e a elaborar uma nova legislação, que garantiu os direitos da população negra -- até então marginalizada pelos sucessivos governos, confinada a guetos, impossibilitada de exercer direitos civis.
O boicote a Israel tem o mesmo objetivo: acabar com o regime que impede aos palestinos os direitos civis, que impôs o bloqueio a Gaza, que ocupa as terras palestinas para anexá-las ilegalmente a Israel, que constroi o Muro da Vergonha.
Chamado BDS, sigla em inglês para para Boicote, "Desinvestimento" e Sanções (Boycott, Divestment, and Sanctions), o movimento é forte na Europa e nos Estados Unidos. Pessoas físicas, distribuidoras, supermercados, universidades e empresas de diversas áreas deixaram de comprar produtos produzidos em Israel ou de empresas israelenses instaladas em terras palestinas. Também evitam comprar produtos que, direta ou indiretamente, financiam e apoiam a violência contra os palestinos -- caso da Cartepillar, cujas escavadeiras são utilizadas para destruir casas de famílias palestinas.

Os resultados têm sido animadores. As vendas da Coca-Cola, por exemplo, caíram tanto no Oriente Médio que uma empresa local de refrigerantes ocupou esse espaço e hoje já exporta para o mercado europeu. Muitas companhias israelenses instaladas de modo ilegal nas áreas de ocupação (território palestino) tiveram de fechar as portas, por falta de compradores para seus produtos.

Há também o boicote cultural, acadêmico e esportivo, apoiado por nomes famosos. Elvis Costello chegou a escrever uma carta emocionante, afirmando não pisar em Israel para não compactuar com a tragédia imposta aos palestinos. Intelectuais de todas as partes do mundo deixaram de atender convites para palestras e visitas a Israel.

Para quem ainda não sabe, os palestinos são proibidos, entre outras coisas, de entrar em Israel. Precisam, para isso, de um salvo-conduto, em geral negado ou recolhido sem nenhuma explicação. Por isso, atividades comuns como visitar parentes, ir à escola ou à universidade, procurar auxílio médico em hospitais são praticamente proibidas aos palestinos, literalmente presos no pouco espaço que lhes restou depois que Israel invadiu a Palestina, nos anos 1940.
Os palestinos tampouco podem circular pelas estradas abertas em seu território pelo governo de Israel. Modernas e asfaltadas, são exclusivas para israelenses. Aos palestinos restam estradinhas de terra batida, esburacadas, sem iluminação.

A água e a energia elétrica são racionadas, pelas autoridades de Israel, aos palestinos, ao passo que os cidadãos israelenses as têm à vontade. É comum ver crianças palestinas tomando água em baldes, pois as torneiras de suas casas estão secas, enquanto, a poucos metros dali, em casas luxuosas, israelenses aproveitam suas piscinas -- cheias, evidentemente. Também é comum, à noite, ver casas palestinas às escuras, enquanto as luzes das residências israelenses ofuscam o olhar.

Essa situação tem um nome: apartheid. Racismo. Intolerância. Violação aos direitos humanos fundamentais.


Como participar do BDS
Se você pretende aderir à campanha, observe, quando for comprar um produto, o código de barras estampado na embalagem ou na etiqueta. Se o código for iniciado com os números 729, não compre. Eles indicam produtos fabricados em Israel.


Se você quiser boicotar também produtos dos EUA e do Reino Unido -- que apoiam diretamente, com dinheiro e armas, a opressão aos palestinos --, atente para os números iniciais 00-09 (EUA) e 50 (Reino Unido). E não compre produtos cujo código de barras comece com esses algarismos.

Há companhias que financiam o regime israelense do apartheid, colaborando para a violação dos direitos dos palestinos. Evite comprar produtos dessas empresas. Espalhe para suas listas de discussão, para seu cadastro (mailing), para os amigos, familiares, vizinhos, conhecidos. Ao adquirir um produto dessas empresas, estaremos compactuando com a opressão aos palestinos -- nosso dinheiro, na forma de lucro, será enviado para manter o regime racista de Israel.

Para saber mais, baixar material para trabalhar pela causa, conhecer o que rola no mundo:
Inminds
Stop the Wall
Global BDS Movement

NÃO COMPRE PRODUTOS DESTAS EMPRESAS (ELAS FINANCIAM O REGIME DE APARTHEID DE ISRAEL):





Copie as imagens e cole em seu blogue, no twitter, no Facebook, no Orkut, em todas as redes web das quais você faz parte. Vamos ajudar a acabar com o apartheid de Israel e demonstrar nosso apoio aos direitos humanos, retirados do povo palestino pelas autoridades sionistas.













Agradecimentos à Fonte:

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