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sábado, 4 de julho de 2009

DEMOLIR A PRÓPRIA CASA OU PAGAR POR ISSO, A OPÇÃO QUE ISRAEL DEIXA AOS PALESTINOS


DEMOLIR A PRÓPRIA CASA OU PAGAR POR ISSO, A OPÇÃO QUE ISRAEL DEIXA AOS PALESTINOS. Gara 23/06/2009. Rebelión 24/06/2009.

"Vocês querem que aceitemos a destruição da nossa casa e que, além do mais, paguemos por isso?". Fátima Ghosheh está indignada. Obrigada a destruir a própria casa no setor leste de Jerusalém, além disso, tem que pagar pela demolição. "Chegaram às sete da manhã para demolir", conta esta mãe de quatro filhos. "Disseram-nos que eles mesmos preferiam fazê-lo porque queriam que os pagássemos", acrescenta.
Segundo explica, a prefeitura deu a opção deles próprios derrubarem a casa ou pagar 100.000 shekels (18.250 euros) pela demolição.
Muitas famílias palestinas da Cidade Velha de Jerusalém, sob ocupação israelense, têm recebido ordens semelhantes da prefeitura pelo fato de suas casas terem sido construídas ou reformadas "sem autorização". Na verdade, "apresentamos uma solicitação para a obra. O problema é que negam sistematicamente os alvarás aos palestinos".
"As construções sem alvará são ilegais", trata de justificar a prefeitura de Jerusalém. A ONU afirma que, no setor leste de Jerusalém, foram expedidas 1.500 ordens de demolição de casas palestinas. Segundo o porta-voz do prefeito Nir Barkat, eleito em novembro de 2008, estas ordens não "não são dirigidas somente aos palestinos, mas a todos os moradores, de forma igualitária".
"Mas é óbvio que há discriminação!", responde Meir Margalit, do Comitê Israelense contra a Destruição de Casas. "Há uma discriminação clara e sistemática por parte das autoridades políticas israelenses", exclama com indignação. Teoricamente, os parâmetros para distribuir os alvarás de construção são os mesmos para todos. Contudo, a prática revela que há um plano para expandir o território [israelense] pelo qual os alvarás de edificação na chamada "área verde" são sistematicamente rechaçados. A maior parte do setor leste de Jerusalém encontra-se nesta área, da qual está excluída a região oeste da cidade, sublinha Margalit.
Se isso não bastasse, Israel está vendendo propriedades de refugiados palestinos que se viram forçados a abandonarem suas casas na Nakba [Catástrofe], conforme denunciou Adalah, uma ONG que defende os direitos dos palestinos nos territórios de 1948, e que qualificou esta medida como "o último ataque contra os direitos de propriedades dos refugiados palestinos". A venda destas propriedades contraria a legislação israelense e internacional.

4 comentários:

Anônimo disse...

Os canalhas covardes de Israel são os mais podres e abomináveis de todos os tempos, mas fazem tudo que querem sempre protegidos pelos demais membros da quadrilha no cenário mundial.

E sempre que alguém os acusa de algo eles se metamorfoseiam nos papagaios de sempre repetindo: "-currupaco, holocausto, currupaco holocausto".

Marvin disse...

Concordo plenamente...como dizia Glauco Matoso, os torturados sempre aprendem com os torturadores, olha o exemplo dos cristãos perseguidos pelos próprios judeus o que fizeram com os 'hereges', os franceses aprenderam direitinho com o clero e nobreza pra praticar atrocidades com o argelinos, os judeus aprenderam a lição direitinho com os nazistas...sabe o que é engraçado ? Os índios e os africanos escravizados, que foram a maior vítima da história pra mim, nunca ficaram se fazendo de vítima, nem usaram seu infortúnio para massacrar e/ou explorar outro povo...

Daniele El Seoudi disse...

Olá. Muito bom o seu blog.
Gostaria de compartilhar o que tenho desenvolvido.
www.palestinaemfoco.blogspot.com

Saudações.

Daniele.

Marvin disse...

Daniele, gostei do seu blog também, embora me pareça um pouco desatualizado, legal que gostou do nosso, gostei de que tenha adicionado inclusive nosso programa de rádio...nossa intenção era essa mesma, divulgar ao máximo informações que contribuam com a libertação dos palestinos, assim como de todos os povos oprimidos.
Obrigado.

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