O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), está dando benefícios fiscais para a indústria sionista de armamento bélico Elbit ampliar suas ações na cidade. O jornal Zero Hora, na edição de sábado, página 39, requenta matéria publicada em outubro de 2009, quando informou que a empresa, fornecedora da Agência de Inteligência Estadunidense (CIA) e símbolo da opressão aos palestinos, estava por investir US$ 50 milhões na capital gaúcha.
Um dos equipamentos a serem produzidos é o Drone (FOTO), avião não tripulado de espionagem e caça. De acordo com organizações de solidariedade ao povo da Cisjordânia e Faixa de Gaza, cerca de cem palestinos foram assassinados em decorrência destes veículos não-tripulados na Operação Chumbo Derretido, ocorrida no segundo semestre de 2009. Os robôs são muito utilizados nos assassinatos seletivos de lideranças da Resistência Palestina.
A matéria do ZH, veículo pertencente à Rede Brasil Sul de Comunicação (RBS), comandando pela família Sirotsky, simpatizante do regime sionista de Israel, coloca um torrão de açúcar sobre um assunto amargo e trágico: indústria bélica, robôs assassinos, muro de apartheid e guerra. É o real objetivo dos investimentos da empresa israelense em Porto Alegre: guerra, morte e destruição. Mas ZH apenas mostra que a simpática cidade de Haifa quer se tornar comunidade-irmã de Porto Alegre.
E o resto da história? Por que essa súbita fraternidade entre duas comunidades que se desconhecem? Por que a RBS está interessada nesse arranjo afetuoso?
É o que vamos contar, agora.
No dia 27 de outubro de 2009, o jornal Zero Hora informava sobre os projetos da empresa israelense Elbit para Porto Alegre. Na verdade, a empresa de tecnologia de guerra já opera na cidade desde 2001 com o nome fantasia 'Aeroeletrônica'. Agora, os israelenses querem investir, segundo eles, para "modernização de aviões bélicos", seja lá o que isso signifique. Lanternagem de aviões? Funilaria de máquinas de matar? "Martelinho de ouro" de aviões avariados? Ou fábrica de robôs assassinos?
O que Zero Hora oculta é o seguinte. A Elbit Systems Group, empresa privada, está implicada na construção de um dos trechos do famigerado muro do apartheid, na Cisjordânia. Fornece ao exército sionista de Israel veículos não-tripulados, manipulados por controle remoto, conhecidos como Drones, a rigor, robôs assassinos.
Os robôs são muito utilizados nos assassinatos seletivos de lideranças da Resistência Palestina. Além da Palestina, esses robôs Drones estão sendo usados no Iraque, Afeganistão e Paquistão, atualmente.
O governo norueguês tomou a decisão de retirar o seu investimento da empresa israelense Elbit Systems Ltd, pelo seu papel central na construção do muro de apartheid na Palestina. Enquanto isso, ao propor reduzir o ISSQN de 5% para 2%, o prefeito José Fogaça (PMDB) ajuda a financiar esta empresa e associa o cidadão porto-alegrense - e a imagem de Porto Alegre - a essa usina de barbárie e ódio. Uma indústria de morte e destruição.
Não se pode permitir que José Fogaça, candidato da direita ao Palácio Piratini – sede do governo gaúcho - transforme Porto Alegre em seu contrário. Conhecida mundialmente por ter sido sede de protestos e conferências pacifistas e que lutam por um outro mundo possível, Porto Alegre - pela estreiteza do prefeito Fogaça - corre o risco de ficar conhecida pelo contrário de sua fama - por abrigar empreendimentos de morte, desumanidade, racismo e intolerância. (CMI Brasil)
Edição: Ibei
O original encontra-se em: http://www.ibeipr.com.br/noticias.php?id_noticia=617
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