Post de hoje: Khader Adnan termina greve de fome após acordo para sua libertação
http://1territorio.wordpress.com/2012/02/21/khader-adnan-termina-greve-de-fome-apos-acordo/
Não patrocine massacres. Boicote produtos israelenses.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Única usina elétrica de Gaza fecha por falta de combustível
A única usina elétrica de Gaza, que gera aproximadamente 35% do total consumido da faixa palestina, parou de funcionar nesta terça-feira por falta de combustível industrial, informou a Autoridade de Energia e Recursos Naturais.
"Perdemos a principal fonte de eletricidade em Gaza, que sofre de uma grave carência de provisão de energia", informou o diretor de dados energéticos do órgão, Ahmed Abu al-Amarin, em entrevista coletiva concedida em Gaza.
A paralisação irá impedir que sejam atendidas as necessidades de hospitais, assim como o bombeamento e o tratamento de água fornecida às escolas, segundo advertiu Al-Amarin.
A interrupção foi causada por falta de diesel industrial, que é contrabandeado do Sinai egípcio através de túneis a um preço bastante inferior ao que deveria ser importado legalmente de Israel.
Há um mês o governo do Hamas na faixa não compra diesel de Israel por dificuldades nas negociações e a Autoridade Nacional Palestina garantiu o abastecimento da central com o combustível que chega pelos túneis, informou à Agência Efe Guy Inbar, porta-voz da Administração Civil israelense, o organismo militar que administra a ocupação.
Israel não recebe os pedidos porque o Executivo islâmico não transfere o custo do combustível à ANP, com sede em Ramala, e esta, que atravessa uma grave crise econômica, se recusa a custear a fatura.
O Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas calcula que até a interrupção da provisão ilegal entraram entre 300 mil e 400 mil litros de diesel por dia em Gaza.
Al-Amarin responsabilizou Israel pela situação e por "dar as costas" a Gaza, e pediu ao Egito e seu Parlamento que levem em conta "a responsabilidade" de seu país em relação à região palestina.
Em 2009, a União Europeia (UE) deixou de subsidiar o pagamento do combustível derivado de petróleo para a central elétrica, que fechou temporariamente em várias ocasiões nos últimos anos e foi bombardeada por Israel em 2006, em represália pela captura do soldado Gilad Shalit, libertado em outubro em troca de mais mil presos palestinos.
A usina gera em torno de 35% da eletricidade que Gaza consome, enquanto Israel e Egito vendem os 65% restantes.
Em uma visita ao Egito em dezembro, o chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acertou com o Cairo um aumento do fluxo elétrico oficial. Porém, a promessa ainda não foi cumprida, informou um funcionário da autoridade energética de Gaza à agência Ma'an.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5612313-EI308,00-Unica+usina+eletrica+de+Gaza+fecha+por+falta+de+combustivel.html#tarticle
"Perdemos a principal fonte de eletricidade em Gaza, que sofre de uma grave carência de provisão de energia", informou o diretor de dados energéticos do órgão, Ahmed Abu al-Amarin, em entrevista coletiva concedida em Gaza.
A paralisação irá impedir que sejam atendidas as necessidades de hospitais, assim como o bombeamento e o tratamento de água fornecida às escolas, segundo advertiu Al-Amarin.
A interrupção foi causada por falta de diesel industrial, que é contrabandeado do Sinai egípcio através de túneis a um preço bastante inferior ao que deveria ser importado legalmente de Israel.
Há um mês o governo do Hamas na faixa não compra diesel de Israel por dificuldades nas negociações e a Autoridade Nacional Palestina garantiu o abastecimento da central com o combustível que chega pelos túneis, informou à Agência Efe Guy Inbar, porta-voz da Administração Civil israelense, o organismo militar que administra a ocupação.
Israel não recebe os pedidos porque o Executivo islâmico não transfere o custo do combustível à ANP, com sede em Ramala, e esta, que atravessa uma grave crise econômica, se recusa a custear a fatura.
O Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas calcula que até a interrupção da provisão ilegal entraram entre 300 mil e 400 mil litros de diesel por dia em Gaza.
Al-Amarin responsabilizou Israel pela situação e por "dar as costas" a Gaza, e pediu ao Egito e seu Parlamento que levem em conta "a responsabilidade" de seu país em relação à região palestina.
Em 2009, a União Europeia (UE) deixou de subsidiar o pagamento do combustível derivado de petróleo para a central elétrica, que fechou temporariamente em várias ocasiões nos últimos anos e foi bombardeada por Israel em 2006, em represália pela captura do soldado Gilad Shalit, libertado em outubro em troca de mais mil presos palestinos.
A usina gera em torno de 35% da eletricidade que Gaza consome, enquanto Israel e Egito vendem os 65% restantes.
Em uma visita ao Egito em dezembro, o chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acertou com o Cairo um aumento do fluxo elétrico oficial. Porém, a promessa ainda não foi cumprida, informou um funcionário da autoridade energética de Gaza à agência Ma'an.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5612313-EI308,00-Unica+usina+eletrica+de+Gaza+fecha+por+falta+de+combustivel.html#tarticle
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Ashraf Abu Rahmah foi condenado pelo Tribunal Militar de Israel a seis meses e meio de prisão
Baby Siqueira Abrão
Correspondente no Oriente Médio
O Tribunal Militar da prisão israelense de Ofer condenou no domingo, 15 de janeiro, o ativista de direitos humanos Ashraf Abu Rahmah a seis meses e meio de prisão e ao pagamento de 3 mil shekels (a moeda de Israel). O “crime” de Ashraf: participar das passeatas não violentas contra o muro e as colônias construídos ilegalmente por Israel em terras palestinas.
A reportagem de Brasil de Fato estava presente à manifestação de Bil’in em que Ashraf foi preso e viu sua prisão. Em 21 de outubro de 2011, uma sexta-feira nublada e enevoada de outono, ele pouco se aproximou do muro que separa a área C do vilarejo da colônia judaica de Modi’in Illit. Permaneceu quase o tempo todo numa colina próxima, conversando com um amigo inglês que não via há anos. No final da manifestação – particularmente violenta, com o exército israelense atirando, quase sem parar, balas de metal cobertas de borracha, granadas e bombas de gás que provocavam queimadas –, Ashraf tomou a estradinha que leva ao centro de Bil’in, de volta para casa.
Mas jipes do exército entraram no parque Abu Lemon, onde as manifestações terminam. E prenderam Ashraf. Ativistas palestinos e israelenses, e a reportagem de Brasil de Fato, correram em sua direção. Alguns ainda tentaram evitar o aprisionamento, conversando com os soldados, mas não houve jeito. Ashraf foi empurrado para um dos jipes e levado para a prisão.
Para justificá-la, e para mantê-lo atrás das grades, os soldados alegaram que Ashraf atirara pedras contra eles. Na primeira audiência, fotos, vídeos e testemunhas desmentiram essa versão. Por isso, o tribunal precisou de outra justificativa. Para casos assim, ela é bem conhecida: o acusado estava em zona militar fechada, onde só é permitido o acesso do exército de Israel. Essa é outra solução encontrada pelos sionistas para criminalizar os ativistas de direitos humanos que participam das passeatas não violentas das sextas-feiras, organizadas na maioria das vilas palestinas. Ao declará-las zonas militares fechadas, eles se dão o direito de prender e punir não apenas os ativistas, mas, se quiserem, todos os habitantes dos vilarejos.
Ashraf é irmão de Bassem e Jawaher Abu Rahmah, assassinados por soldados sionistas em abril de 2009 e janeiro de 2011, respectivamente. Bassem foi atingido por um cânister de diâmetro largo, atirado a pouca distância com uma espingarda de alta pressão, e morreu na hora. Jawaher, intoxicada pelos gases expelidos por bombas e granadas, desmaiou e foi levada ao hospital de Ramala em 31 de dezembro de 2010. Morreu um dia depois. Alguns médicos desconfiam de que, pelos efeitos devastadores dos gases no corpo de Jawaher, foi adicionado fósforo branco à composição das bombas.
Apesar do drama familiar, Ashraf é um homem bem-humorado, que gosta de estar com os amigos, de visitá-los. Suas gargalhadas altas costumam ecoar pelo centro da vila, provocando empatia nos moradores. É um ativista corajoso, que conhece os riscos e não foge deles. Sua bravura e sua admiração por Che Guevara fizeram com que recebesse o apelido de “Che Guevara palestino”. Vítima do desemprego causado pela ocupação israelense, ele coloca seu tempo à disposição de todos, ajudando no que for necessário. Nos sete meses em que a reportagem de Brasil de Fato ficou sediada em Bil’in, Ashraf foi presença constante, levando notícias sobre a vila e a resistência, convidando para o falafel vendido na esquina e para cafés em sua casa.
Os soldados o conhecem bem. Sabem que ele é incapaz de cometer atos violentos e de causar mal a quem quer que seja. Sua prisão se deveu a motivos políticos: humilhar os palestinos até que saiam de suas terras, para que elas possam ser anexadas a Israel. Uma lei israelense torna possível, ao governo, a posse de qualquer propriedade palestina da qual o dono tenha se afastado por um determinado período. Mas os palestinos, como se sabe, continuam resistindo. E, como Ashraf sempre fazia quando em liberdade, afirmam que nada os fará desistir.
A Coordenação dos Comitês da Luta Popular Não-Violenta Contra o Muro e as Colônias, com sede em Ramala, Palestina, declarou que a prisão de Ashraf não vai impedir a realização das passeatas das sextas-feiras em toda a Cisjordânia.
Veja o vídeo da manifestação e da prisão de Ashraf: http://youtu.be/ovmEgBpnrrM. Aqui, momentos do ativismo de Ashraf, homenagem prestada pelo amigo Hamde Abu Rahmah e postada no dia seguinte à prisão: http://youtu.be/BokjumcHWPs.
Neste outro vídeo (http://youtu.be/ohPea5e11Qw), você verá o parque Abu Lemon e, atrás do muro construído em Bil’in, a colônia de Modi’in Illit. Também ouvirá Ashraf criticar os organizadores das passeatas, ligados ao Fatah (maior partido da Palestina), os quais, segundo ele, cooptam os moradores de Bil’in, bem como ativistas israelenses e estrangeiros, para servir à propaganda da Autoridade Palestina. O resultado dessa cooptação é a queima de oliveiras e de carvalhos, além de ferimentos, prisão, mortes, intoxicações e incursões militares que espalham terror nas vilas. “Quem perde com isso?”, Ashraf questiona. E responde: “Nós perdemos”.
Correspondente no Oriente Médio
O Tribunal Militar da prisão israelense de Ofer condenou no domingo, 15 de janeiro, o ativista de direitos humanos Ashraf Abu Rahmah a seis meses e meio de prisão e ao pagamento de 3 mil shekels (a moeda de Israel). O “crime” de Ashraf: participar das passeatas não violentas contra o muro e as colônias construídos ilegalmente por Israel em terras palestinas.
A reportagem de Brasil de Fato estava presente à manifestação de Bil’in em que Ashraf foi preso e viu sua prisão. Em 21 de outubro de 2011, uma sexta-feira nublada e enevoada de outono, ele pouco se aproximou do muro que separa a área C do vilarejo da colônia judaica de Modi’in Illit. Permaneceu quase o tempo todo numa colina próxima, conversando com um amigo inglês que não via há anos. No final da manifestação – particularmente violenta, com o exército israelense atirando, quase sem parar, balas de metal cobertas de borracha, granadas e bombas de gás que provocavam queimadas –, Ashraf tomou a estradinha que leva ao centro de Bil’in, de volta para casa.
Mas jipes do exército entraram no parque Abu Lemon, onde as manifestações terminam. E prenderam Ashraf. Ativistas palestinos e israelenses, e a reportagem de Brasil de Fato, correram em sua direção. Alguns ainda tentaram evitar o aprisionamento, conversando com os soldados, mas não houve jeito. Ashraf foi empurrado para um dos jipes e levado para a prisão.
Para justificá-la, e para mantê-lo atrás das grades, os soldados alegaram que Ashraf atirara pedras contra eles. Na primeira audiência, fotos, vídeos e testemunhas desmentiram essa versão. Por isso, o tribunal precisou de outra justificativa. Para casos assim, ela é bem conhecida: o acusado estava em zona militar fechada, onde só é permitido o acesso do exército de Israel. Essa é outra solução encontrada pelos sionistas para criminalizar os ativistas de direitos humanos que participam das passeatas não violentas das sextas-feiras, organizadas na maioria das vilas palestinas. Ao declará-las zonas militares fechadas, eles se dão o direito de prender e punir não apenas os ativistas, mas, se quiserem, todos os habitantes dos vilarejos.
Ashraf é irmão de Bassem e Jawaher Abu Rahmah, assassinados por soldados sionistas em abril de 2009 e janeiro de 2011, respectivamente. Bassem foi atingido por um cânister de diâmetro largo, atirado a pouca distância com uma espingarda de alta pressão, e morreu na hora. Jawaher, intoxicada pelos gases expelidos por bombas e granadas, desmaiou e foi levada ao hospital de Ramala em 31 de dezembro de 2010. Morreu um dia depois. Alguns médicos desconfiam de que, pelos efeitos devastadores dos gases no corpo de Jawaher, foi adicionado fósforo branco à composição das bombas.
Apesar do drama familiar, Ashraf é um homem bem-humorado, que gosta de estar com os amigos, de visitá-los. Suas gargalhadas altas costumam ecoar pelo centro da vila, provocando empatia nos moradores. É um ativista corajoso, que conhece os riscos e não foge deles. Sua bravura e sua admiração por Che Guevara fizeram com que recebesse o apelido de “Che Guevara palestino”. Vítima do desemprego causado pela ocupação israelense, ele coloca seu tempo à disposição de todos, ajudando no que for necessário. Nos sete meses em que a reportagem de Brasil de Fato ficou sediada em Bil’in, Ashraf foi presença constante, levando notícias sobre a vila e a resistência, convidando para o falafel vendido na esquina e para cafés em sua casa.
Os soldados o conhecem bem. Sabem que ele é incapaz de cometer atos violentos e de causar mal a quem quer que seja. Sua prisão se deveu a motivos políticos: humilhar os palestinos até que saiam de suas terras, para que elas possam ser anexadas a Israel. Uma lei israelense torna possível, ao governo, a posse de qualquer propriedade palestina da qual o dono tenha se afastado por um determinado período. Mas os palestinos, como se sabe, continuam resistindo. E, como Ashraf sempre fazia quando em liberdade, afirmam que nada os fará desistir.
A Coordenação dos Comitês da Luta Popular Não-Violenta Contra o Muro e as Colônias, com sede em Ramala, Palestina, declarou que a prisão de Ashraf não vai impedir a realização das passeatas das sextas-feiras em toda a Cisjordânia.
Veja o vídeo da manifestação e da prisão de Ashraf: http://youtu.be/ovmEgBpnrrM. Aqui, momentos do ativismo de Ashraf, homenagem prestada pelo amigo Hamde Abu Rahmah e postada no dia seguinte à prisão: http://youtu.be/BokjumcHWPs.
Neste outro vídeo (http://youtu.be/ohPea5e11Qw), você verá o parque Abu Lemon e, atrás do muro construído em Bil’in, a colônia de Modi’in Illit. Também ouvirá Ashraf criticar os organizadores das passeatas, ligados ao Fatah (maior partido da Palestina), os quais, segundo ele, cooptam os moradores de Bil’in, bem como ativistas israelenses e estrangeiros, para servir à propaganda da Autoridade Palestina. O resultado dessa cooptação é a queima de oliveiras e de carvalhos, além de ferimentos, prisão, mortes, intoxicações e incursões militares que espalham terror nas vilas. “Quem perde com isso?”, Ashraf questiona. E responde: “Nós perdemos”.
sábado, 14 de janeiro de 2012
LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ! LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS!
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
MST BRASIL
LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ,
AMIGOS DO MST E DA VIA CAMPESINA PRESOS PELO
GOVERNO FASCISTA DE ISRAEL
São Paulo-Brasil, 13 de janeiro de 2012.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST vem a público para denunciar a prisão ilegal de Mahmoud Zwahre (liderança dos Comitês Populares-Palestina) e do Dr. Yousef Abdel Haq (intelectual palestino de esquerda, de 70 anos, grande militante da luta contra a ocupação israelense).
Os dois companheiros são amigos do MST e da Via Campesina, e apóiam a luta dos trabalhadores do Brasil por terra e reforma agrária.
O companheiro Yousef esteve contribuindo como expositor no 1º. Encontro de Camponeses, Trabalhadores Rurais e Pescadores da Palestina, organizado pela União dos Comitês de Trabalho Agrícola (UAWC-Palestine), MST (Brasil), Centro de Informação Alternativa (AIC-Palestine), União dos Comitês de Mulheres Palestinas (UPWC-Palestine) e MUNDUBAT, em novembro de 2011. Ele emocionou a todos com suas palavras de solidariedade para com as lutas populares do povo brasileiro e sobre a necessidade de unir os movimentos sociais do Brasil e da Palestina na luta pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
O companheiro Mahmoud nos honrou com sua presença no 1º. Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino, que ocorreu em novembro de 2011 na Escola Nacional Florestan Fernandes, a nossa escola de formação política, em São Paulo – Brasil. Além de falar sobre a importância da resistência popular civil nas diversas vilas e cidades palestinas, ele conheceu as lutas de trabalhadores rurais e urbanos, e nos ajudou a compreender melhor a situação de apartheid imposta por Israel ao povo palestino.
Os dois são companheiros e amigos d@s trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
Nós, do MST, convocamos todas as forças progressistas, populares e de esquerda do Brasil a repudiar este ato ilegal do Estado colonialista israelense. Dos campos e cidades de nosso imenso país enviamos um grande e fraterno abraço de solidariedade aos lutadores Mahmoud e Yousef, com a certeza de que nada nem ninguém pode deter um povo que luta pela sua libertação.
A luta do povo palestino por sua terra, por democracia, justiça, transformações sociais e pelo retorno dos refugiados é um direito inalienável.
A resistência popular palestina é uma luta legítima pela libertação nacional, por soberania e autodeterminação e não pode ser criminalizada.
Pelo fim da ocupação israelense na Palestina!
LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ!
LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS!
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA- MST BRASIL
MST BRASIL
LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ,
AMIGOS DO MST E DA VIA CAMPESINA PRESOS PELO
GOVERNO FASCISTA DE ISRAEL
São Paulo-Brasil, 13 de janeiro de 2012.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST vem a público para denunciar a prisão ilegal de Mahmoud Zwahre (liderança dos Comitês Populares-Palestina) e do Dr. Yousef Abdel Haq (intelectual palestino de esquerda, de 70 anos, grande militante da luta contra a ocupação israelense).
Os dois companheiros são amigos do MST e da Via Campesina, e apóiam a luta dos trabalhadores do Brasil por terra e reforma agrária.
O companheiro Yousef esteve contribuindo como expositor no 1º. Encontro de Camponeses, Trabalhadores Rurais e Pescadores da Palestina, organizado pela União dos Comitês de Trabalho Agrícola (UAWC-Palestine), MST (Brasil), Centro de Informação Alternativa (AIC-Palestine), União dos Comitês de Mulheres Palestinas (UPWC-Palestine) e MUNDUBAT, em novembro de 2011. Ele emocionou a todos com suas palavras de solidariedade para com as lutas populares do povo brasileiro e sobre a necessidade de unir os movimentos sociais do Brasil e da Palestina na luta pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
O companheiro Mahmoud nos honrou com sua presença no 1º. Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino, que ocorreu em novembro de 2011 na Escola Nacional Florestan Fernandes, a nossa escola de formação política, em São Paulo – Brasil. Além de falar sobre a importância da resistência popular civil nas diversas vilas e cidades palestinas, ele conheceu as lutas de trabalhadores rurais e urbanos, e nos ajudou a compreender melhor a situação de apartheid imposta por Israel ao povo palestino.
Os dois são companheiros e amigos d@s trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
Nós, do MST, convocamos todas as forças progressistas, populares e de esquerda do Brasil a repudiar este ato ilegal do Estado colonialista israelense. Dos campos e cidades de nosso imenso país enviamos um grande e fraterno abraço de solidariedade aos lutadores Mahmoud e Yousef, com a certeza de que nada nem ninguém pode deter um povo que luta pela sua libertação.
A luta do povo palestino por sua terra, por democracia, justiça, transformações sociais e pelo retorno dos refugiados é um direito inalienável.
A resistência popular palestina é uma luta legítima pela libertação nacional, por soberania e autodeterminação e não pode ser criminalizada.
Pelo fim da ocupação israelense na Palestina!
LIBERDADE PARA MAHMOUD ZWAHRE E YOUSEF ABDEL HAQ!
LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS!
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA- MST BRASIL
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